O potencial inovador da Região Norte

A Região Norte do país  possui um grande potencial inovador. A pesquisa de inovação (PINTEC) realizada pelo IBGE mostrou que em 2014 a região gerou mais de R$119 milhões em produtos e processos que continham algum nível de inovação.. Segundo a pesquisa, 1.493 empresas da região investiram mais de R$2 milhões para produção de novos produtos ou atividades internas de pesquisa e desenvolvimento. Nos últimos anos, a Região Norte do país se mostrou um grande polo de inovação no campo ambiental com a criação de produtos inovadores, como o cafessaí, (produto vindo de um dos projetos aprovados na 1° edição do Programa Centelha) que se trata do caroço do açaí beneficiado, torrado e moído. Seu propósito é agregar valor à gastronomia local, nacional e internacional de forma sustentável.

 

Inovação ambiental

 

O conjunto de inovação em nível organizacional que visa desenvolver benefícios e soluções para o meio ambiente se chama “inovação ambiental”, dentro deste, há busca por mudanças, novidades criativas e técnicas na redução dos impactos ambientais.

Dentro da inovação ambiental podemos citar a agricultura sintrópica, por exemplo, que se trata de um sistema de cultivo agroflorestal baseado no conceito de sintropia, caracterizado pela organização, integração, equilíbrio e preservação de energia no ambiente. A Região Norte tem inovado fortemente nesse ramo, levando em consideração que detém a maior floresta do mundo, que hoje necessita de preservação. O desmatamento da floresta amazônica já ultrapassou 17% do bioma, cerca de 729 mil km². A agricultura sintrópica veio para amenizar os efeitos do desmatamento. Seu principal propósito é cultivar alimentos, preocupando-se com o meio ambiente, ou seja, com a não devastação e com a preservação das características naturais da região. Essa prática utiliza apenas o que o meio ambiente pode oferecer, inclusive, os agricultores recebem a orientação de não irrigar suas plantações, pois de acordo com o suiço criador do termo, Ernst Götsch, o equilíbrio será atingido de maneira natural. 

 

Ecossistema de inovação 

 

Um ecossistema de inovação é formado pela colaboração de diversos agentes como aceleradoras, startups, fundos de venture capital, parques tecnológicos, grandes empresas de tecnologia, associações, governo e universidades que trabalham com o mesmo propósito. O maior ecossistema do Brasil está localizado na Região Norte. A região não possui apenas a maior floresta tropical do mundo. O local fornece recursos abundantes para o Estado, e assim foram desenvolvidos o Polo Industrial e a Zona Franca, em Manaus, que colocam a capital amazonense entre as 10 mais prósperas do Brasil e fertilizam o terreno para que o ecossistema de inovação da região cresça cada vez mais. A maior extensão territorial do Brasil, tem desenvolvido muito seu ecossistema nos últimos anos. Segundo levantamento recente da AbStartups, atualmente são 229 startups mapeadas na região e elas representam 2,5% das startups do país. 

Para saber mais sobre ecossistemas de inovação e suas vertentes, acesse o site do SEBRAE e dê uma olhada na live preparada pela equipe. 

 

Programa Centelha na Região Norte

 

Em sua primeira edição, o Programa Centelha recebeu na Região Norte mais de 1440 ideias inovadoras, entre elas, 35 empresas foram aprovadas, com focos em diversos campos de inovação tecnológica, sendo: ambiental, eletrônica, engenharia entre outros. 

A segunda edição do programa visa evidenciar ainda mais o potencial inovador da Região Norte, aumentando o número de inscritos e de aprovados, assim estimulando o empreendedorismo regional e a integração dos cidadãos com os empreendedores.

Se você tem alguma ideia ou projeto inovador e está sem apoio para começar, O Programa Centelha pode ser o berço para o crescimento da sua ideia! O programa oferece recursos financeiros, bolsas de apoio tecnológico, capacitação e suporte e acesso a comunidade de empreendedores, investidores e mentores para ampliar seu networking. 

Confira no site do Programa Centelha quais estados da Região Norte estão com inscrições abertas e submeta a sua ideia!

Lume Robotics recebe aporte de R$ 2,4 milhões

Startup capixaba que tem avançada solução de veículos autônomos no país, aplicável a diversos modelos, a Lume Robotics acaba de concluir uma rodada de investimentos no valor de R$ 2,4 milhões. Deste montante, R$ 1 milhão foi aportado pela Seed4Science, fundo capital semente para empresas de base tecnológica, e R$ 1,4 milhão pela VIX Logística, empresa de logística.

Com expertise em inteligência artificial, visão computacional e robótica autônoma, a Lume Robotics irá utilizar o valor captado para investir em tecnologia, focando na finalização do produto, na infraestrutura da empresa e no desenvolvimento da equipe. Com faturamento de quase R$ 1 milhão em 2021, a expectativa é chegar aos R$ 4 milhões em 2022.

Com clientes no portfólio como Petrobras e Vale, a Lume Robotics lançou o primeiro carro elétrico autônomo do Brasil para uso comercial em janeiro de 2020, trazendo um ganho enorme para a área. Atualmente, a empresa está com um projeto de veículo autônomo de 16 eixos, da Kirow, para transporte de gusa líquido, sem operador, na Siderúrgica Ternium Brasil, e de uma carreta autônoma para transporte em áreas portuárias.

Fundada em 2019, a startup passou pelo processo de aceleração do Programa Centelha 1, realizado em 2020, uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e a Fundação CERTI. No Espírito Santo, o programa é executado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (FAPES).

