5 dicas para a gestão de um negócio inovador

Empreender é o sonho de 6 em cada 10 brasileiros, segundo pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizada com o apoio do Sebrae e divulgada em 2023. No primeiro semestre deste ano, o Brasil registrou a abertura de cerca de 1,9 milhão de pequenos empreendimentos, segundo dados da Receita Federal. Assim, muitos aspirantes a empreendedores decidem enfrentar o desafio de criar o próprio negócio. Porém, a gestão é o ponto crucial que determinará a sustentabilidade da empresa e sua prosperidade no mercado.

Inovar é o caminho almejado por toda marca que deseja se destacar e ser líder em seu mercado de atuação. No entanto, muitos empreendedores, principalmente os que estão começando, têm dificuldade de iniciar este processo justamente por não saberem por onde começar, o que fazer e não contarem com uma rede de suporte.

Para auxiliar os empreendedores na gestão do novo negócio, a especialista da Fundação CERTI e consultora do Programa Centelha, Fernanda Konradt, lista algumas dicas:

1- Inovação deve estar no DNA do negócio

Inove nos produtos e/ou serviços que a sua empresa irá disponibilizar, bem como procure melhorar os processos e métodos de gestão, pois isso garantirá a evolução do negócio. Os insights para essas mudanças devem ser adquiridos principalmente por meio de muita conversa com potenciais clientes, e também por meio de pesquisas, tendências de mercado, feedbacks de funcionários, fornecedores e stakeholders, além de observar empresas concorrentes. A inovação precisa ser o centro do negócio e ter uma constância para que a empresa possa prosperar.

2- Estabeleça um bom Product Market Fit

O primeiro passo é contar com um bom product market fit que, em português, significa “adequação do produto no mercado”. Logo, ter um bom PMF significa estar inserido em um mercado forte, oferecendo produtos e ou serviços que satisfaçam as necessidades desse nicho. Todo negócio precisa ter muito bem estabelecido quem é a persona e quais as dores que o produto e/ou serviço visa sanar.

3- Estimule a cultura da inovação e celebre os resultados

Invista em treinamentos, workshops e demais atividades que possam estimular e propiciar um ambiente inovador na startup. Inclusive, uma das técnicas que podem ser utilizadas para o estímulo à criatividade é a inversão de suposições, que sugere examinar e reformular pontos de vista tradicionais para promover o pensamento inovador. Além disso, é muito importante reconhecer e valorizar as conquistas.

4- Fomente a cooperação interna e externa

Encoraje a sinergia entre os diversos departamentos da organização, promovendo o compartilhamento de conhecimentos e vivências. Paralelamente, estabeleça parcerias estratégicas com outras empresas, universidades e instituições de pesquisa, buscando colaborações que possam agregar ideias e conhecimentos complementares.

5- Erros são oportunidades para impulsionar a inovação

É crucial reconhecer que os erros cometidos representam valiosas fontes de aprendizado. Portanto, inicie o processo de reinterpretação dos erros, passando a enxergá-los como chances de obter novos insights e oportunidades. Afinal, as maiores oportunidades de inovação muitas vezes estão intrinsecamente ligadas a falhas. Por meio delas, é possível identificar o que deve ser evitado em futuras iniciativas, transformando as experiências negativas em oportunidades de aprimoramento contínuo.

A jornada empreendedora nem sempre é fácil, mas quanto mais estruturado o seu empreendimento for, mais chances terá de se firmar no mercado. Com dedicação, aprendizado constante e uma abordagem estratégica, é possível alcançar o sucesso.

 

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Fintech as a service: modelo de negócio ajuda a democratizar acesso a serviços financeiros

Uma das principais vantagens da contratação é não precisar desenvolver um sistema próprio, agilizando o lançamento de soluções digitais

O mercado de fintechs segue em alta: no primeiro semestre de 2022, as startups financeiras receberam 46,3% do valor total investido no ecossistema de inovação brasileiro, segundo o Fintech Report 2022, divulgado pelo Distrito. Dentro do setor, um modelo de negócio tem se destacado: empresas que oferecem tecnologia Fintech as a Service (FaaS), com produtos e serviços customizáveis.

Um dos benefícios gerados pelo modelo é a facilitação do acesso a produtos e serviços financeiros ainda restritos. Léo Jianoti, sócio da venture capital especializada em fintechs Honey Island Capital, avalia que essa é uma área que deve crescer nos próximos meses. “Tivemos um boom das fintechs nos últimos anos e, agora, esse mercado está se aprimorando, desenvolvendo novos  serviços e reinventando as formas de oferecer serviços tradicionais para os mais diferentes públicos”, explica.

Esse é o caso da Saks, savetech com mais de 15 mil clientes em todo o Brasil. Focada no mercado de previdência privada, a startup quer massificar o conceito de long term savings, que são investimentos de longo prazo, e democratizar o acesso à previdência privada. O CEO da empresa, Luiz Bacellar, explica que, no Brasil, o conceito de previdência privada é oferecido principalmente por meio de seguradoras e bancos e o modelo de fintech as a service pode ajudar a distribuir melhor esse produto.

“Atualmente, os bancos concentram 92% desse mercado e oferecem um modelo específico de previdência privada. Porém, em um modelo de fintech as a service é possível oferecer um produto que permite destinar uma parte dos recursos para previdência independente de onde a pessoa guarda dinheiro, seja em benefícios da empresa em que ela trabalha, seja em uma plataforma de cashback ou em um banco digital, por exemplo, é o que estamos chamando de saving as a service”, conta Luiz.

Mais agilidade para o lançamento de soluções digitais

O modelo também foi o escolhido pela Trinus, a primeira landtech do Brasil, para unir soluções para o mercado financeiro (fintech), imobiliário (proptech) e legal (lawtech). A empresa tem como principais clientes investidores, empreendedores imobiliários regionais, Sociedade de Propósito Específico (SPEs), corretores e compradores finais de imóvel. Segundo Diego Siqueira, sócio-fundador da companhia, faltava algo que unisse todos eles. “O nosso sonho sempre foi ter um banco digital para interligar todo esse ecossistema. Entendemos que a licença de Sociedade de Crédito Direto (SCD) seria o instrumento ideal, porque com ela nós conseguiríamos criar a conta digital e ao mesmo tempo emitir crédito”, conta.

