Dicionário Startupês

Termos e palavras do mundo das startups

Se você está começando sua jornada no mundo do empreendedorismo ou já está com seu negócio andando, saber se comunicar nesse meio é essencial. Pensando nisso, reunimos termos e conceitos usados no mundo das startups, para se dar bem naquela entrevista e até mesmo para submeter uma boa proposta.

 

Aceleradora: de acordo com a ABRAII (Associação Brasileira de Empresas Aceleradoras de Inovação e Investimento), as aceleradoras são empresas que tem, como principal objetivo, apoiar e investir no desenvolvimento e rápido crescimento de startups, auxiliando-as a obter novas rodadas de investimento ou a atingir seu ponto de equilíbrio.

Aporte: todo o investimento feito na empresa. O aporte pode ser tanto econômico (na forma de mentorias, por exemplo) quanto financeiro.

AIOT:  é o acrônimo de duas siglas em inglês AI (Inteligência Artificial) e IOT (Internet das Coisas). A união destas duas tecnologias permite a utilização da Inteligência Artificial para aprender por meio de grandes conjuntos de dados adquiridos pelas informações geradas pelos bilhões de pequenos dispositivos conectados, ou seja, a Internet das Coisas, tornando a máquina capaz de tomar decisões sem a intervenção humana.

B2B: em inglês é a sigla de business to business, ou seja, de negócio para negócio. As empresas que oferecem serviços B2B são aquelas que vendem seus serviços ou produtos para outras empresas.

B2C: a empresa tem como foco o cliente final, business to consumer.

B2B2C: Business to Business to Consumer é o termo utilizado para se referir às transações entre empresas visando a venda para um cliente final. O modelo de negócios B2B2C pode ser encontrado, por exemplo, nos marketplaces, pois o lojista negocia seu produto por meio de um canal de venda terceiro (marketplace) com o objetivo de vender a mercadoria para o consumidor final (cliente).

B2G: esse é o tipo de transação entre empresa e governo, business to government.

Benchmarking: é um processo de comparação de produtos, serviços, práticas empresariais e/ou metodologias com empresas rivais. O benchmarking não é uma simples imitação, mas sim a ação de identificar as melhores práticas utilizadas pelas concorrentes ou similares e adequar as peculiaridades do negócio. Dessa forma, essa ação possibilita a empresa criar e ter ideias novas em cima do que já é realizado.

Bootstrapping: o termo é utilizado quando o próprio empreendedor financia o seu projeto, não conta com o auxílio de nenhum investidor externo.

Branding: é a construção da marca de uma empresa, produto ou pessoa. É o conjunto de ações estratégicas que contribuem para o posicionamento e percepção de valor da marca de uma empresa perante aos seus consumidores.

Break-even:  é o ponto de equilíbrio financeiro. Se refere quando os custos de uma empresa se igualam às suas receitas, ou seja, o ponto que a empresa “se paga”. O lucro, nesse caso, é igual a 0.

Briefing: é o conjunto inicial de informações, dados e instruções necessários para que uma tarefa seja executada.

Budget: significa orçamento empresarial. Normalmente é utilizado no ambiente empresarial para se referir ao orçamento periódico (normalmente anual) feito por uma empresa ou por um departamento de uma empresa.

Burn rate: é a taxa de queima de recursos, geralmente está ligado ao fluxo de caixa negativo. O termo foi atribuído ao segmento de startups para mensurar quanto tempo uma startup passa sem lucrar, desde o começo da empresa até a obtenção sólida de clientes.

Business Model Canvas (ou Canvas): é uma ferramenta de gerenciamento estratégico, que permite desenvolver e esboçar modelos de negócio novos ou existentes de forma simples em um único “quadro”. É um mapa visual pré-formatado contendo nove blocos do modelo de negócios.

Business Plan: nada mais é que o plano de negócios da empresa, ou seja, um documento que descreve o que a empresa planeja fazer e como ela irá executar o que foi planejado. Esse documento reúne as principais informações sobre a empresa e seus integrantes, além de incluir um detalhamento do produto ou serviço oferecido. Geralmente é redigido pelo fundador e pode servir como fonte para a apresentação do negócio aos investidores.

Business Intelligence ou BI: é o termo utilizado para se referir ao processo de coletar, organizar, analisar e compartilhar dados de um negócio com objetivo de transformá-los em insights, permitindo embasar as tomadas de decisão e a definição do planejamento estratégico do negócio, além de entender se as decisões tomadas estão trazendo o retorno esperado.22

CAC: Custo de Aquisição de Clientes (CAC) é um importante indicador de marketing, que traduz o desempenho do negócio em termos financeiros. Para se calcular o CAC basta dividir o valor da soma dos investimentos para adquirir novos clientes pelo número de clientes que foram conquistados em um determinado período.