De acordo com Rânik Guidolini, CEO da Lume Robotics, a participação no programa foi fundamental para o amadurecimento e crescimento da startup porque, além do recurso financeiro, trouxe uma grande rede de contatos, consolidação da empresa e também estruturação e conhecimento dos editais de fomentos.

“Ter um projeto apoiado pelo Centelha é um grande marco para as empresas, uma vez que o investimento no ramo da tecnologia é muito alto e poucas pessoas têm acesso a criar tais empreendimentos. O programa é a migração de um sonho para a realidade”, acrescenta Guidolini.

“Depoimentos como esse são fundamentais para servir de exemplo e para que outros empreendedores possam se sentir confortáveis em um cenário com disponibilização de recurso para suas ideias se tornarem realidade”, comenta Marcelo Nicolas Camargo, superintendente da área de pesquisa aplicada e desenvolvimento da Finep. “Precisamos mostrar ao Brasil a importância de um programa de empreendedorismo inovador como o Centelha. É a possibilidade de jovens empreendedores, de empresas de base tecnológica, poderem se lançar no mercado”, conclui Camargo.

Conheça mais sobre a Lume clicando aqui!

Via IstoÉ

Programa Centelha 2 abre inscrições no Piauí

Interessados poderão se inscrever até o dia 9 de junho; projetos selecionados receberão R$ 53.340 mil em subvenção econômica e R$ 26 mil em bolsas de apoio técnico

Estimular e fomentar a cultura empreendedora no Brasil, além de incentivar a inovação, é um dos principais objetivos do Programa Centelha 2, que acaba de abrir inscrições no Piauí. A iniciativa oferecerá recursos financeiros, capacitação e suporte para até 50 selecionados, que receberão R$ 53.340,00 em subvenção econômica e R$ 26 mil em bolsas de apoio técnico. As inscrições seguirão abertas até o dia 09 de junho de 2022.

Promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), e a Fundação CERTI, no Piauí, o programa é executado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI). “O Programa Centelha nada mais é do que apostar em inovação para que o cidadão e as pessoas possam ter um país, uma cidade melhor”, comenta Antônio Torres da Paz, Diretor-geral da Agência de Tecnologia da Informação do Piauí (ATI).

Em sua primeira edição, o Programa Centelha contou com mais de 15 mil ideias submetidas nacionalmente e mais de mil municípios envolvidos. Somente no Estado do Piauí foram 821 empreendedores capacitados, 276 ideias submetidas e 20 startups apoiadas. Neste ano, o Programa Centelha 2 acontecerá em 25 Estados e no Distrito Federal.

Para mais informações sobre o edital, o cronograma e todas as informações para submissão, confira http://programacentelha.com.br/pi/.

Via Oliver Press

Sebrae abre inscrições para Startup Summit 2022

Quinta edição do evento anual do Sebrae será novamente presencial e terá 90 palestrantes, 7 palcos e feira de negócios com 120 startup

O Startup Summit 2022 está com inscrições abertas para sua quinta edição. Neste ano, o evento realizado pelo Sebrae em parceria com a Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE) e Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF), será novamente presencial e ocorrerá no CentroSul, na capital catarinense, nos dias 04 e 05 de agosto. O lançamento oficial e início das vendas de ingressos acontecerá no dia 19 de abril, a partir das 9h00.

Nesta edição, o Startup Summit terá 7 palcos e 14 trilhas de conteúdo, que abordam assuntos estratégicos para empreendedores de startups e empresas de alto crescimento, como marketing e vendas, growth, hardware, corporate, investimentos, M&A, cultura e talentos, tecnologia e produto, tendências, entre outros. São previstos mais de 4.000 participantes no evento.  “A quinta edição do evento, sendo a quarta presencial, consolida o Startup Summit como um dos principais eventos nacionais do calendário de empreendedores, investidores e gestores de grandes empresas e agentes da inovação no país”, destaca Luc Pinheiro, Diretor técnico do Sebrae de Santa Catarina.

Outra novidade é um espaço reservado para o programa Capital Empreendedor, do Sebrae, que visa preparar e educar empreendedores e sócios de startups inovadoras para captar recursos e aprimorar seus modelos de negócios. Nele, será possível conectar empreendedores e investidores, fazendo com que o investimento chegue de forma mais rápida às startups.

Serão mais de 90 palestrantes nacionais e internacionais, entre os nomes já confirmados estão Chris Yeh, co-autor do livro Blitzscaling, best-seller do universo das startups,  CEO’s de unicórnios como Florian Hagenbuch (Loft), João Del Valle (Eban), Mônica Hauck (Sólides) e Marcelo Lombardo (Omie).  Além da área de conteúdo, o Startup Summit terá uma feira de negócios com mais de 50 expositores e 120 startups de diferentes estágios de desenvolvimento, desde a fase inicial a marcas consolidadas no mercado.

Além do Sebrae, a ACATE é novamente uma das realizadoras do evento. “Florianópolis e Santa Catarina consolidaram-se como um dos ecossistemas de inovação mais maduros e completos do país nos últimos anos, e eventos como o Startup Summit contribuem diretamente para reforçar nossa posição”, destaca Iomani Engelmann, presidente da entidade catarinense. A Grande Florianópolis reúne 5,8 mil empresas de tecnologia e emprega mais de 31,4 mil colaboradores. É a capital brasileira com maior densidade de startups por habitantes do país.

Neste ano, a ACIF, entidade que reúne os empresários de todos os setores econômicos da capital catarinense, passa a ser realizadora do evento também. O Startup Summit integra a agenda do movimento Floripa Conecta, que reúne diversas iniciativas e eventos ao longo do mês de Agosto na capital catarinense.