Uma das primeiras barreiras que Diego encontrou foram os valores de investimento. “A gente rodou muito esse mercado, conversamos com todos e tivemos um desafio de entrada que foi o custo. Os mais tradicionais são milhões de reais e naquele momento não tínhamos toda essa disponibilidade de capital”, explica. Esse foi um dos fatores decisivos na escolha pela tecnologia da CashWay, techfin com soluções end-to-end focadas em atender demandas de Instituições Financeiras e de Pagamentos. A facilidade na aquisição da tecnologia está alinhada com o propósito da empresa. Segundo o CEO Felipe Santiago, a missão da techfin é democratizar os serviços financeiros. “Queremos dar voz a essas empresas para aumentar a inclusão e a competitividade, diminuir as tarifas e melhorar todo o ecossistema”.

Tecnologia acessível

A CashWay nasceu da fusão entre a Leosoft e a Biti, com mais de 20 anos de serviços consolidados e se transformou em uma startup, buscando escalabilidade tanto para o negócio, quanto para os clientes atendidos. Hoje, a empresa oferece uma plataforma completa de gerenciamento bancário, com módulos focados na gestão interna da instituição, como contabilidade, financeiro e rotinas operacionais. A tecnologia também conta com serviços para os canais de comunicação com o cliente, com aplicativo mobile e internet banking com diversas funcionalidades.

Além das soluções de Banking White Label, Core Banking e Open Banking, uma das principais vantagens da contratação é não precisar desenvolver um sistema próprio, agilizando o lançamento de soluções digitais em relação às instituições financeiras tradicionais. “A implementação do sistema pode ser feita em poucos dias e uma das principais vantagens está no modelo de contratação por meio de franquia de serviços: solução para que as empresas tenham à disposição todos os módulos de um sistema, sem a necessidade de grandes investimentos”, explica Felipe Santiago.

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Foto: Freepik

De olho no Centelha 1 e nos ODS – Edição ” Água Potável e Saneamento”

Tornar as cidades mais sustentáveis e justas é essencial para a sobrevivência do planeta Terra e de todas as formas de vida que nele existem. Vivemos em um tempo em que o alto ritmo de produção e de consumo vêm desequilibrando os ecossistemas, trazendo prejuízos em larga escala. Nesse sentido, a Organização das Nações Unidas (ONU) vem se articulando para conscientizar a população mundial em torno dos atuais problemas globais de insustentabilidade, almejando implementar ações que possam mitigar tais problemas.

Foi nesse contexto que foram criados os “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, ou “ODS”, que fazem parte da chamada “Agenda 2030” – um acordo global assinado ao longo da Cúpula das Nações Unidas, por 193 países membros, no ano de 2015. A Agenda é composta por 17 objetivos ousados e interligados, que se desdobram em 169 metas e focam no enfrentamento dos grandes desafios mundiais de desenvolvimento, a fim de promover o crescimento global sustentável até 2030.

 

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável abrangem esferas diversas, desde socioeconômicas a ambientais, e foram construídos de maneira a serem interdependentes. Assim, o avanço em um dos Objetivos pode vir a refletir na evolução de outro Objetivo paralelo. Além disso, a fim de tornar a implementação dos ODS mais palpável, cada um deles foi traduzido em metas mais específicas, indicando pontos principais de ação. A seguir, conheça cada um deles:

ODS 1 – Erradicação da pobreza: acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares;

ODS 2 – Fome zero e agricultura sustentável: acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável;

ODS 3 – Saúde e bem-estar: assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades;

ODS 4 – Educação de qualidade: assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos;

ODS 5 – Igualdade de gênero: alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas;

ODS 6 – Água potável e saneamento: garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento para todos;

ODS 7 – Energia limpa e acessível: garantir acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável para todos;

ODS 8 – Trabalho decente e crescimento econômico: promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todos;

ODS 9 – Indústria, inovação e infraestrutura: construir infraestrutura resiliente, promover a industrialização inclusiva e sustentável, e fomentar a inovação;

ODS 10 – Redução das desigualdades: reduzir as desigualdades dentro dos países e entre eles;

ODS 11 – Cidades e comunidades sustentáveis: tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis;

ODS 12 – Consumo e produção responsáveis: assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis;

ODS 13 – Ação contra a mudança global do clima: tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos;

ODS 14 – Vida na água: conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável;

ODS 15 – Vida terrestre: proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da Terra e deter a perda da biodiversidade;

ODS 16 – Paz, justiça e instituições eficazes: promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis;

ODS 17 – Parcerias e meios de implementação: fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.

No site das Nações Unidas, você pode ler mais sobre cada ODS. Acesse: https://brasil.un.org/pt-br.

 

De olho no Centelha 1 e nos ODS

Muitas das empresas contratadas na primeira edição do Programa Centelha podem ser relacionadas a um ou mais ODS, uma vez que suas atuações, por meio de seus produtos ou serviços, podem contribuir para com o atingimento destes Objetivos. Abaixo, são exemplificadas algumas empresas que possuem relação com o ODS 6, “Água Potável e Saneamento”. São elas: 

 

  • Sis Amb – Sistemas de Saneamento Ambiental (AP):

A Sis Amb fornece instalações sanitárias em áreas rurais e urbanas, e seus produtos/serviços são instalados e mantidos por meio de tecnologias sustentáveis ​​e de baixo custo. O principal produto produzido pela empresa se trata da Fossa Séptica Biodigestora (FSB) para tratar esgoto sanitário, que utiliza a biodigestão anaeróbia (sem oxigênio) para decompor as fezes e eliminar patógenos e odores. O material orgânico proveniente do sanitário é digerido, evitando a contaminação de águas superficiais, subterrâneas e do solo, bem como a proliferação de doenças transmitidas por meio de vias hídricas. Ainda, o esgoto tratado pode ser utilizado como biofertilizante, pois apresenta nutrientes essenciais para vegetações. Além de aprovada na primeira edição do Programa Centelha no Amapá, a  tecnologia criada pela Sis Amb foi selecionada entre as 13 melhores tecnologias sociais de todas as unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA).

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  • Aqualuffa (SE):

A startup sergipana Aqualuffa atua na descontaminação de águas e efluentes que tenham entrado em contato com óleo, oferecendo ao mercado um produto que reúne duas funcionalidades: a degradação dos contaminantes oleosos por meio da reação de fotocatálise, e a descontaminação da água por absorção e adsorção do óleo. Além disso, a empresa realiza análises físico-químicas necessárias para determinar o nível de poluição em afluentes, propondo inclusive estratégias de solução. 

Site /  Instagram

 

  • Gayatri Ambiental (SC):

A Gayatri Ambiental emprega práticas inovadoras para proteger o meio ambiente, desenvolvendo a Tecnologia RASC para tratamento de efluente, a partir da incorporação de características existentes dos processos anaeróbios, em conjunto com características de processos aeróbios híbridos. Trata-se de um sistema com eficiência na remoção de matéria orgânica, que pretende substituir as fossas sépticas e filtro anaeróbios. Seus benefícios são maior eficiência, tamanho mais compacto, redução de resíduos e reutilização da água. Além dessa tecnologia que está em patente, a empresa atua com licenciamento ambiental, soluções de manejo de resíduos sólidos, tratamento de água, entre outros.

