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5 dicas para a gestão de um negócio inovador

Empreender é o sonho de 6 em cada 10 brasileiros, segundo pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizada com o apoio do Sebrae e divulgada em 2023. No primeiro semestre deste ano, o Brasil registrou a abertura de cerca de 1,9 milhão de pequenos empreendimentos, segundo dados da Receita Federal. Assim, muitos aspirantes a empreendedores decidem enfrentar o desafio de criar o próprio negócio. Porém, a gestão é o ponto crucial que determinará a sustentabilidade da empresa e sua prosperidade no mercado.

Inovar é o caminho almejado por toda marca que deseja se destacar e ser líder em seu mercado de atuação. No entanto, muitos empreendedores, principalmente os que estão começando, têm dificuldade de iniciar este processo justamente por não saberem por onde começar, o que fazer e não contarem com uma rede de suporte.

Para auxiliar os empreendedores na gestão do novo negócio, a especialista da Fundação CERTI e consultora do Programa Centelha, Fernanda Konradt, lista algumas dicas:

1- Inovação deve estar no DNA do negócio

Inove nos produtos e/ou serviços que a sua empresa irá disponibilizar, bem como procure melhorar os processos e métodos de gestão, pois isso garantirá a evolução do negócio. Os insights para essas mudanças devem ser adquiridos principalmente por meio de muita conversa com potenciais clientes, e também por meio de pesquisas, tendências de mercado, feedbacks de funcionários, fornecedores e stakeholders, além de observar empresas concorrentes. A inovação precisa ser o centro do negócio e ter uma constância para que a empresa possa prosperar.

2- Estabeleça um bom Product Market Fit

O primeiro passo é contar com um bom product market fit que, em português, significa “adequação do produto no mercado”. Logo, ter um bom PMF significa estar inserido em um mercado forte, oferecendo produtos e ou serviços que satisfaçam as necessidades desse nicho. Todo negócio precisa ter muito bem estabelecido quem é a persona e quais as dores que o produto e/ou serviço visa sanar.

3- Estimule a cultura da inovação e celebre os resultados

Invista em treinamentos, workshops e demais atividades que possam estimular e propiciar um ambiente inovador na startup. Inclusive, uma das técnicas que podem ser utilizadas para o estímulo à criatividade é a inversão de suposições, que sugere examinar e reformular pontos de vista tradicionais para promover o pensamento inovador. Além disso, é muito importante reconhecer e valorizar as conquistas.

4- Fomente a cooperação interna e externa

Encoraje a sinergia entre os diversos departamentos da organização, promovendo o compartilhamento de conhecimentos e vivências. Paralelamente, estabeleça parcerias estratégicas com outras empresas, universidades e instituições de pesquisa, buscando colaborações que possam agregar ideias e conhecimentos complementares.

5- Erros são oportunidades para impulsionar a inovação

É crucial reconhecer que os erros cometidos representam valiosas fontes de aprendizado. Portanto, inicie o processo de reinterpretação dos erros, passando a enxergá-los como chances de obter novos insights e oportunidades. Afinal, as maiores oportunidades de inovação muitas vezes estão intrinsecamente ligadas a falhas. Por meio delas, é possível identificar o que deve ser evitado em futuras iniciativas, transformando as experiências negativas em oportunidades de aprimoramento contínuo.

A jornada empreendedora nem sempre é fácil, mas quanto mais estruturado o seu empreendimento for, mais chances terá de se firmar no mercado. Com dedicação, aprendizado constante e uma abordagem estratégica, é possível alcançar o sucesso.

 

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Transformação digital: Indústria 4.0

 

Internet das coisas, Inteligência artificial, robótica, computação em nuvem e sistemas ciber-físicos são conceitos de automação e troca de dados. A indústria 4.0 ou Quarta Revolução Industrial se utiliza dessa ideia para englobar suas tecnologias.

 

Hoje, muito se fala sobre indústria 4.0, mas você sabe o que é?

 

A Indústria 4.0 é um termo recente que representa a automação industrial e a integração de diferentes tecnologias com propósito de promover a digitalização das atividades industriais, melhorando os processos e aumentando a produtividade. 