Serviço:

O quê: Startup Summit 2022

Quando: 04 e 05 de agosto

Onde: CentroSul, Centro de Convenções de Florianópolis, Av. Gov. Gustavo Richard, 850 – Centro, Florianópolis e no site

Ingressos: www.startupsummit.com.br

Via Dialetto

6 tecnologias para empresas diminuírem o impacto sobre o meio ambiente

Celebrado em 16 de março, o Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas reforça a reflexão sobre o papel da iniciativa privada para um planeta mais sustentável

No dia 16 de março é celebrado o Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas. A data reforça a reflexão sobre o impacto das empresas privadas no meio ambiente e incentiva a discussão sobre as medidas que podem ser tomadas para mitigar os efeitos do clima. Ao todo, são 17 os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODSs, definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) para cumprir o plano de ação da Agenda 2030, compromisso global assumido em 2015 por 193 países, incluindo o Brasil.

Atingir as metas definidas, que vão desde medidas contra a mudança global do clima até a erradicação da pobreza, há muito deixou de ser um plano para o futuro e passou a ser uma corrida contra o tempo. O guia de ações envolve toda a comunidade internacional e as empresas privadas desempenham um papel essencial para colocar o mundo em um caminho mais sustentável. Tecnologias como gestão de fatura de energia elétrica, softwares mais inteligentes para entrega e transporte e ferramentas de digitalização para diminuir o uso de papel são algumas das saídas que podem ser utilizadas. Confira algumas das soluções que já estão sendo usadas por organizações para diminuir os impactos ambientais:

Tecnologia para reduzir e otimizar o consumo de energia elétrica

Quando se trata do meio ambiente, a energia é um dos pontos mais sensíveis. O consumo insustentável pelas empresas acende o alerta sobre a necessidade de adotar novas tecnologias inteligentes, que ajudem a otimizar o consumo de energia elétrica. Para Frederico Perillo, gestor de Produtos da Way2, empresa que desenvolve soluções tecnológicas para gerenciamento de energia, investir em ações para reduzir o consumo e apostar em fontes renováveis são ações imprescindíveis. “O primeiro passo para iniciar essa gestão é identificar os processos e recursos que têm alto consumo nas operações do negócio, além dos pontos de ineficiência energética que podem ser sanados”, alerta Perillo.

Para o engenheiro, a necessidade de adoção de tecnologias e dispositivos inovadores torna-se natural em uma operação voltada para eficiência. “É possível usar ferramentas para analisar histórico de faturas, por exemplo, e identificar desperdícios, evitar pagamento de multas e excedentes. Com isso, gestores podem implementar os primeiros ajustes, seja no contrato de fornecimento de energia, seja no consumo. Ou seja, uma gestão automatizada das faturas pode ajudar a identificar e planejar ações rápidas que darão um retorno imediato para os grandes consumidores de energia”.

Solução sustentável para usinas hidrelétricas

Do outro lado, na produção de energia elétrica, também já existem soluções pensando em trazer mais sustentabilidade para a operação. Recentemente, a REIVAX, multinacional brasileira líder no fornecimento de equipamentos para geração de energia, e a CTG Brasil, uma das líderes em geração de energia limpa no país, desenvolveram um sistema para regulação de velocidade de pequenas turbinas que utiliza ar comprimido em vez de óleo.

“É um sistema simples, acessível e sustentável, que diminui a produção de resíduos químicos e gera uma operação limpa. Outras vantagens são os custos de aquisição, que são cerca de 45% menores do que os equipamentos hidráulicos convencionais, instalação mais simples e diminuição da necessidade de manutenções”, explica Leonardo Weiss, coordenador do projeto pela REIVAX.

O sistema já foi testado em um grupo auxiliar da Usina Salto Grande, que fica entre os municípios de Salto Grande (SP) e Cambará (PR). Os resultados preliminares mostraram que o protótipo foi capaz de suportar as condições operacionais normalmente previstas em unidades geradoras de pequeno porte. A solução está passando por um período de monitoramento e avaliação de desempenho, e deve ser comercializada ainda este ano.

Abordagens mais verdes e inteligentes sobre entrega e transporte 

Com o aumento das vendas online, o impacto da cadeia de suprimentos no meio ambiente também precisa ser um ponto de atenção das empresas. A maioria das marcas que oferece canais de venda direta ao consumidor não tem a capacidade de permitir que o cliente agregue pedidos em um período de vários dias ou altere um pedido além de um período de arrependimento de 30 a 60 minutos. Ou seja, após clicar no botão de compra e concluir a transação, não é possível mais alterar, cancelar ou mesmo adicionar nada ao pedido. Essa inflexibilidade faz com que as compras acabem sendo entregues por várias transportadoras diferentes.

Com recursos oferecidos por tecnologia de soluções de gestão de pedidos, ponto de venda e engajamento do cliente, há uma maneira mais inteligente de gerenciar as operações. De acordo com Marco Beczkowski, diretor de Vendas e CS da Manhattan Associates Brasil,  líder mundial em soluções para a cadeia de suprimentos, essa tecnologia de gerenciamento de pedidos cria um pedido com status de rascunho quando ele ainda está no armazém, permitindo que o cliente faça mudanças e adições, até o momento em que vai para o caminhão. “Isso ajuda a eliminar o excesso de ofertas de entrega, junto com materiais de proteção e embalagem associados a vários pedidos menores; além da pegada de carbono do processo de devolução”.