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  • Galax.ia (SC):

A startup Galax.ia, de Santa Catarina, atua na disponibilização de hardware e software modulares de custo acessível, bem como na análise de dados por meio de algoritmos de Inteligência Artificial e Machine Learning para aplicações de melhorias em saneamento. A empresa possui três produtos principais: o Órion, uma linha de dispositivos de telemetria que coleta dados de pressão, vazão e ruído da rede; a Hydra, dispositivo de atuação e controle de Válvulas Redutoras de Pressão (VRPs) e Boosters; e o Volans, algoritmos de uso do Big Data e Analytics para predição de problemas na rede de saneamento e de consumos/comportamentos. Além de ter sido aprovada no Programa Centelha 1 Santa Catarina, a Galax.ia também ficou em primeiro lugar no Hackathon da Companhia Águas de Joinville, tendo sido selecionada para participar do programa e ser acelerada pela BRK, empresa referência no âmbito de saneamento básico. 

Site

 

Fontes: HABITABILITY

UNEP

GOV

 

De olho no Centelha 1 e nos ODS – Edição “Igualdade de Gênero”

Tornar as cidades mais sustentáveis e justas é essencial para a sobrevivência do planeta Terra e de todas as formas de vida que nele existem. Vivemos em um tempo em que o alto ritmo de produção e de consumo vêm desequilibrando os ecossistemas, trazendo prejuízos em larga escala. Nesse sentido, a Organização das Nações Unidas (ONU) vem se articulando para conscientizar a população mundial em torno dos atuais problemas globais de insustentabilidade, almejando implementar ações que possam mitigar tais problemas.

Foi nesse contexto que foram criados os “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, ou “ODS”, que fazem parte da chamada “Agenda 2030” – um acordo global assinado ao longo da Cúpula das Nações Unidas, por 193 países membros, no ano de 2015. A Agenda é composta por 17 objetivos ousados e interligados, que se desdobram em 169 metas e focam no enfrentamento dos grandes desafios mundiais de desenvolvimento, a fim de promover o crescimento global sustentável até 2030.

 

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável abrangem esferas diversas, desde socioeconômicas a ambientais, e foram construídos de maneira a serem interdependentes. Assim, o avanço em um dos Objetivos pode vir a refletir na evolução de outro Objetivo paralelo. Além disso, a fim de tornar a implementação dos ODS mais palpável, cada um deles foi traduzido em metas mais específicas, indicando pontos principais de ação. A seguir, conheça cada um deles:

ODS 1 – Erradicação da pobreza: acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares;

ODS 2 – Fome zero e agricultura sustentável: acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável;

ODS 3 – Saúde e bem-estar: assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades;

ODS 4 – Educação de qualidade: assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos;

ODS 5 – Igualdade de gênero: alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas;

ODS 6 – Água potável e saneamento: garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento para todos;

ODS 7 – Energia limpa e acessível: garantir acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável para todos;

ODS 8 – Trabalho decente e crescimento econômico: promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todos;

ODS 9 – Indústria, inovação e infraestrutura: construir infraestrutura resiliente, promover a industrialização inclusiva e sustentável, e fomentar a inovação;

ODS 10 – Redução das desigualdades: reduzir as desigualdades dentro dos países e entre eles;

ODS 11 – Cidades e comunidades sustentáveis: tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis;

ODS 12 – Consumo e produção responsáveis: assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis;

ODS 13 – Ação contra a mudança global do clima: tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos;

ODS 14 – Vida na água: conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável;

ODS 15 – Vida terrestre: proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da Terra e deter a perda da biodiversidade;

ODS 16 – Paz, justiça e instituições eficazes: promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis;

ODS 17 – Parcerias e meios de implementação: fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.

No site das Nações Unidas, você pode ler mais sobre cada ODS. Acesse: https://brasil.un.org/pt-br.

 

De olho no Centelha 1 e nos ODS

Muitas das empresas contratadas na primeira edição do Programa Centelha podem ser relacionadas a um ou mais ODS, uma vez que suas atuações, por meio de seus produtos ou serviços, podem contribuir para com o atingimento destes Objetivos. Abaixo, são apresentadas algumas empresas que possuem relação com o ODS 5, “Igualdade de Gênero”, seja por serem voltadas ao público feminino, ou por serem geridas por mulheres. São elas: 

 

 

  • Instituto Rimel (MT): 

O Instituto Rimel é uma startup mato-grossense focada no empreendedorismo feminino, que capacita, fomenta e conecta mulheres de todas as partes no Ecossistema Empreendedor Feminino. Em sistema de networking (compartilhamento de informações ou serviços entre pessoas, empresas ou grupos), a empresa leva práticas sustentáveis de empreendedorismo para este público, utilizando-se de ferramentas e projetos inovadores e interativos nos processos, serviços e produtos ofertados. Atualmente, as interessadas pela Rede Rimel podem optar entre webinars, consultorias, mentorias, palestras motivacionais, imersões, entre outras soluções. 

Site / Instagram

 

 

  • Power Empreendedorismo (PE):

A Power Empreendedorismo é um hub de soluções inovadoras, que se propõe a alavancar negócios femininos autorais e criativos. Conectada com a ONU Mulheres, organização das Nações Unidas, a startup dá foco ao desenvolvimento e fortalecimento do empoderamento e da liderança feminina. A startup promove a “Escola de Negócios Online”, buscando fornecer acolhimento às mulheres que desejam empreender ou que já são empreendedoras, de modo que consigam  alavancar seus negócios por meio: da modelação do posicionamento da empresa na mídia; da estruturação dos pilares financeiros; e da conexão com especialistas de várias áreas de negócios, para que se tornem mais fortes em suas áreas de atuação. Além de aprovada na primeira edição do Programa Centelha, a Power também foi selecionada para ser acelerada pela Fullness Aceleradora.

Site

 

 

  • Maho Simuladores (CE):

A startup Maho Simuladores Médicos foi idealizada por duas médicas cearenses que buscavam soluções tecnológicas para o aprendizado na medicina. A startup, portanto, atua no desenvolvimento de hardware e software, a fim de promover a educação dentro da área da Saúde. Os seus principais produtos consistem em simuladores de ensino em procedimentos médicos, englobando desde o treinamento de habilidades terapêuticas até procedimentos cirúrgicos. Além disso, a startup possui comprometimento ambiental e social por apresentar material reciclável e de baixo custo. Além de aprovada no Centelha 1, a startup foi selecionada para passar por uma pré-incubação na Universidade de Fortaleza, dentro do Espaço de Desenvolvimento de Empresas de Tecnologia (Edetec).