 

O início da Indústria 4.0

 

Para falar sobre Indústria 4.0, precisamos entender um pouco sobre a Revolução Industrial. Você sabia que a Indústria 4.0 se refere a Quarta Revolução Industrial?

A Primeira Revolução Industrial iniciou-se aproximadamente a 250 anos atrás, em 1760, através do aumento da produtividade da indústria têxtil com as fábricas mecanizadas através da máquina a vapor.

A Segunda Revolução Industrial se deu início na segunda metade do século XIX e terminou durante a Segunda Guerra Mundial, envolvendo uma série de desenvolvimentos dentro da indústria química, elétrica, de petróleo e de aço.

A Indústria 3.0 ou Terceira Revolução Industrial teve início em um período pós guerra, montagens automatizadas com a aplicação de computadores no chão de fábrica, uso de CNC (Comando Numérico Computadorizado) em centros de usinagem e máquinas de inserção de componentes, etc.

 

 

 

O enfoque dessas revoluções industriais era o processo produtivo, com consequências para a vida humana. Já a 4a Revolução Industrial possui enfoque na inteligência e na melhoria da dimensionalidade humana. Nesta revolução, é possível observar a fusão de tecnologias, nas esferas física, digital e biológica, por meio da interação do ser humano em todos os processos de desenvolvimento tecnológico. Ou seja, o foco não é mais o processo produtivo para comercialização, mas sim o uso da tecnologia para melhorar a vida humana. Por meio da economia de tempo resultante desse processo, o homem pode expandir sua capacidade. Isso é feito por meio da leitura de dados visando o consumo (SCHWAB, 2017).

Devido às Revoluções Industriais que vivemos em certos períodos históricos, podemos ver o trabalho mecânico feito por humanos começando a ser feito por robôs computadorizados. E hoje, graças a essas fábricas automatizadas, eles nos fornecem smartphones, tablets e todos os tipos de eletrônicos a preços acessíveis.

A Indústria 4.0 veio para mudar nossa perspectiva sobre indústrias e modo de trabalho, transformações em economias, modos de trabalhar e até na sociedade como um todo. A Indústria 4.0, com a junção de tecnologias físicas e digitais, combina, por meio de análises, inteligência artificial, tecnologias cognitivas e Internet das Coisas (IoT), um ecossistema digital interconectado capaz de fornecer informações com precisão. A revolução inclui tecnologias inteligentes e conectadas não apenas nas empresas e setores, mas em nosso cotidiano.  

 

Impactos da Indústria 4.0 

 

A Quarta Revolução Industrial tem alterado a forma como as pessoas vivem, trabalham e se comunicam. O governo, a sociedade, a indústria, a saúde, tudo está se mantendo em movimento, sendo reformulado. Portanto, é preciso adaptação às mudanças e aplicação correta do  que mais possa trazer proveito para o seu habitual. 

De acordo com uma pesquisa global da Deloitte, 1.600 executivos em 19 países foram entrevistados sobre suas opiniões sobre o impacto da Indústria 4.0 em seus negócios. Cerca de 39% dos entrevistados no Brasil disseram que os meios tecnológicos podem facilitar a diferenciação competitiva, enquanto 42% acreditam que podem ter um grande efeito mobilizador na cadeia de operações. O estudo refere ainda que cerca de 87% dos gestores consideram que as novas alocações industriais devem proporcionar vantagens aos mercados empresariais e às populações, num contexto de igualdade social e estabilidade económica.

Assim, a tendência que dita a Indústria 4.0 está varrendo o globo em poucos anos. Com isso, um dos principais impactos será o surgimento de novas formas de negócios.

Um dos resultados é o uso de sistemas e sensores inteligentes para mudar a forma como o trabalho é feito. Nesse caso, o software rígido e centralizado acabou dando lugar a mecanismos de inteligência artificial e comunicação máquina a máquina (M2M).

 

E na mão de obra, como a Indústria 4.0 vai se comportar?

 

Um dos grandes impactos da Indústria 4.0 está na força de trabalho. O trabalho e as atividades repetitivas e manuais serão, sim, reduzidos.

O padrão de fábrica como o conhecemos está mudando. Os trabalhadores assumem um papel mais estratégico, com foco no conhecimento técnico. As funções nas empresas tendem a ser mais flexíveis, pois existem cada vez mais máquinas e sistemas inteligentes. 