Assinatura digital ajuda a eliminar uso de papel nas empresas

O papel é responsável por 50% dos resíduos gerados por empresas no mundo, de acordo com estudo da The World Count. Para reduzir esse consumo e tornar os processos mais sustentáveis, muitas empresas estão investindo em digitalização. Soluções como as da BRy Tecnologia, que permitem fazer assinatura de documentos de forma digital com agilidade e segurança, ajudam a resolver esse desafio.  As soluções de certificação digital e carimbo do tempo da empresa permitem assinar documentos e obter a mesma validade jurídica dos documentos em papel, sem os impactos ao meio ambiente e com muito mais segurança. Em 2019, as soluções da organização registraram mais de 566 milhões de assinaturas digitais e, com isso, pouparam 283 milhões de kg de lixo, 69 bilhões de litros de água, 3 bilhões de toneladas de CO2 que deixaram de ser emitidas e 56 milhões de árvores.

Redução da pegada de carbono ao reduzir deslocamentos desnecessários

Reduzir deslocamentos com meios de transporte movidos por combustíveis fósseis é uma das atitudes mais lembradas quando o assunto é diminuir a pegada de carbono. A adoção do modelo de trabalho híbrido faz parte da tendência de desenvolver nas companhias processos e rotinas mais ambientalmente sustentáveis. A migração para o híbrido, porém, precisa ser feita com segurança, organização e assertividade: a gestão ativa do modelo garante economia para a empresa, manutenção da produtividade, e flexibilidade para os colaboradores. É aí que entra a Desko, plataforma de gestão do workplace que já é líder de mercado no Brasil. Por meio da tecnologia, é possível fazer reserva de estações de trabalho, salas de reunião, lockers e vagas de estacionamento no escritório físico, fazendo um controle em tempo real da ocupação do espaço.

“A possibilidade de redução da pegada de carbono chama atenção em um mundo onde, cada vez mais, os clientes estão atentos à sustentabilidade das empresas que fornecem os produtos e serviços que eles consomem”, comenta Fernando Gorguet, Head de Global Sales da Desko. “Empresas que não modernizarem suas jornadas de trabalho correm o risco de ficar para trás.”

Agronegócio mais sustentável e eficiente

Segundo dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), nos últimos 50 anos, o agronegócio foi responsável por duplicar a emissão de gases do efeito estufa. A tecnologia, no entanto, tem potencial de ser uma das protagonistas na mudança deste cenário. Ferramentas de agricultura de precisão, por exemplo, permitem um controle avançado sobre as máquinas agrícolas, com sistemas como piloto automático, aplicações controladas de pulverizadores, otimização de tráfego e alocação de frotas. Segundo levantamentos feitos pela divisão de Agricultura da Hexagon, que desenvolve soluções digitais para o campo e a floresta, tecnologias para a aplicação de herbicidas podem reduzir em até 25% o uso de agroquímicos em uma operação agrícola.

Uma logística automatizada, por sua vez, permite que as máquinas se desloquem menos e de forma mais eficiente. “O planejamento detalhado das operações aliado a ferramentas de monitoramento de frotas pode gerar economias de 10% de combustível pela otimização do processo”, explica Bernardo de Castro, presidente da divisão. Estima-se que, em 2020, aproximadamente 500 mil toneladas de dióxido de carbono (CO₂) deixaram de ser liberadas no meio ambiente por conta do uso de tecnologias da Hexagon em cerca de 8 bilhões de hectares de fazendas ao redor do mundo.

Via Dialetto

OPORTUNIDADE: Programa Centelha 2 selecionará 50 projetos de empreendedorismo na Bahia

Iniciativa oferecerá até R$ 60 mil em subvenção econômica e R$ 26 mil em bolsas de apoio técnico

Fomentar o empreendedorismo inovador e estimular a criação de novos projetos é o principal objetivo do Programa Centelha 2, que acaba de abrir inscrições no Estado da Bahia. A iniciativa oferecerá recursos financeiros, capacitação e suporte para até 50 selecionados, que receberão até R$ 60 mil em subvenção econômica e R$ 26 mil em bolsas de apoio técnico. As inscrições seguirão abertas até o dia 10 de maio de 2022.

Promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e a Fundação CERTI, na Bahia, o programa é executado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB).

De acordo com o diretor-geral da FAPESB,  Márcio Costa, o Centelha fortalece o ecossistema de inovação na Bahia. “Estamos com um edital bem mais robusto que o da primeira edição. A ideia é capacitar o dobro de empreendedores, consolidando a cultura do empreendedorismo inovador na nossa região”, afirma.

Em sua primeira edição, o Programa Centelha contou com mais de 15 mil ideias submetidas nacionalmente e mais de mil municípios envolvidos. Somente no Estado da Bahia foram mais de 2,4 mil empreendedores capacitados, 930 ideias submetidas e 27 startups apoiadas. Neste ano, o Programa Centelha 2 acontecerá em 25 Estados e no Distrito Federal.

Para mais informações sobre o edital, o cronograma e todas as informações para submissão, confira http://programacentelha.com.br/ba/.

 

Via Oliver Press

Programa Centelha 2 abre inscrições em Mato Grosso

Serão selecionadas até 50 ideias inovadoras e os interessados podem se inscrever até 31 de março

Incentivar a inovação e fomentar o empreendedorismo é o principal objetivo do Programa Centelha 2, que acaba de abrir inscrições em Mato Grosso.  A iniciativa oferecerá recursos financeiros, capacitação e suporte aos 50 projetos selecionados, que também serão contemplados com até R$ 60 mil em subvenção econômica e R$ 26 mil em bolsas de apoio técnico. As inscrições seguirão abertas até o dia 31 de março de 2022.

Promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e a Fundação CERTI, em Mato Grosso, o programa é executado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Mato Grosso (FAPEMAT).