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  • Manart Galeria de Arte (AM):

Idealizada por uma mulher apaixonada por arte, a Manart Galeria é uma galeria virtual de Artes Visuais com e-commerce integrado. A empresa oferece aos artistas uma assinatura contendo serviços de divulgação pessoal, curadoria, design e, ainda, comercialização de produtos inspirados em suas obras. Assim, a proposta da Manart é unir arte e design, desenvolvendo a Economia Criativa voltada a Artes Visuais, dentro do contexto da cidade de Manaus. Além da aprovação na 1° edição do Programa Centelha, a startup foi beneficiada com o Prêmio Feliciano Lana – edital cultural do Amazonas – na categoria de Economia Criativa, em 2020.

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  • Morada (PB):

A Morada é uma startup paraibana que promove o desenvolvimento de produtos de moda e acessórios têxteis, contemplando trabalhos manuais e beneficiamentos têxteis sustentáveis em sua cadeia produtiva. A startup faz uso do design contemporâneo e do bordado Labirinto, preservado pelas mulheres do agreste semiárido, além de tecidos orgânicos e de tingimento natural com uso de plantas da caatinga. Os principais produtos ofertados são peças versáteis feitas a mão que, por meio de seu processo produtivo, contribuem para a sustentabilidade socioeconômica e ambiental. 

Site / Instagram

 

 

Fontes: HABITABILITY

               UNEP

               GOV

De olho no Centelha 1 e nos ODS – Edição “Educação de Qualidade”

Tornar as cidades mais sustentáveis e justas é essencial para a sobrevivência do planeta Terra e de todas as formas de vida que nele existem. Vivemos em um tempo em que o alto ritmo de produção e de consumo vêm desequilibrando os ecossistemas, trazendo prejuízos em larga escala. Nesse sentido, a Organização das Nações Unidas (ONU) vem se articulando para conscientizar a população mundial em torno dos atuais problemas globais de insustentabilidade, almejando implementar ações que possam mitigar tais problemas.

Foi nesse contexto que foram criados os “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, ou “ODS”, que fazem parte da chamada “Agenda 2030” – um acordo global assinado ao longo da Cúpula das Nações Unidas, por 193 países membros, no ano de 2015. A Agenda é composta por 17 objetivos ousados e interligados, que se desdobram em 169 metas e focam no enfrentamento dos grandes desafios mundiais de desenvolvimento, a fim de promover o crescimento global sustentável até 2030.

 

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável abrangem esferas diversas, desde socioeconômicas a ambientais, e foram construídos de maneira a serem interdependentes. Assim, o avanço em um dos Objetivos pode vir a refletir na evolução de outro Objetivo paralelo. Além disso, a fim de tornar a implementação dos ODS mais palpável, cada um deles foi traduzido em metas mais específicas, indicando pontos principais de ação. A seguir, conheça cada um deles:

ODS 1 – Erradicação da pobreza: acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares;

ODS 2 – Fome zero e agricultura sustentável: acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável;

ODS 3 – Saúde e bem-estar: assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades;

ODS 4 – Educação de qualidade: assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos;

ODS 5 – Igualdade de gênero: alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas;

ODS 6 – Água potável e saneamento: garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento para todos;

ODS 7 – Energia limpa e acessível: garantir acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável para todos;

ODS 8 – Trabalho decente e crescimento econômico: promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todos;

ODS 9 – Indústria, inovação e infraestrutura: construir infraestrutura resiliente, promover a industrialização inclusiva e sustentável, e fomentar a inovação;

ODS 10 – Redução das desigualdades: reduzir as desigualdades dentro dos países e entre eles;

ODS 11 – Cidades e comunidades sustentáveis: tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis;

ODS 12 – Consumo e produção responsáveis: assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis;

ODS 13 – Ação contra a mudança global do clima: tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos;

ODS 14 – Vida na água: conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável;

ODS 15 – Vida terrestre: proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da Terra e deter a perda da biodiversidade;

ODS 16 – Paz, justiça e instituições eficazes: promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis;

ODS 17 – Parcerias e meios de implementação: fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.

No site das Nações Unidas, você pode ler mais sobre cada ODS. Acesse: https://brasil.un.org/pt-br.

 

De olho no Centelha 1 e nos ODS

Muitas das empresas contratadas na primeira edição do Programa Centelha podem ser relacionadas a um ou mais ODS, uma vez que suas atuações, por meio de seus produtos ou serviços, podem contribuir para com o atingimento destes Objetivos. Abaixo, são exemplificadas algumas empresas que possuem relação com o ODS 4, “Educação de Qualidade”. São elas: 

 

 

  • Hattori Tech (AM): 

A Hattori Tech nasceu do desejo de alguns professores em inovar no setor da educação. Em pouco tempo, a startup ultrapassou o âmbito unicamente educacional e, hoje, presta serviços, assessorias e consultorias nas áreas de educação física, educação especial inclusiva, comunicação e marketing, robótica, realidade virtual ou aumentada, entre outras áreas. Assim, torna-se possível contribuir de maneira transdisciplinar, tecnológica e inovadora para a promoção e desenvolvimento integral do ensino-aprendizagem. Em sua trajetória, a empresa já prestou serviços para a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA), Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e agências da ONU. 

Como encontrar: site / Instagram

 

 

  • EducaMeeple (ES): 

A empresa EducaMeeple – que surgiu da tese de mestrado de um professor de Física, no estado do Espírito Santo – oferta jogos educacionais em formato analógico acrescidos de recursos tecnológicos para uso dentro e fora das salas de aula. Seu objetivo principal é levar conteúdos importantes de uma forma divertida aos alunos, fugindo do ensino tradicional, com foco em livros e fórmulas.

Como encontrar: site / Instagram

 

 

  • Ybyram (PR):

A startup paranaense Ybyram busca ensinar conceitos de sustentabilidade por meio de jogos educativos, baseando seu produto na Agenda 2030 da ONU. A empresa almeja, através da gamificação, levar ao público infantil situações do mundo real para promover o processo de aprendizagem de uma forma interdisciplinar, inovadora e divertida. 