Assim, enquanto alguns recursos estão chegando ao fim, outros certamente estão apenas começando. 

Desta forma, novas especialidades podem surgir de tudo isso. Por exemplo, o processamento de informações levará a um aumento da demanda por pessoas treinadas em análise de dados. Da mesma forma, o design atuará em novas interfaces para conectar pessoas com máquinas.

 

Benefícios da Indústria 4.0

 

Vários benefícios são observados dentro dessa nova era, como a produção mais limpa da indústria, por exemplo.  

Apesar do termo Indústria 4.0 ser originalmente criado apenas para fabricação, atualmente a aplicação já vai além das indústrias. Os benefícios da indústria 4.0 podem ser encontrados em transportes, construções e até cidades inteligentes.

O objetivo primordial da indústria 4.0 é tornar não apenas as fábricas, mas todo o ecossistema industrial mais rápido, autônomo, eficiente e centrado no cliente. Ao mesmo tempo, levando a produção de bens e serviços a atender às exigências da sustentabilidade.

Em todo o planeta, o setor industrial deve repensar o modo como atua. Uma das peculiaridades da indústria 4.0 é que ela não vai mais fabricar como antes. A produção, como um todo, será baseada em uma menor escala e de maneira personalizada, explorando bem a tecnologia e atendendo aos anseios da sociedade.

Oportunidades com a Indústria 4.0

 

Aumento da produtividade por meio da otimização da automação, digitalização dos produtos em um ecossistema interconectado, previsão dos acontecimentos antes do término da linha produção entre outras coisas, são as oportunidades para as indústrias com a implantação das novas tecnologias trazidas pela Indústria 4.0.

Por fim, nos próximos anos, essas tecnologias certamente se tornarão mais integradas ao cotidiano das pessoas. O impacto da Indústria 4.0 já é uma realidade para os consumidores.

É de suma importância sabermos identificar e gerenciar seu impacto potencial e entender exatamente como aproveitar melhor o valor positivo que essa tecnologia oferece à humanidade.

Após a leitura deste conteúdo, você acha que a Indústria 4.0 está tornando seus produtos acessíveis a todos? Será que essa revolução está sendo distribuída de forma igualitária? 

Se você tem ideia que se enquadra na Indústria 4.0 e não sabe o que fazer com ela, submeta sua ideia no Programa Centelha! Fique de olho nos estados com inscrições abertas e não perca essa oportunidade!

 

Autora: Emilly Ronchi 

 

Fontes:

Endeavor

Logique Sistemas

Estúdio a Hora

Mundo Corporativo

Rio Grande do Sul tem 50 ideias aprovadas na fase final do Programa Centelha 2

No dia 20 de maio, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS) divulgou o resultado final com os projetos contemplados no Programa Centelha 2 Rio Grande do Sul, sendo 50 aprovados e 40 suplentes. Aproximadamente R$3 milhões  serão destinados para a abertura dos empreendimentos finalistas, sendo esse valor dividido entre as empresas aprovadas. 

 

O Programa Centelha é uma política pública que tem como objetivo estimular a criação de empreendimentos inovadores e disseminar a cultura empreendedora em todas as regiões do Brasil. Aos projetos selecionados, o Programa oferece capacitações, recursos financeiros e outros tipos de suporte, a fim de impulsionar a transformação de ideias em negócios de sucesso.

 

Dentro do Programa há uma divisão em etapas, dentre estas, na etapa de seleção é onde há um maior contato com as ideias inscritas. Composta por 3 fases distintas, a etapa de seleção é onde os empreendedores participantes recebem capacitações e suporte para submeter suas ideias e projetos inovadores como pessoas físicas. Na primeira fase, os interessados devem apresentar suas ideias de negócios, destacando o problema de mercado e a solução proposta. O objetivo é identificar aquelas com maior potencial inovador. Na segunda fase, os selecionados devem, então, elaborar um projeto de empreendimento, detalhando o plano de negócio, com o objetivo de demonstrar as chances de a ideia gerar um bom negócio. Por fim, a terceira fase consiste no desenvolvimento de um projeto de fomento, com apresentação detalhada do orçamento e do planejamento de execução do projeto.