Para Marcos de Sá, presidente da FAPEMAT, é essencial auxiliar os jovens empreendedores e fazer com que eles tenham a possibilidade de tirar ideias do papel. “Quando ajudamos e fomentamos o empreendedorismo, também estamos melhorando a economia e tornando o Brasil um país mais forte”, finaliza.

Em sua primeira edição, o Programa Centelha contou com mais de 15 mil ideias submetidas nacionalmente e mais de mil municípios envolvidos. Somente em Mato Grosso foram mais de 1,3 mil empreendedores capacitados, 498 ideias submetidas e 26 startups apoiadas. Neste ano, o Programa Centelha 2 acontecerá em 25 Estados e no Distrito Federal.

Para mais informações sobre o edital, o cronograma e todas as informações para submissão, confira http://programacentelha.com.br/mt/.

 

Via Oliver Press

NFT e Blockchain: o que preciso saber?

A febre dos NFTs no mundo das celebridades trouxe a atenção de todos para esse novo mercado.  O processo de digitalização está cada vez mais acelerado, uma confirmação para isso é o próprio Metaverso, onde você “vive” uma “nova vida” nesse universo, e podendo também adquirir seus NFTs por lá.   

O conceito de blockchain (ou cadeia de dados) surgiu em 2008 e representa, basicamente, uma forma de validar uma transação ou registro. Desenvolvido para dar mais segurança às transações digitais, o blockchain é a inovação que está por trás da moeda digital (Bitcoin, a Litecoin ou Ethereum.) 

 

E como funciona o blockchain? 

 Para entender esse novo universo vamos te ajudar a decodificar todos esses dados! Vamos nessa?! 

As informações do Blockchain são armazenadas em blocos de dados, cada bloco contém uma espécie de assinatura digital chamada de “hash”. Essa assinatura funciona semelhante a nossa impressão biométrica, garantindo em criptografias a segurança de suas informações. Com isso, os blocos de dados não conseguem ser violados facilmente. Quando um novo bloco é criado, além de possuir uma “hash” ele também carrega a assinatura do bloco anterior, sendo assim, uma sequência que torna as transições mais seguras e dificulta (e muito) a vida dos hackers. Os dados de todas as transações são gravados num “livro-razão” nomeado de Leadger. Todas as informações sobre as transações constam nesse livro-razão, de quanto, até para quem você fez as transações, contendo apenas um código com letras e números. Ufaaa, acho que conseguimos te ajudar a decifrar um pouco mais sobre o Blockchain. 

  

NF…o que mesmo?  

 Agora que já sabemos o conceito do Blockchain vamos adentrar no terreno fértil dos NFTs. NFT é uma sigla para “Non-fungible Token” que, em tradução livre, seria algo como “Token não-fungível”.  

Um token, no universo das criptomoedas, é a representação digital de um ativo (como dinheiro, propriedade ou obra de arte) registrada em uma blockchain. Exemplo: se uma pessoa tem o token de uma propriedade, significa que tem direito aquele imóvel – ou parte dele. 

Já bens fungíveis, de acordo com o Código Civil Brasileiro, são aqueles “que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade”. Exemplo: Uma nota de R$ 200 é fungível, já que é possível trocá-la por duas de R$ 100. A pintura “Guernica”, do pintor Pablo Picasso, por outro lado, não é fungível, pois é única e não pode ser trocada por outra igual. 

 

Esse é o conceito por trás de NFTs: eles são como um tipo de assinatura digital que transforma qualquer tipo de mídia digital (um GIF ou JPEG, fotos, vídeos, mensagens, domínios de sites, arquivos de áudio etc.) em um bem não-fungível.  

O funcionamento da tecnologia das NFTs é bem parecido com o do Blockchain. Tendo a natureza descentralizada do Blockchain, há uma grande margem de segurança com as informações armazenadas sendo praticamente invioláveis, o que encoraja o surgimento de um mercado em torno das NFTs, assim como já existe para as criptomoedas. 

As NFTs vem ganhando bastante destaque no meio das obras de artes digitais. Se o criador da obra achar necessário definir sua autoria, ela pode ser atrelada a um NFT como forma de resguardar sua originalidade na expectativa de comercialização. 

 

11 bilhões em movimentações em 2021 

 O Levantamento sobre as transações no mercado mostra que somente no primeiro trimestre de 2021 os NFTs foram responsáveis por movimentar US$ 508,9 milhões no mercado crypto. Este número saltou para US$ 754,3 milhões já no segundo semestre de 2021, um expressivo crescimento de 48,2% ainda no primeiro semestre. Esses ativos digitais movimentaram US$ 10,7 bilhões entre os meses de agosto a setembro. 

Pak/Reprodução

O NFT mais caro da história é na verdade uma série de NFTs. o renomado artista digital Pak, cujas as suas obras movimentaram mais de US$ 350 milhões , criou The Merge como um token de múltiplos donos. Apenas 28+983 pessoas (esse número pode ter subido desde o fechamento da redação) compraram suas mais de 312 mil cotas, somando mais de US$ 90 milhões. Juntas elas formam o que Pak chama de “massa”, fazendo dele o artista vivo com a obra mais valiosa da história, superando o quadro Rabbit, criado por Jeff Koon em 1986 e que foi vendido por US$ 91 milhões. 

Rabbit, 1986. Escultura em aço inoxidável de Jeff Koons

 

NFT, metaverso e o futuro da internet 

 O termo metaverso foi cunhado pelo escritor americano Neal Stephelson, que no ano de 1992 usou a palavra para descrever um mundo virtual em que avatares habitavam em seu livro “Nevasca”. Ficou popularizado quando o Facebook mudou seu nome para Meta Plataforms criando essa alusão ao metaverso, podemos comprar também com os filmes da Marvel Studios que buscam explorar também esse tema. 