Como encontrar:  site / Instagram

 

 

  • GameMind (RN):

A Game Mind possui a missão de formar profissionais pensantes e preparados para o futuro. Assim, a empresa procura desafiar e estimular a criatividade das pessoas a partir de jogos digitais, bem como promover a formação de professores para inserção do novo método de ensino proposto. A Game Mind propõe que as competências e habilidades da nova Base Nacional Comum Curricular – documento governamental que define o conjunto de aprendizados essenciais a serem repassados aos alunos nas escolas – sejam integradas por meio de um ambiente lúdico e inovador.

Como encontrar:   site / Instagram

 

 

  • Klumie (ES):

A startup capixaba Klumie é voltada à qualificação e ao recrutamento de pessoas com deficiência para inserção destas no mercado de trabalho. Entre as soluções desenvolvidas, estão: ambientes virtuais de aprendizagem bilíngue; trilhas tecnológicas; recursos didáticos físicos e virtuais constituídos por jogos físicos e digitais; vídeos interativos; simulações que utilizam as tecnologias de Realidade Aumentada e Realidade Virtual; tecnologia assistiva integrada à plataforma; recursos didáticos; e interface de apoio ao professor, composta por situações de aprendizagem, modelagens, e um aplicativo voltado para a tradução dos sinais. Além de aprovada no Centelha 1, a empresa também passou por programas de aceleração e por incubadoras. 

Como encontrar: site / Instagram

 

 

 

Fontes:

HABITABILITY

UNEP

GOV

De olho no Centelha 1 e nos ODS – Edição “Saúde e Bem Estar”

Tornar as cidades mais sustentáveis e justas é essencial para a sobrevivência do planeta Terra e de todas as formas de vida que nele existem. Vivemos em um tempo em que o alto ritmo de produção e de consumo vêm desequilibrando os ecossistemas, trazendo prejuízos em larga escala. Nesse sentido, a Organização das Nações Unidas (ONU) vem se articulando para conscientizar a população mundial em torno dos atuais problemas globais de insustentabilidade, almejando implementar ações que possam mitigar tais problemas.

Foi nesse contexto que foram criados os “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, ou “ODS”, que fazem parte da chamada “Agenda 2030” – um acordo global assinado ao longo da Cúpula das Nações Unidas, por 193 países membros, no ano de 2015. A Agenda é composta por 17 objetivos ousados e interligados, que se desdobram em 169 metas e focam no enfrentamento dos grandes desafios mundiais de desenvolvimento, a fim de promover o crescimento global sustentável até 2030.

 

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável abrangem esferas diversas, desde socioeconômicas a ambientais, e foram construídos de maneira a serem interdependentes. Assim, o avanço em um dos Objetivos pode vir a refletir na evolução de outro Objetivo paralelo. Além disso, a fim de tornar a implementação dos ODS mais palpável, cada um deles foi traduzido em metas mais específicas, indicando pontos principais de ação. A seguir, conheça cada um deles:

ODS 1 – Erradicação da pobreza: acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares;

ODS 2 – Fome zero e agricultura sustentável: acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável;

ODS 3 – Saúde e bem-estar: assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades;

ODS 4 – Educação de qualidade: assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos;

ODS 5 – Igualdade de gênero: alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas;

ODS 6 – Água potável e saneamento: garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento para todos;

ODS 7 – Energia limpa e acessível: garantir acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável para todos;

ODS 8 – Trabalho decente e crescimento econômico: promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todos;

ODS 9 – Indústria, inovação e infraestrutura: construir infraestrutura resiliente, promover a industrialização inclusiva e sustentável, e fomentar a inovação;

ODS 10 – Redução das desigualdades: reduzir as desigualdades dentro dos países e entre eles;

ODS 11 – Cidades e comunidades sustentáveis: tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis;

ODS 12 – Consumo e produção responsáveis: assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis;

ODS 13 – Ação contra a mudança global do clima: tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos;

ODS 14 – Vida na água: conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável;

ODS 15 – Vida terrestre: proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da Terra e deter a perda da biodiversidade;

ODS 16 – Paz, justiça e instituições eficazes: promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis;

ODS 17 – Parcerias e meios de implementação: fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.

No site das Nações Unidas você pode ler mais sobre cada ODS. Acesse: https://brasil.un.org/pt-br.

 

De olho no Centelha 1 e nos ODS

Muitas das empresas contratadas na primeira edição do Programa Centelha podem ser relacionadas a um ou mais ODS, uma vez que suas atuações, por meio de seus produtos ou serviços, podem contribuir para com o atingimento destes Objetivos. Abaixo, são exemplificadas algumas empresas que possuem relação com o ODS 3, “Saúde e Bem Estar”. São elas: 

 

  • ZeroTime (Alagoas): A empresa alagoana “Zero Time” é uma plataforma de auxílio a profissionais de saúde e pacientes no processo de agendamento de consultas e exames. Seu objetivo é tornar os agendamentos mais eficientes, práticos e ágeis, com redução de custos e otimização do tempo. A plataforma é a única que permite ao paciente saber, na véspera e direto no seu celular, a sua posição na fila de espera de consultas e exames médicos.

Como encontrar: site / Instagram

 

  • IOHCARE – Conectando Vidas (Paraná): A startup “IOHCARE”, de Engenheiro Beltrão no Paraná, promove soluções em equipamentos de Home Care e Telemonitoramento. Entre os produtos da empresa, destaca-se o Colete IOHCARE, que por meio de conexões Wi-Fi e Bluetooth, transmite os dados coletados do paciente para um servidor. A Plataforma IOHCARE, por sua vez, promove um telemonitoramento no qual a equipe médica pode acompanhar em tempo real o estado clínico dos pacientes, por meio de seus sinais vitais.

Como encontrar: site / Instagram

 

  • Lilás Fitocosméticos (Bahia): A “Lilás Fitocosméticos” é uma empresa baiana especializada no desenvolvimento e na comercialização de cosméticos apoiados em bioativos de plantas medicinais, com exclusão de componentes alérgenos em suas fórmulas. A empresa também é voltada ao oferecimento de produtos sustentáveis, como produtos sólidos e embalagens recicláveis, além de introduzir em seus produtos conceitos como psico-aromaterapia, onde a ação aromática (bioativos voláteis) repercute nos estados emocionais e na saúde dos usuários.

Como encontrar: site / Instagram

 

  • Halteres – Sua Ficha de Treino (Espírito Santo): O aplicativo de treino “Halteres” vem da cidade de Vitória, no Espírito Santo, e reúne em sua plataforma alunos e personal trainers, facilitando o compartilhamento de treinos e exercícios. O Halteres é uma solução que usa um modelo software como serviço (SaaS) para a prescrição e compartilhamento de treinos de musculação, por meio de aplicativos para celulares. A sua utilização otimiza o trabalho dos profissionais de academia, além de trazer benefícios para os alunos.