 

Ao longo da edição no estado do Rio Grande do Sul, o Programa recebeu 433 ideias inovadoras submetidas na fase 1, das quais 200 foram aprovadas para a fase 2 e 50 na fase 3.

As temáticas com maior número de projetos aprovados foram: Química e Novos Materiais, Nanotecnologia, Inteligência Artificial e Machine Learning. 

 

 

Dentre os projetos selecionados, 23% são do setor de Agronegócio, seguido por 17% de Meio Ambiente e Bioeconomia.

 

A região que mais teve participação entre os aprovados foi a  região metropolitana de Porto Alegre, contendo cerca de 25 ideias divididas em 5 municípios da região. 

 

Será destinado o valor máximo de até R$ 66.680,00 (sessenta e seis mil, seiscentos e oitenta reais) por projeto. Ao final da avaliação, poderão ser beneficiados mais projetos obedecida a ordem decrescente de Nota Final, podendo convocar novos suplentes caso haja disponibilidade financeira.

A iniciativa é promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), e Fundação CERTI. No Rio Grande do Sul, o Programa Centelha executado pela FAPERGS, vinculada à Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT), em parceria com o BADESUL, com a Rede Gaúcha de Ambientes de Inovação (REGINP) e com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Rio Grande do Sul (SEBRAE/RS).

O Programa Centelha oferece todo o apoio para transformar ideias inovadoras em negócios de sucesso! Os projetos aprovados no estado do Rio Grande do Sul  receberão capacitações e suporte, serviços e descontos com parceiros do programa, uma comunidade para ampliar o networking, acesso a incubadoras e potenciais investidores e muito mais!

O Programa Centelha parabeniza todos os participantes da segunda edição e deseja boa sorte aos aprovados!

200 ideias são selecionadas para nova fase do Programa Centelha Alagoas

Das 474 ideias inovadoras submetidas, 200 foram aprovadas para a segunda fase

Na última terça-feira, 05/02, a FAPEAL divulgou a lista final com as 200 ideias aprovadas para a segunda fase do Centelha Alagoas 2, programa de incentivo ao empreendedorismo inovador promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), e Fundação CERTI e, em Alagoas, executado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (FAPEAL).

A segunda edição do Centelha Alagoas recebeu 474 propostas de negócio na primeira fase, envolvendo mais de 1,3 mil integrantes das equipes.

Ideias Aprovadas

Das 200 ideias inovadoras selecionadas, 78 foram submetidas por proponentes sem vínculo declarado a uma instituição. Estudantes, professores e pesquisadores vinculados a instituições de ensino foram responsáveis pela submissão de 68 das ideias aprovadas. Vinte e oito ideias aprovadas foram submetidas por pessoas vinculadas à administração pública; 21 por proponentes oriundos de empresas de pequeno, médio e grande porte e cinco por proponentes ligados a aceleradoras e incubadoras.

Do total das aprovadas, 28,5% das soluções apresentadas se aplicam ao setor de Tecnologia Social; o setor de de T.I. e Telecom ficou na segunda posição com 12,5% seguido do setor de Inteligência Artificial e Machine Learning com 11%. Em destaque estão ainda os setores de Biotecnologia & Genética e Química & Novos Materiais, ambos com 7,5% do total das ideias aprovadas.

Quanto à distribuição geográfica dos proponentes selecionados, a mesorregião com o maior número de propostas foi o Leste Alagoano com 173 ideias, seguido pelo Agreste Alagoano com 23 ideias e o Sertão Alagoano com 4 ideias. As propostas aprovadas são oriundas de 24 municípios, as cidades com maior número de ideias foram Maceió (153) e Arapiraca (14), ocupando a primeira e a segunda posição respectivamente. Em terceiro lugar estão Marechal Deodoro e Palmeira dos Índios, ambas com 4 ideias aprovadas cada.

Dentre os empreendedores que submeteram os projetos selecionados, mais da metade, 56% já possui ou está cursando uma pós-graduação; 38% estão cursando o ensino superior ou já são formados e 6% possuem ensino médio ou técnico.

Agora os proponentes das 200 ideias terão até o dia 19/04, para submeter o Projeto de Empreendimento, que será avaliado por dois especialistas, assim como na primeira fase.