O metaverso ganha, aos poucos, cada vez mais espaço. como podemos ver em no jogo Fortinite, um dos games mais populares, com mais de 350 milhoes desuários ativos no mundo, onde participam de batalhas com até 100 Jogadores por meio de avatares e com comunicação em tempo real. Isso despertou interesses de várias empresas que vendem os NFTs de roupas e calçados para esses avatares, como a Nike fez recentemente na compra da RTFKT, empresa que fabrica tênis virtual, para serem adquiridos no metaverso. 

Tênis virtuais da RTFKT, comprada pela Nike (Foto: Divulgação)

O metaverso ainda está em formação. A imersão nesse mundo depende da capacidade das empresas ao elaborar simulações digitais convincentes. Um dos pontos importantes para isso é a elaboração dos dispositivos, que precisam ser acessíveis e confortáveis.  O próprio Facebook, por exemplo, adquiriu a marca Oculus, tendo que agora rebatizar o dispositivo 

A Consultoria canadense Emergen Research prevê que o mercado relacionado ao metaverso crescerá numa taxa anual de 43,3% entre 2021 e 2028, atingindo US$ 828,95 bilhoes ao fim do período. 

E Não pense que é são somente as “Big Techs” que estão criando esse mercado. Assim como a Nike, outra marca de roupas que fez muito sucesso foi a Dolce & Gabbana, em setembro de 2021 ela leiloou uma coleção High Fashion, chamada de Collezione Genesi, pelo equivalente US$ 5,7 milhões. A expectativa é que os NFTs se tornem a forma prioritária de negociar no metaverso. 

 

Como comprar NFTs? 

O processo de compra é bem simples. O primeiro passo é criar cadastro numa plataforma, ter fundos em criptomoedas, ou uma Wallet (carteira) como é chamado no mundo cripto e adquirir o NFT. Cada marketplace tem suas características aceitando diversos ativos diferentes, por isso estude bem a plataforma antes de cair de cabeça nesse mundo. Segue algumas plataformas para você conhecer: 

OpenSea é um marketplace baseado na rede do Ethereum. 

Binance é a maior corretora do mundo em valor de mercado e possui um marktplace chamado de Binance NFT .

Mintable é um mercado de NFT sem taxa de rede. 

9block é o marketplace brasileiro de NFTs e artes digitais. 

 

Você tem uma baseada em blockchain ou até mesmo dentro do mercado das NFTs e não sabe como começar? O Programa Centelha pode ser o berço para sua ideia crescer! O programa oferece recursos financeiros via subvenção econômica (não necessita de reembolso), bolsas de apoio tecnológico, capacitação e suporte e acesso a comunidade empreendedores, investidores e mentores para ampliar seu networking. 

Clique aqui e saiba mais! 

 

Fontes: 

Infomoney 

Techmundo 

Panoramarypto 

Valor Econômico 

Hypeness 

Dia internacional da educação: Desafios, caminhos e oportunidades

Neste dia, 24 de janeiro, as Nações Unidas (ONU) marcam o Dia Internacional da Educação. Em mensagem, o secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, pede que a instrução seja vista como um bem público e uma prioridade política para a recuperação na sequência da crise global de saúde.

Confira o Pronunciamento do Secretário-geral da ONU

Estima-se que 258 milhões de jovens em todo o mundo não tenham a oportunidade de ingressar ou concluir a escola. Outros 617 milhões não sabem ler e fazer cálculos básicos. Sem contar os diversos desafios, seja na infraestrutura, na formação dos profissionais de educação, nas diferentes realidades socioculturais, inovar na educação é de suma importância. Sem educação não haverá outras inovações no futuro, sendo a base para o desenvolvimento humano e para a ciência.

Sabendo da importância desse dia, o programa Centelha convidou algumas empresas que foram aprovadas em sua primeira edição para entender melhor os desafios da inovação no setor e sobre o futuro da educação!

Participaram dessa conversa:

Sapientia (PB), um aplicativo gratuito de monitoramento do desempenho qualitativo que se utiliza de elementos de gamificação para engajar os alunos;

Ludbel Educar (AP), que disponibiliza ferramentas que exploram a área de ciências da natureza de forma dinâmica e mais consistente na educação básica;

Lume Studio Design (AM), que desenvolveram a ferramenta Cards Mágicos abcD+, para auxiliar na alfabetização de crianças de 5 a 7 anos; e

Cuboteca (SC), um ambiente de simulação imersivo e interativo para letramento de crianças surdas usando realidade virtual e dispositivos de interfaces naturais.

 

Panorama da educação

 

“Estamos vivendo um momento difícil, em que muitos alunos passaram meses sem contato com as atividades escolares. Notícias nos mostram que nosso país está entre a minoria do mundo, que não aumentaram os recurso em educação durante a pandemia. Precisamos, urgentemente, reverter esse quadro, para que as crianças tenham acesso a novas ferramentas tecnológicas de auxílio a alfabetização e ao letramento.”

(Lume Design)

 

Pelos dados do relatório Education Policy Outlook Brasil, elaborado pela OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), foi identificado a presença de professores altamente qualificados e engajados como algo imprescindível para a melhora dos indicadores educacionais. Para os países da OCDE, essas iniciativas são capazes de tornar a carreira docente mais atrativa e de melhorar as qualificações e oportunidades para desenvolvimento desses profissionais. A análise comparativa internacional mostra que no Brasil o desafio é ainda maior uma vez que, segundo dados de 2018 examinados pelo estudo, apenas 43% dos professores dos anos finais do ensino fundamental no Brasil tinham contratos de tempo integral e 20% trabalhavam em várias escolas.