Como encontrar: site / Instagram

 

  • Oncolytic Medicamentos Anticâncer (Mato Grosso do Sul): A startup sul matogrossense é voltada ao desenvolvimento de uma nova geração de medicamentos anticâncer. A empresa de pesquisa básica enfoca o desenvolvimento de peptídeos anticâncer, capazes de estimular a morte celular imunogênica em células cancerígenas. Os medicamentos desenvolvidos pela Oncolytic buscam romper a barreira das atuais formas de tratamento invasivas e de baixa seletividade, tendo como principal objetivo a resposta anticâncer definitiva para os pacientes. 

Como encontrar: Instagram / Linkedin

 

 

 

Fontes:

HABITABILITY

UNEP

GOV

De olho no Centelha 1 e nos ODS – Edição “Fome Zero e Agricultura Sustentável”

Tornar as cidades mais sustentáveis e justas é essencial para a sobrevivência do planeta Terra e de todas as formas de vida que nele existem. Vivemos em um tempo em que o alto ritmo de produção e de consumo vêm desequilibrando os ecossistemas, trazendo prejuízos em larga escala. Nesse sentido, a Organização das Nações Unidas (ONU) vem se articulando para conscientizar a população mundial em torno dos atuais problemas globais de insustentabilidade, almejando implementar ações que possam mitigar tais problemas.

Foi nesse contexto que foram criados os “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, ou “ODS”, que fazem parte da chamada “Agenda 2030” – um acordo global assinado ao longo da Cúpula das Nações Unidas, por 193 países membros, no ano de 2015. A Agenda é composta por 17 objetivos ousados e interligados, que se desdobram em 169 metas e focam no enfrentamento dos grandes desafios mundiais de desenvolvimento, a fim de promover o crescimento global sustentável até 2030.

 

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável abrangem esferas diversas, desde socioeconômicas a ambientais, e foram construídos de maneira a serem interdependentes. Assim, o avanço em um dos Objetivos pode vir a refletir na evolução de outro Objetivo paralelo. Além disso, a fim de tornar a implementação dos ODS mais palpável, cada um deles foi traduzido em metas mais específicas, indicando pontos principais de ação. A seguir, conheça cada um deles:

ODS 1 – Erradicação da pobreza: acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares;

ODS 2 – Fome zero e agricultura sustentável: acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável;

ODS 3 – Saúde e bem-estar: assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades;

ODS 4 – Educação de qualidade: assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos;

ODS 5 – Igualdade de gênero: alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas;

ODS 6 – Água potável e saneamento: garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento para todos;

ODS 7 – Energia limpa e acessível: garantir acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável para todos;

ODS 8 – Trabalho decente e crescimento econômico: promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todos;

ODS 9 – Indústria, inovação e infraestrutura: construir infraestrutura resiliente, promover a industrialização inclusiva e sustentável, e fomentar a inovação;

ODS 10 – Redução das desigualdades: reduzir as desigualdades dentro dos países e entre eles;

ODS 11 – Cidades e comunidades sustentáveis: tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis;

ODS 12 – Consumo e produção responsáveis: assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis;

ODS 13 – Ação contra a mudança global do clima: tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos;

ODS 14 – Vida na água: conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável;

ODS 15 – Vida terrestre: proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da Terra e deter a perda da biodiversidade;

ODS 16 – Paz, justiça e instituições eficazes: promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis;

ODS 17 – Parcerias e meios de implementação: fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.

No site das Nações Unidas você pode ler mais sobre cada ODS. Acesse: https://brasil.un.org/pt-br.

 

De olho no Centelha 1 e nos ODS

Muitas das empresas contratadas na primeira edição do Programa Centelha podem ser relacionadas a um ou mais ODS, uma vez que suas atuações, por meio de seus produtos ou serviços, podem contribuir para com o atingimento destes Objetivos. Abaixo, são exemplificadas algumas empresas que possuem relação com o ODS 2, “Fome zero e agricultura sustentável”. São elas: 

 

  • RECEITAS DE ORIGEM: De origem sergipana, a empresa “Receitas de Origem” tem como objetivo ressaltar e transmitir a riqueza da identidade brasileira que se traduz em produtos, regiões, receitas tradicionais e pessoas fiéis a sua origem e ao saber geracional. Assim, a empresa almeja desenvolver oportunidades de valor e difusão para os modos de saberes e fazeres. Em 2021, a empresa foi aprovada no maior programa de aceleração de startups do mundo, o Founder Institute. Para saber mais, acesse seu site ou sua página no Instagram. 

  • ONISAFRA: Direto do estado do Amazonas, a Onisafra promove a comercialização e distribuição de alimentos em cadeia. Por meio de um marketplace de feiras online, a iniciativa conecta feirantes a consumidores finais. Em 2021, a empresa foi uma das 15 selecionadas para o programa internacional de aceleração do Fórum Econômico Mundial. Saiba mais por meio do site ou da página no Instagram da Onisafra.

  • CAJUS – SOLUÇÕES BIODEGRADÁVEIS: A empresa cearense promove biotecnologia especializada em novos materiais, com foco no reaproveitamento de resíduos do agronegócio. O produto de start são bandejas biodegradáveis produzidas a partir da fibra do pedúnculo de caju. Encontre mais informações sobre a Cajus na sua página no LinkedIn ou na sua página no Instragram.


  • HOORTECH: Originada em Goiás, a Hoortech é uma empresa que incentiva a experiência de produção e cultivo de alimentos de maneira simples e agradável dentro de domicílios, auxiliando na promoção da sustentabilidade e de uma melhor qualidade de vida. Entre os produtos da empresa, estão canteiros e painéis verticais para o auxílio do cultivo de alimentos saudáveis indoor. Após passar pelo acompanhamento do Programa Centelha 1, a startup foi incubada pelo Centro de Empreendedorismo e Incubação da Universidade Federal de Goiás. Acompanhe a Hoortech por meio do seu site e da sua página no Instagram.


  • CERRADO SMART: A Cerrado Smart atua na automação agrícola para agricultura familiar e pequenas propriedades, com foco no desenvolvimento de soluções com aplicação de tecnologias de IoT e de automação. Dessa forma, a empresa busca gerar maior produtividade e lucro para os produtores e tornar o alimento de qualidade mais acessível para a população. Para acompanhar a Cerrado Smart, confira sua página no LinkedIn ou sua página no Instagram.

As empresas contratadas na primeira edição do Programa Centelha estão trilhando seus caminhos no mundo dos negócios. Também quer transformar sua ideia inovadora em um empreendimento de sucesso? Inscreva-se no Programa Centelha 2! Confira aqui mesmo no site quais estados estão com as inscrições abertas e faça sua submissão!