Na quarta-feira, 13/04 às 10 horas, foi realizado um Webinar online para sanar as dúvidas dos aprovados quanto à próxima fase do programa. O evento foi transmitido no canal do YouTube da FAPEAL e contou com pico de 36 participantes simultâneos. Na ocasião, representaram a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas as Assessoras de Projetos Especiais e Inovação, Juliana Basílio Khalili, Pollyanna Karine da Silva Martins e Mariana Fernandes Jucá, responsáveis pela coordenação e execução do Programa Centelha AL.

 

Como funciona

O Programa Centelha visa estimular a criação de empreendimentos inovadores, a partir da geração de novas ideias, e disseminar a cultura do empreendedorismo inovador em todo território nacional, incentivando a mobilização e a articulação institucional dos atores nos ecossistemas locais, estaduais e regionais de inovação do país.

No endereço eletrônico http://programacentelha.com.br/al/, é possível obter mais informações sobre o programa e seu edital detalhado em todos os estados.

 

Próximos Passos

Na segunda fase os 200 proponentes que foram selecionadas deverão, então, elaborar um projeto de empreendimento, detalhando o plano de negócio executivo com o objetivo de demonstrar as chances da ideia gerar um bom negócio.

A terceira fase – pela qual passam até 100 das propostas ainda em jogo – consiste no desenvolvimento de um projeto de fomento, com apresentação detalhada do orçamento e do planejamento de execução do projeto. Ao longo de todas as etapas são oferecidas capacitações para auxiliar o empreendedor a aprimorar sua ideia e desenvolver seu negócio.

Ao final, até 28 projetos serão contemplados, cada um com R$ 53,3 mil em subvenção econômica, R$ 26 mil por projeto em bolsa de Fomento Tecnológico e Extensão Inovadora, além de outros benefícios oferecidos por parceiros do programa. Ainda, durante seis meses, essas empresas passarão por um processo de pré-incubação com suporte e capacitação para transformar suas ideias em negócios de sucesso.

O Programa Centelha contribuirá para o estabelecimento da ponte entre academia e indústria no Alagoas de forma a transformar ideias inovadoras em empreendimentos que incorporem novas tecnologias aos setores econômicos estratégicos do estado, já que muitas das ideias vêm de pessoas ainda na universidade, tanto de cursos de graduação como de pós-graduação.

Além disso, o Centelha abre espaço para participação de todos os cidadãos do estado, tanto para inscrever suas ideias como para interagir com os empreendedores e consolida uma forte rede de apoio ao empreendedorismo inovador.

200 ideias são selecionadas para Segunda Fase do Programa Centelha Distrito Federal

Das 331 ideias inovadoras submetidas, 200 foram aprovadas para a segunda fase Na última terça-feira, 05/03, a BIOTIC S/A divulgou a lista final com as 200 ideias aprovadas para a segunda fase do Centelha Distrito Federal, programa de incentivo ao empreendedorismo inovador. A iniciativa é promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e […]

Prorrogadas as inscrições da primeira edição do Programa Centelha Distrito Federal

A BIOTIC S/A, empresa pública gestora do Parque Tecnológico de Brasília – BIOTIC, informa que o prazo de submissão de ideias para o Programa Centelha DF foi prorrogado até o dia 15 de fevereiro de 2022. 

Em sua primeira edição, o programa tem previsão de investimentos de R$ 1,6 milhão e selecionará 28 projetos, os quais serão contemplados com até R$ 60.000,00 em subvenção econômica (recursos não reembolsáveis).

O objetivo do programa é estimular o empreendedorismo inovador e a geração de empresas de base tecnológica a partir da transformação de ideias inovadoras em empreendimentos que incorporem novas tecnologias aos setores econômicos estratégicos do Distrito Federal por meio da concessão de recursos de subvenção econômica.

Os interessados em participar da seleção de ideias do Programa Centelha Distrito Federal devem se inscrever até 15 de fevereiro no site http://programacentelha.com.br/df.

Eventuais dúvidas deverão ser enviadas em https://www.helpdeskcentelha.com.br/.