Segundo Dados recentes do relatório do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), cerca de 30% dos alunos menos favorecidos no Brasil, bem como aqueles que frequentam escolas rurais, relataram ter acesso a um computador em casa para os trabalhos escolares. Esse número entre os alunos favorecidos ou que frequentam escolas particulares é de 90%. Já se percebe aqui um dos maiores desafio da inovação no setor.

 

“A boa notícia é que nesse mesmo período o mundo digital entrou finalmente nas escolas, que os professores passaram a buscar novas formas de ensinar, novas metodologias e ferramentas e também podemos ver um movimento global de editechs preocupadas em sanar essa situação lastimável. Nesse sentido, o choque que sofremos foi enorme, porém, a força empregada para ajustar as coisas é muito maior, no sentido que os efeitos da pandemia irão passar, enquanto as soluções que surgiram e surgirão a partir de então permanecerão além dela. Temos muito trabalho para equilibrar as coisas, mas com certeza elas serão equilibradas com soluções que tornarão a educação muito mais inclusiva e próxima da realidade do jovem do século XXI.”

(Sapientia)

 

Identificando problemas

 

Nesse cenário, as empresas foram capazes de identificar problemas, para atuar, buscar soluções e inovar no setor.

O pessoal da Ludbel Educar, por exemplo, identificou uma oportunidade de inovação no sistema educacional brasileiro.

Equipe Ludbel Educar

“A Educação Proposta na LDB de 96 discorre sobre o principal objetivo da educação que é garantir meios para que a população consiga o pleno exercício de sua cidadania. A educação básica deve direcionar a atuação cidadã, mas não é difícil perceber a dispersão dos estudantes, que muitas vezes saem das escolas sem o menor discernimento sobre o mundo. Os estudantes não conseguem perceber relações claras entre as temáticas vistas em aula com a própria vida, isso se deve a diversos fatores e entre eles estão a falta de ferramentas adequadas para se atingir efetivamente educando e educador no processo de se apaixonar por aprender e a ensinar.”

 

Os profissionais do Sapientia encontraram no processo de avaliação um problema e uma solução.

Equipe Sapientia

Para a gente, identificar o problema de se realizar uma avaliação processual efetiva se deu na prática de sala de aula. O criador da plataforma é professor de uma escola integral da rede pública da Paraíba, e, assim que houve a mudança para o formato de escola integral, surgiram novas demandas que as avaliações tradicionais não resolviam. Como avaliar uma eletiva? Ou projeto de vida? Estudo Orientado? Soma-se a isso uma discussão já bastante antiga levantada pelos teóricos que discutem avaliação processual. Pedro Demo, Libâneo, Luckesi, entre outros, sempre falaram da necessidade de ser efetuada uma avaliação processual individualizada dos estudantes. O grande desafio consistia na realidade da maioria dos professores do Brasil: sobrecarga de turmas e de alunos para conseguir monitorar e avaliar. Era a situação enfrentada pelo criador do Sapientia, além das novas demandas do formato integral., foi a partir dessas dores que ele, junto a outro sócio, decidiu criar uma plataforma gamificada de avaliação processual. O elemento de gamificação veio suprir a falta de engajamento dos estudantes, muitas vezes cansados e desmotivados. A junção das duas coisas resolveu tanto o problema do professor em relação a capacidade de avaliar de forma processual uma quantidade grande de turmas e alunos, como também possibilitou o engajamento dos jovens nas aulas.

 

A Lume Design e a Cuboteca foram ideias que sugiram através da pesquisa cientifica.

 

Equipe Lume Studio Design

O problema foi identificado por meio de pesquisa científica que iniciou no Mestrado de Design de Inovação e agora continua com o Doutorado em Tecnologia Educacional. Onde, de acordo com pesquisas recentes (OCDE, 2018) do Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes – PISA, demonstra que o desempenho dos brasileiros em literatura, não mudou muito desde 2019. E 50% dos alunos, chegam aos 15 anos sem as competências mínimas de interpretação de texto.

(Lume Design)

 

“Primeiramente da pesquisa cientifica que nós desenvolvemos na Universidade do Vale do Itajaí surgiu a ideia do negócio que foi a Cuboteca: letramento de crianças surdas, que é um ambiente de simulação baseado em realidade virtual com interface natural, é baseado em dispositivos que capturam o movimento das mãos.”

(Cuboteca)

Mudando a mentalidade para inovar

 

Ao inovar um processo ou um serviço, muitas vezes, velhos métodos e costumes permanecem, criando barreiras a grandes transformações, simplesmente pelo medo de sair da zona de conforto. Na educação não é diferente! A inovação, principalmente em escolas de zona rural e das periferias dos grandes centros, pode não ser vista a partir de todo seu potencial. Mas, como mudar esse Mindset (mentalidade) rumo à inovação?

 

Acho que a grande mudança de mindset que leva à inovação, é aceitar que não temos respostas para tudo. Pois, a grande questão da inovação é experimentar. Se estivermos dispostos a tentar, as chances de inovar com certeza aumentam.

(Lume Design)

Yuval Harari, em 21 lições para o século XXI, já nos alerta que devemos nos habituar com mudanças. Ele fala que dificilmente teremos, nessa geração, uma pessoa que entre em uma profissão e vá até o final da vida nesta mesma profissão, como era bem comum nas gerações anteriores. Isso porque o mercado está cada vez mais dinâmico, as profissões estão em constante transformações e as pessoas também. Ele diz que em breve empregos que hoje empregam bastante pessoas, como atendentes de telemarketing, por exemplo, em poucos anos não existirão mais, pois uma única inteligência artificial dará conta do serviço. Essa realidade não está tão distante, os atendentes virtuais estão cada vez mais presentes nas experiências do usuário junto a uma empresa. Então, é preciso ter essa abertura de mentalidade, essa capacidade de renovação. É uma exigência do contexto histórico e quem não entender muito bem isso, poderá ser engolido pelo movimento. Estar atento, aberto e otimista é sempre algo necessário para o empreendedor dos dias atuais.