 

Fontes: HABITABILITY

               UNEP

               GOV

Transformação digital: Indústria 4.0

 

Internet das coisas, Inteligência artificial, robótica, computação em nuvem e sistemas ciber-físicos são conceitos de automação e troca de dados. A indústria 4.0 ou Quarta Revolução Industrial se utiliza dessa ideia para englobar suas tecnologias.

 

Hoje, muito se fala sobre indústria 4.0, mas você sabe o que é?

 

A Indústria 4.0 é um termo recente que representa a automação industrial e a integração de diferentes tecnologias com propósito de promover a digitalização das atividades industriais, melhorando os processos e aumentando a produtividade. 

 

O início da Indústria 4.0

 

Para falar sobre Indústria 4.0, precisamos entender um pouco sobre a Revolução Industrial. Você sabia que a Indústria 4.0 se refere a Quarta Revolução Industrial?

A Primeira Revolução Industrial iniciou-se aproximadamente a 250 anos atrás, em 1760, através do aumento da produtividade da indústria têxtil com as fábricas mecanizadas através da máquina a vapor.

A Segunda Revolução Industrial se deu início na segunda metade do século XIX e terminou durante a Segunda Guerra Mundial, envolvendo uma série de desenvolvimentos dentro da indústria química, elétrica, de petróleo e de aço.

A Indústria 3.0 ou Terceira Revolução Industrial teve início em um período pós guerra, montagens automatizadas com a aplicação de computadores no chão de fábrica, uso de CNC (Comando Numérico Computadorizado) em centros de usinagem e máquinas de inserção de componentes, etc.

 

 

 

O enfoque dessas revoluções industriais era o processo produtivo, com consequências para a vida humana. Já a 4a Revolução Industrial possui enfoque na inteligência e na melhoria da dimensionalidade humana. Nesta revolução, é possível observar a fusão de tecnologias, nas esferas física, digital e biológica, por meio da interação do ser humano em todos os processos de desenvolvimento tecnológico. Ou seja, o foco não é mais o processo produtivo para comercialização, mas sim o uso da tecnologia para melhorar a vida humana. Por meio da economia de tempo resultante desse processo, o homem pode expandir sua capacidade. Isso é feito por meio da leitura de dados visando o consumo (SCHWAB, 2017).

Devido às Revoluções Industriais que vivemos em certos períodos históricos, podemos ver o trabalho mecânico feito por humanos começando a ser feito por robôs computadorizados. E hoje, graças a essas fábricas automatizadas, eles nos fornecem smartphones, tablets e todos os tipos de eletrônicos a preços acessíveis.

A Indústria 4.0 veio para mudar nossa perspectiva sobre indústrias e modo de trabalho, transformações em economias, modos de trabalhar e até na sociedade como um todo. A Indústria 4.0, com a junção de tecnologias físicas e digitais, combina, por meio de análises, inteligência artificial, tecnologias cognitivas e Internet das Coisas (IoT), um ecossistema digital interconectado capaz de fornecer informações com precisão. A revolução inclui tecnologias inteligentes e conectadas não apenas nas empresas e setores, mas em nosso cotidiano.  

 

Impactos da Indústria 4.0 

 

A Quarta Revolução Industrial tem alterado a forma como as pessoas vivem, trabalham e se comunicam. O governo, a sociedade, a indústria, a saúde, tudo está se mantendo em movimento, sendo reformulado. Portanto, é preciso adaptação às mudanças e aplicação correta do  que mais possa trazer proveito para o seu habitual. 

De acordo com uma pesquisa global da Deloitte, 1.600 executivos em 19 países foram entrevistados sobre suas opiniões sobre o impacto da Indústria 4.0 em seus negócios. Cerca de 39% dos entrevistados no Brasil disseram que os meios tecnológicos podem facilitar a diferenciação competitiva, enquanto 42% acreditam que podem ter um grande efeito mobilizador na cadeia de operações. O estudo refere ainda que cerca de 87% dos gestores consideram que as novas alocações industriais devem proporcionar vantagens aos mercados empresariais e às populações, num contexto de igualdade social e estabilidade económica.

Assim, a tendência que dita a Indústria 4.0 está varrendo o globo em poucos anos. Com isso, um dos principais impactos será o surgimento de novas formas de negócios.

Um dos resultados é o uso de sistemas e sensores inteligentes para mudar a forma como o trabalho é feito. Nesse caso, o software rígido e centralizado acabou dando lugar a mecanismos de inteligência artificial e comunicação máquina a máquina (M2M).

 

E na mão de obra, como a Indústria 4.0 vai se comportar?

 

Um dos grandes impactos da Indústria 4.0 está na força de trabalho. O trabalho e as atividades repetitivas e manuais serão, sim, reduzidos.

O padrão de fábrica como o conhecemos está mudando. Os trabalhadores assumem um papel mais estratégico, com foco no conhecimento técnico. As funções nas empresas tendem a ser mais flexíveis, pois existem cada vez mais máquinas e sistemas inteligentes. 

Assim, enquanto alguns recursos estão chegando ao fim, outros certamente estão apenas começando. 

Desta forma, novas especialidades podem surgir de tudo isso. Por exemplo, o processamento de informações levará a um aumento da demanda por pessoas treinadas em análise de dados. Da mesma forma, o design atuará em novas interfaces para conectar pessoas com máquinas.

 

Benefícios da Indústria 4.0

 

Vários benefícios são observados dentro dessa nova era, como a produção mais limpa da indústria, por exemplo.  

Apesar do termo Indústria 4.0 ser originalmente criado apenas para fabricação, atualmente a aplicação já vai além das indústrias. Os benefícios da indústria 4.0 podem ser encontrados em transportes, construções e até cidades inteligentes.

O objetivo primordial da indústria 4.0 é tornar não apenas as fábricas, mas todo o ecossistema industrial mais rápido, autônomo, eficiente e centrado no cliente. Ao mesmo tempo, levando a produção de bens e serviços a atender às exigências da sustentabilidade.

Em todo o planeta, o setor industrial deve repensar o modo como atua. Uma das peculiaridades da indústria 4.0 é que ela não vai mais fabricar como antes. A produção, como um todo, será baseada em uma menor escala e de maneira personalizada, explorando bem a tecnologia e atendendo aos anseios da sociedade.

Oportunidades com a Indústria 4.0

 

Aumento da produtividade por meio da otimização da automação, digitalização dos produtos em um ecossistema interconectado, previsão dos acontecimentos antes do término da linha produção entre outras coisas, são as oportunidades para as indústrias com a implantação das novas tecnologias trazidas pela Indústria 4.0.