CEO: Chief Executive Officer significa Diretor Executivo. Se refere ao presidente da empresa ou diretor geral, é o cargo mais alto do nível de hierarquia operacional.

Churn ou Churn Rate: Churn Rate é a métrica utilizada para determinar a perda de clientes de uma empresa que fornece produtos ou serviços no modelo de assinatura mensal (assim como Netflix e Spotify) em um determinado período. Em outras palavras, Churn Rate é a porcentagem de clientes de um negócio que deixam de ser clientes, isto é, deixam de utilizar seus produtos ou serviços, em um determinado período.

Core Business: é um termo em inglês que significa o ponto forte ou a parte central de um negócio. Normalmente é utilizado para definir a estratégia de atuação de uma empresa. Impacta em decisões como, por exemplo, quais partes do negócio podem ser terceirizadas e quais não podem.

Corporate Venture Capital – CVC: é o nome dado ao investimento de empresas (geralmente de grande porte) em negócios nascentes (startups). Trata-se de fundos de investimentos criados por grandes corporações para financiar o desenvolvimento de startups e projetos de pesquisas, com benefícios diretos para ambas as partes.

Coworking: espaço de trabalho compartilhado, um ambiente para trocar experiências com outros empreendedores.

Crowdfunding: esse termo pode ser traduzido como financiamento pela multidão, financiamento colaborativo ou financiamento coletivo. É uma modalidade de investimento onde várias pessoas podem investir pequenas quantias de dinheiro para financiar a realização de um determinado projeto. 

Dashboard ou “painel de bordo”: no ecossistema empreendedor, nada mais é do que um painel visual de indicadores e métricas de um negócio. Esse painel apresenta de forma organizada e centralizada as informações necessárias para tomada de decisão de uma startup ou empresa.

Due Diligence: é o processo de análise que potenciais investidores realizam de maneira a verificar se vale a pena investir em um negócio.

Deadline: é o prazo máximo ou a data limite para a entrega de determinada atividade ou trabalho.

Deal Breaker: durante uma Due Diligence, podem ser identificados problemas que inviabilizam o investimento (passivos trabalhistas, endividamento expressivo, dentre outros). Esses problemas são chamados de Deal Breakers, pois rompem o processo de negociação.

Demoday ou Demo Day: é um evento de exposição de startups que já estão no mercado para investidores. O demo day possibilita oportunidades de geração de novos negócios e networking para as startups e investidores que participam e é também uma oportunidade de aprendizado para quem ainda está começando no universo startupês, que tem a chance de observar a apresentação das startups em fase de tração, bem como sua interação com os investidores presentes.

Design Thinking: é um processo para criação de novas ideias e solução de problemas. Segundo a Endeavor Brasil, é uma abordagem que busca a solução de problemas de forma coletiva e colaborativa, em uma perspectiva de empatia máxima com os interessados. Com isso, as pessoas são colocadas no centro de desenvolvimento do produto – não somente o consumidor final, mas todos os envolvidos na ideia (trabalhos em equipes multidisciplinares são comuns nesse conceito).

Early stage financing: recursos investidos em empresas que estão em fase inicial de desenvolvimento.

Equity: Participação, título, direito, quota, ação. Equity é a representação da parte que uma pessoa física ou jurídica detém de uma empresa da qual é sócia. É representada pela quota (ou cota) nas Empresas Limitadas (Ltdas.), ou pela ação nas Sociedades Anônimas (S.A.).

Escalabilidade: significa crescer, sem que isso influencie na qualidade da entrega ou no modelo de negócios. Crescer em receita e em custos em proporções diferentes. Isso fará com que a margem seja cada vez maior, acumulando lucros e gerando cada vez mais riqueza. Negócios digitais tendem a ter facilidade em se tornarem escaláveis, pois com um pequeno aumento nos custos conseguem atender milhares de usuários a mais.

Follow-up: é o termo utilizado para se referir ao acompanhamento do andamento de tarefas determinadas em alguma conversa, reunião ou solicitação.

Growth Capital: investimento que a empresa recebe no momento em que já atingiu um estágio mais maduro, já está no mercado e possui uma carteira de clientes.

Hackathon: é uma maratona de programação que consiste em um período de tempo em que várias pessoas se unem para desenvolver um novo produto digital. Pode reunir além de programadores, designers e outros profissionais ligados ao desenvolvimento de softwares.