(Sapientia)

 

Como é inovar na educação?

 

As empresas entrevistadas responderam: Como está sendo sua jornada na inovação no campo da educação?

 

“Desafiadora e gratificante. Desenvolvemos ferramentas educacionais que promovem o engajamento do professor e alunos em sala de aula, que aproximam alunos do educador e estimulam educando em seu despertar para o conhecimento com propósito cidadão. Nosso primeiro produto educacional é um jogo que foi desenvolvido em sala de aula, ouvindo a geração Z. O jogo foi usado em turmas do ensino fundamental e médio na cidade de Macapá desde 2018. Com o apoio do centelha nosso produto adquiriu maturidade e hoje pode ser encontrado em São Paulo e Minas Gerais também. É um desafio trabalhar por uma educação significativa, mas muito gratificante observar as fronteiras que estamos atravessando nos últimos meses.

(Ludbel Educar)

“Não tem como responder essa questão sem lembrar como foi a jornada da equipe no desenvolvimento do conhecimento que permitiu hoje a gente tocar a Xr,  desenvolvendo produtos. Cada produto que a gente desenvolve e vemos um jovem utilizandoum jovem utilizando…e ele está produzindo um aprendizado, isso é a nossa maior motivação. Todo aquele conhecimento que a gente conseguiu desenvolver ao longo dos anos foi transformado num produto e esse produto foi pra um jovem em questão e ele aprendeu algo com aquilo, então não vejo como desfocar a inovação da educação sem você proporcionar para alguém um aprendizado baseado numa ferramenta qualquer, tanto analógica quanto digital, baseado no conhecimento que você desenvolveu ao longo dos anos, então aquilo que você recebeu você está depositando naquele produto e ele está ajudando alguém…”

(Cuboteca)

  

E o futuro como fica?

 

Pensar no futuro é essencial para inovar. As empresas convidadas responderam qual é a visão sobre o futuro da educação.

 

Creio que o a tecnologia exercerá um papel ainda mais fundamental na educação nos próximos anos e que a maior prioridade deverá ser a recuperação do tempo perdido.

(Lume Design)

 

A educação é a arma mais poderosa para quem nasceu sem condições, é ela quem permite que a pessoa saia de uma condição de vulnerabilidade para outra condição mais acolhedora. Somente através da educação será possível atingir uma sociedade mais empática, tolerante, que respeite as diversidades, que entenda os mecanismos de poder e que consiga desconstruir estruturas seculares de exploração, racismo, intolerância religiosa e o machismo. […] Por fim, a educação também é quem vai permitir que nos orientemos em relação aos problemas climáticos que estão gritando aos nossos olhos, mas que insistimos em não enxergar. Conhecer outras formas de organização social, como os povos originários da América, por exemplo, é entender que a maneira como vivemos não é a única possível. A educação para os próximos anos precisa levar em consideração todos esses fatores, a defesa do conhecimento e da ciência, o reconhecimento de fake news, o aumento das desigualdades e todas as questões ambientais. Ela deve ter um olhar mais cuidadoso com as diversidades e fazer do paradigma indígena o paradigma do século XXI, caso contrário, não teremos século XXII para contar história.

(Sapientia)

A educação transforma a vida das pessoas. Se você tem uma ideia que pode revolucionar esse campo, não perca a chance de inovar com o Programa Centelha e venha transformar a sua ideia em um negócio de sucesso!

 

Confira os editais abertos em: programacentelha.com.br

 

Quer conhecer melhor essas empresas?

Clique e confira!

LUDBEL EDUCAR

CUBOTECA

LUME STUDIO DESIGN

SAPIENTIA

 

 

 

 

 

Incentivo à inovação: Programa Centelha 2 abre inscrições na Paraíba

Serão selecionadas até 28 ideias inovadoras e os interessados podem se inscrever até 07 de março

Com o principal objetivo de estimular a cultura empreendedora, o Programa Centelha 2 abre inscrições na Paraíba, que se encerrarão no dia 07 de março de 2022. A iniciativa oferecerá recursos financeiros, capacitação e suporte aos 28 projetos selecionados, que também serão contemplados com até R$ 60 mil em subvenção econômica e R$ 26 mil em bolsas de apoio técnico.

Promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e a Fundação CERTI, na Paraíba, o programa é executado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ).

Para Rubens Freire, Secretário Executivo de Ciência e Tecnologia do Estado da Paraíba, esse é um momento importante no que tange ao desenvolvimento do Estado. “Há um esforço inequívoco por parte do governo e […] do governador, João Azevedo, para apoiar de maneira cada vez mais forte iniciativas como o Centelha”, afirmou Freire.

Em sua primeira edição, o Programa contou com mais de 15 mil ideias submetidas nacionalmente e mais de mil municípios envolvidos. Somente na Paraíba foram mais de 1470 empreendedores capacitados, 539 ideias inovadoras submetidas e 31 startups apoiadas. Neste ano, o Programa Centelha 2 acontecerá em 25 Estados e no Distrito Federal.

Para mais informações sobre o edital, o cronograma e todas as informações para submissão, confira http://programacentelha.com.br/pb/.

 

Via Oliver Press