Por fim, nos próximos anos, essas tecnologias certamente se tornarão mais integradas ao cotidiano das pessoas. O impacto da Indústria 4.0 já é uma realidade para os consumidores.

É de suma importância sabermos identificar e gerenciar seu impacto potencial e entender exatamente como aproveitar melhor o valor positivo que essa tecnologia oferece à humanidade.

Após a leitura deste conteúdo, você acha que a Indústria 4.0 está tornando seus produtos acessíveis a todos? Será que essa revolução está sendo distribuída de forma igualitária? 

Se você tem ideia que se enquadra na Indústria 4.0 e não sabe o que fazer com ela, submeta sua ideia no Programa Centelha! Fique de olho nos estados com inscrições abertas e não perca essa oportunidade!

 

Autora: Emilly Ronchi 

 

Fontes:

Endeavor

Logique Sistemas

Estúdio a Hora

Mundo Corporativo

Programa Centelha abre inscrições em Minas Gerais

Interessados poderão se inscrever até o dia 27 de junho; projetos selecionados receberão mais de R$ 66 mil em subvenção econômica e R$ 26 mil em bolsas de apoio técnico

Estimular e fomentar a cultura empreendedora no Brasil, além de incentivar a inovação, é um dos principais objetivos do Programa Centelha 2, que acaba de abrir inscrições em Minas Gerais. A iniciativa oferecerá recursos financeiros, capacitação e suporte para até 25 selecionados, que receberão mais de R$ 66 mil em subvenção econômica e R$ 26 mil em bolsas de apoio técnico. As inscrições seguirão abertas até às 18h do dia 27 de junho de 2022.

Promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), e Fundação CERTI, o programa é executado em Minas Gerais pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).

“O Centelha 2 é mais uma iniciativa em parceria com a Finep, a qual aderimos com muito entusiasmo, já que tivemos resultados muito positivos na primeira edição. Estamos muito felizes com a renovação dessa parceria, que certamente renderá inovações importantes para o Estado de Minas Gerais e para todo o país”, comenta Paulo Beirão, presidente da Fapemig.

Em sua primeira edição, o Programa Centelha contou com mais de 15 mil ideias submetidas nacionalmente e mais de mil municípios envolvidos. Somente no Estado de Minas Gerais, foram 1.486 empreendedores capacitados, 523 ideias submetidas e 14 startups apoiadas. Neste ano, o Programa Centelha 2 acontecerá em 25 Estados e no Distrito Federal.

Para mais informações sobre o edital, o cronograma e todas as informações para submissão, acesse http://programacentelha.com.br/mg/

 

Via Oliver Press.

O potencial inovador da Região Norte

A Região Norte do país  possui um grande potencial inovador. A pesquisa de inovação (PINTEC) realizada pelo IBGE mostrou que em 2014 a região gerou mais de R$119 milhões em produtos e processos que continham algum nível de inovação.. Segundo a pesquisa, 1.493 empresas da região investiram mais de R$2 milhões para produção de novos produtos ou atividades internas de pesquisa e desenvolvimento. Nos últimos anos, a Região Norte do país se mostrou um grande polo de inovação no campo ambiental com a criação de produtos inovadores, como o cafessaí, (produto vindo de um dos projetos aprovados na 1° edição do Programa Centelha) que se trata do caroço do açaí beneficiado, torrado e moído. Seu propósito é agregar valor à gastronomia local, nacional e internacional de forma sustentável.

 

Inovação ambiental

 

O conjunto de inovação em nível organizacional que visa desenvolver benefícios e soluções para o meio ambiente se chama “inovação ambiental”, dentro deste, há busca por mudanças, novidades criativas e técnicas na redução dos impactos ambientais.

Dentro da inovação ambiental podemos citar a agricultura sintrópica, por exemplo, que se trata de um sistema de cultivo agroflorestal baseado no conceito de sintropia, caracterizado pela organização, integração, equilíbrio e preservação de energia no ambiente. A Região Norte tem inovado fortemente nesse ramo, levando em consideração que detém a maior floresta do mundo, que hoje necessita de preservação. O desmatamento da floresta amazônica já ultrapassou 17% do bioma, cerca de 729 mil km². A agricultura sintrópica veio para amenizar os efeitos do desmatamento. Seu principal propósito é cultivar alimentos, preocupando-se com o meio ambiente, ou seja, com a não devastação e com a preservação das características naturais da região. Essa prática utiliza apenas o que o meio ambiente pode oferecer, inclusive, os agricultores recebem a orientação de não irrigar suas plantações, pois de acordo com o suiço criador do termo, Ernst Götsch, o equilíbrio será atingido de maneira natural. 

 

Ecossistema de inovação 

 

Um ecossistema de inovação é formado pela colaboração de diversos agentes como aceleradoras, startups, fundos de venture capital, parques tecnológicos, grandes empresas de tecnologia, associações, governo e universidades que trabalham com o mesmo propósito. O maior ecossistema do Brasil está localizado na Região Norte. A região não possui apenas a maior floresta tropical do mundo. O local fornece recursos abundantes para o Estado, e assim foram desenvolvidos o Polo Industrial e a Zona Franca, em Manaus, que colocam a capital amazonense entre as 10 mais prósperas do Brasil e fertilizam o terreno para que o ecossistema de inovação da região cresça cada vez mais. A maior extensão territorial do Brasil, tem desenvolvido muito seu ecossistema nos últimos anos. Segundo levantamento recente da AbStartups, atualmente são 229 startups mapeadas na região e elas representam 2,5% das startups do país. 

Para saber mais sobre ecossistemas de inovação e suas vertentes, acesse o site do SEBRAE e dê uma olhada na live preparada pela equipe. 

 

Programa Centelha na Região Norte

 

Em sua primeira edição, o Programa Centelha recebeu na Região Norte mais de 1440 ideias inovadoras, entre elas, 35 empresas foram aprovadas, com focos em diversos campos de inovação tecnológica, sendo: ambiental, eletrônica, engenharia entre outros. 

A segunda edição do programa visa evidenciar ainda mais o potencial inovador da Região Norte, aumentando o número de inscritos e de aprovados, assim estimulando o empreendedorismo regional e a integração dos cidadãos com os empreendedores.

Se você tem alguma ideia ou projeto inovador e está sem apoio para começar, O Programa Centelha pode ser o berço para o crescimento da sua ideia! O programa oferece recursos financeiros, bolsas de apoio tecnológico, capacitação e suporte e acesso a comunidade de empreendedores, investidores e mentores para ampliar seu networking. 

Confira no site do Programa Centelha quais estados da Região Norte estão com inscrições abertas e submeta a sua ideia!