Estados participantes do Programa Centelha recebem capacitação

Entre os dias 21 e 22 de fevereiro, quinta e sexta-feira, aconteceu na sede da Finep no Rio de Janeiro,  a primeira capacitação presencial das Equipes Executoras dos estados participantes do Programa Centelha. Foram dois dias intensos de troca de informações sobre o programa e esclarecimento de dúvidas sobre a metodologia, com o objetivo de capacitar as Equipes para operacionalizar o programa em âmbito estadual. O Programa Centelha foi idealizado com o objetivo de estimular a criação de empreendimentos inovadores, a partir da geração de novas ideias, e disseminar a cultura do empreendedorismo inovador em todo território nacional, incentivando a mobilização e a articulação institucional dos atores nos ecossistemas locais, estaduais e regionais de inovação do país. A iniciativa é promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), e operada pela Fundação CERTI. Nesta primeira turma de capacitação, estiveram presentes as Equipes Executoras de nove estados participantes do programa: Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

A Capacitação

O encontro foi aberto com a fala do Coordenador de Inovação Tecnológica do MCTIC José Antônio Silvério; o Gerente do Departamento de Fomento a Interação entre Ciências Aplicadas e Inovação da Financiadora de Estudos e Projetos da FINEP, Marcelo Camargo; a presidente do CONFAP, Maria Zaira Turchi; e o Diretor de Empreendedorismo Inovador da Fundação CERTI, Leandro Carioni. Inicialmente, foi feita a apresentação detalhada do Programa Centelha, seus delineamentos estratégicos e objetivos, e de sua metodologia. Na sequência, Antônio Rogério de Souza e Fernanda Konradt de Campos, Coordenadores de Projeto da Fundação CERTI, apresentaram as primeiras Etapas do programa, (1) Articulação e Preparação e (2) Divulgação e Captação, com o detalhamento das principais atividades a serem desenvolvidas no âmbito do programa e o esclarecimento de dúvidas das Equipes Executoras. A programação do primeiro dia contou ainda com a fala de Victor Althoff, Coordenador de Projetos da FAPESC, que compartilhou o caso do Sinapse da Inovação Santa Catarina, destacando as lições aprendidas da instituição na execução de programas de incentivo ao empreendedorismo inovador. O segundo dia de capacitação abrangeu a Etapa 3 do programa, relacionada a fase de submissão, avaliação e seleção das ideias inovadoras, onde foi apresentado o passo a passo das atividades. Para encerrar o encontro, a Finep repassou as orientações jurídicas e de prestação de contas, além de repassar os encaminhamentos de próximos passos do programa. A próxima turma de Equipes Executoras dos estados participantes do Programa Centelha se reunirá em março, na sede do MCTIC, em Brasília.

Sobre o Programa Centelha

O programa será executado de forma descentralizada, por meio da articulação institucional e cooperação com órgãos e entidades da administração pública estadual que atuam na área de ciência, tecnologia e inovação, com o apoio técnico e financeiro do MCTIC e das agências federais de fomento. Do total de 21 projetos aprovados pela Finep na seleção pública de propostas dos parceiros operacionais estaduais, 19 são provenientes das Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) dos estados. No total, a previsão é de que sejam investidos R$ 34 milhões, sendo R$ 21 milhões pela Finep e R$ 13 milhões pelos parceiros nos estados. Os principais benefícios a serem oferecidos pelo programa são capacitações, recursos financeiros e suporte para ajudar empreendedores a transformarem suas ideias em negócios de sucesso. O Programa Centelha irá oferecer mais de R$ 40 mil reais por empresa contemplada em subvenção da Finep e de seus respectivos parceiros estaduais para ajudar os novos empreendedores a tirarem seu negócio do papel. O programa visa também contribuir para ampliação da quantidade e melhoria da qualidade das propostas de empreendimentos de base tecnológica submetidas aos ambientes promotores de inovação existentes no país, tais como incubadoras, aceleradoras de empresas, espaços de coworking, laboratórios abertos de prototipagem, parques e polos tecnológicos. O período de inscrições para empreendedores interessados deve acontecer ainda no primeiro semestre de 2019. Enquanto isso, o programa já oferece informações para a comunidade empreendedora por meio do seu blog, Facebook, Instagram, LinkedIn e Twitter, e também dicas para que os empreendedores cheguem com suas ideias mais preparadas no lançamento do edital.