Investidor Anjo: investidores privados que além de apoio financeiro, também oferecem conselhos às empresas, sua rede de contatos e seu conhecimento para auxiliar no crescimento das startups.

Incubadora: são instituições que oferecem suporte a empreendedores para que eles possam desenvolver ideias inovadoras e transformá-las em empreendimentos de sucesso. Para isso, as incubadoras oferecem infraestrutura e suporte gerencial, orientando os empreendedores quanto à gestão do negócio e sua competitividade, entre outras questões essenciais ao desenvolvimento do negócio.

IPO: momento de abertura de capital e entrada na bolsa de valores. A sigla vem do inglês Initial Public Offering, ou seja, uma oferta pública inicial. 

Job to be done: a tradução literal seria “trabalho a ser feito”. Job to be done é o progresso que o cliente quer ter em uma circunstância específica. Assim, o job to be done está relacionado à motivação do cliente para adotar uma solução. Por exemplo, um proprietário de automóvel compra um shampoo para lavá-lo. Qual foi a motivação para a compra do shampoo? Lavar o carro? Não. A motivação foi o progresso que o cliente queria ter, ou seja, manter o carro limpo. Assim, o job to be done não é “lavar o carro”, mas sim, “manter o carro limpo”.

Kick off: é uma expressão oriunda do futebol, que significa “dar o pontapé inicial”. No ambiente empreendedor assume o sentido de dar início a uma atividade, projeto ou reunião. Portanto, quando se fala em uma reunião de kick off se fala na reunião inicial de um projeto.

KPI: é a sigla correspondente a Key Performance Indicator, ou Indicador de Chave de Desempenho, que mede o desempenho de processos específicos de uma empresa para colaborar com o cumprimento de suas metas e objetivos para o futuro. Para uma startup ter sucesso é fundamental que ela defina métricas-chaves e KPIs e monitore seu desenvolvimento.

Lean Startup: criado pelo americano Eric Ries, o conceito “Startup Enxuta” defende a redução dos desperdícios de tempo e recurso nos processos. As Startups Enxutas validam todos os elementos do modelo de negócio a partir da interação direta com os clientes.

Love Capital ou Love Money: trata-se do investimento realizado por familiares e pessoas próximas, geralmente diante de uma análise subjetiva, levando em conta a carga sentimental/emocional.

Meetup: evento ou encontro para debater assuntos, fazer networking e enriquecer o ecossistema de empreendedorismo.

MEI: sigla para Micro Empreendedor Individual, é uma categoria de empresa bastante popular no Brasil em que o empreendedor consegue abrir uma empresa pequena de uma forma mais simplificada.

Mentoria: profissionais de áreas variadas do mercado, geralmente empresários ou empreendedores, que passam o seu conhecimento para negócios nascentes que precisam de algum tipo de aperfeiçoamento.

Modelo de Negócios: trata-se da definição de como a empresa irá gerar e entregar valor para o cliente e, ao mesmo tempo, capturar valor para o negócio.

MVP (Minimum Viable Product): na sua tradução literal significa “mínimo produto viável”, ou seja, um produto/serviço que pode ser comercializado ou que gere ativos que podem viabilizar receitas futuras. Por meio dos feedbacks recebidos na fase de MVP é possível analisar a aceitação dos consumidores antes de se chegar ao produto final.

Networking: é a palavra para rede de contatos. Fazer networking é algo essencial e deve estar presente no cotidiano dos empreendedores.

Pitch: fala breve para apresentar seu negócio a possíveis investidores, por exemplo. Essa fala deve conter os pontos chave para que em pouco tempo seja possível entender o propósito da empresa, produto, mercado e modelo de negócios. A partir dessa breve apresentação o investidor poderá avaliar se sua startup é viável e se merece o seu investimento. Open Innovation: significa inovação aberta e é baseado no conceito de que as empresas devem utilizar ideias desenvolvidas interna e externamente para inovar. Essa metodologia pode ser implementada utilizando a colaboração dos colaboradores de diversos níveis e áreas de uma empresa, bem como parceiros, fornecedores, clientes e usuários.

Pitch: é uma apresentação curta (normalmente de 3 a 5 min), desenvolvida para mostrar aos potenciais investidores ou clientes o projeto de uma startup de forma a despertar seu interesse pelo produto.

Pivotar: um pivô é a mudança de curso da empresa, girar para outra direção. Essa mudança tem como objetivo encontrar maneiras de ajustar o rumo da empresa, testando outras possibilidades. Geralmente as empresas buscam uma outra área de atuação ou um novo modelo de negócios que apresenta melhores resultados.

Report: é o termo utilizado para se referir a um documento que apresenta informações em um formato organizado para um público específico e com um propósito definido. No empreendedorismo, o report é um relatório elaborado com frequência definida (semanal, quinzenal, mensal, anual) para informar os clientes e investidores do andamento da startup.

Roadmap: é uma ferramenta visual e descritiva que indica as etapas de desenvolvimento de um produto ou projeto. Um Roadmap é como um mapa e, na prática, é uma linha do tempo visual com “marcos” (ou milestones em inglês) próximo aos quais são relacionadas as características que fazem parte daquela etapa de desenvolvimento do produto ou projeto.

Seed Money/Seed Capital: o investimento semente é realizado na fase de criação de uma startup, essencial para que seja possível colocar a ideia em prática. Geralmente não são valores muito altos, visto o alto risco envolvido neste tipo de investimento.

Software-as-a-service (SaaS): tipo de serviço em que se utiliza um software.Essa modalidade pode funcionar através da contratação de uma assinatura ou taxa de utilização do software.

Stakeholder: todos os indivíduos que são influenciadores e tomadores de decisão na empresa, sejam eles acionistas, funcionários, fornecedores, governo, clientes, entre outros.

Startups: de acordo com Steve Blank, uma startup é uma organização temporária usada para descobrir um modelo de negócios repetitivo e escalável.

Spin-off: é a formação de um novo negócio com base em inovações ou produtos criados por uma empresa-mãe. Normalmente, os primeiros funcionários de uma spin-off atuaram na empresa-mãe durante o desenvolvimento do projeto.

Summit: originalmente tem como significado um importante encontro formal entre líderes de governos de dois ou mais países, porém no universo das statups, é utilizada para se referir a eventos em que há a presença de grandes nomes do empreendedorismo e/ou eventos de encontro anual de uma comunidade de startups.

Ticket Médio: é o valor médio das vendas de um determinado produto ou serviço, obtido pela divisão do valor total das vendas, em determinado período pelo número de vendas efetuadas no período.

Tração: Tração, do inglês, traction, é a evidência quantitativa de que uma startup tem mercado, é a prova de que alguém quer o produto ou serviço oferecido. As formas mais comuns de se provar tração são: rentabilidade, receitas, usuários ativos e usuários registrados

Turnover: no ambiente empresarial significa rotatividade de mão de obra. Esse termo também pode ser utilizado no universo startupês para se referir ao Contrato de Mútuo, mais especificamente, para se referir ao ato do investidor anjo converter a dívida em participação societária na startup.

Unicórnios: são empresas que possuem crescimento rápido e se destacam no mundo dos negócios.O valor dessas empresas no mercado é de mais de US $1 bilhão antes de abrir o capital em bolsa de valores.

Validação: validação de uma ideia, hipótese ou modelo de negócio significa fazer um teste dos conceitos que se pressupõe que sejam verdade. Uma forma bastante comum de se validar uma ideia de negócio é utilizando um MVP (mínimo produto viável). Usualmente se realiza uma pré-validação no formato de pesquisa, seja ela qualitativa ou quantitativa.

Valor de mercado: é o valor atribuído a uma empresa ou projeto. Geralmente esse valor é atribuído pelos investidores.

Valuation: é o cálculo do valor do negócio. Caso a empresa venha a ser vendida é necessário saber o valor que ela tem no mercado.

Venture Capital: de acordo com a Endeavor, Venture Capital (VC) é o nome usado para descrever todas as classes de investidores de risco. Mesmo assim, em geral, os fundos de venture capital investem em empresas de médio porte, que já tem um faturamento expressivo, mas que ainda precisam dar um salto de crescimento. Com o investimento, o objetivo é ajudar essas empresas a expandir e alcançar o seu potencial máximo.

Webinar: é o termo realizado para se referir a conferências, reuniões ou seminários realizados online em vídeo, gravado ou ao vivo, na qual uma ou mais pessoas realizam a apresentação e as outras assistem e interagem via um chat que é disponibilizado.

Workshop: é um evento educativo que se assemelha a uma oficina no qual pessoas interessadas em aprender um determinado conhecimento obtêm o conhecimento por meio de um instrutor, moderador ou facilitador que conduz o aprendizado por meio de atividades práticas com interação entre os participantes.

Fonte: Sinapse da Inovação e Dicionário Startupês você pode conferir na integra clicando aqui

Uma capacitação valiosa com Ewerton Silva, Head de SEO na RD Station, trouxe algumas dicas para ajudar você a gerar resultados para a sua empresa através do Marketing Digital. Assista clicando aqui