Etapa de Acompanhamento é iniciada no Programa Centelha 2 Rio Grande do Sul

A Etapa de Acompanhamento representa a última das cinco etapas que integram a metodologia do Programa Centelha, tratando-se de um período de 12 meses no qual as empresas selecionadas recebem recursos financeiros, mentorias, diversas capacitações, descontos junto a empresas parceiras, apoio para network e todos os outros benefícios oferecidos pelo Programa.

Marcando o início deste período, no último dia 30 de setembro, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS) realizou o Evento de Premiação, cerimônia que reúne as empresas a serem apoiadas a fim de orientá-las em torno dos processos que constituem a Etapa de Acompanhamento, como o acesso aos benefícios e a prestação de contas, por exemplo.

                                                         Via FAPERGS

O Programa Centelha é promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP) e a Fundação CERTI. No Rio Grande do Sul, o Programa é executado pela FAPERGS, instituição vinculada à Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT), em parceria com o BADESUL, com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Rio Grande do Sul (SEBRAE/RS) e com a Rede Gaúcha de Ambientes de Inovação (REGINP).

O evento aconteceu no espaço do SEBRAE-EX, no Instituto Caldeira em Porto Alegre, transcorrendo de forma híbrida. Cerca de 30 participantes compareceram presencialmente, e 59 de maneira virtual. Além da FAPERGS, da SICT e de representantes das 50 empresas selecionadas, a cerimônia também contou com a presença da FINEP, da Fundação CERTI, da REGINP, do SEBRAE-EX e do BADESUL.

Marcelo Camargo, superintendente da Área de Pesquisa Aplicada e Desenvolvimento Tecnológico da FINEP, afirmou na cerimônia que o Programa Centelha possui a inovação como DNA e que está “[…] olhando para o mercado, identificando necessidades e disponibilizando recursos para que possamos subir na escala da inovação.”.

De olho no Centelha 1 e nos ODS – Edição “Vida Terrestre”

Tornar as cidades mais sustentáveis e justas é essencial para a sobrevivência do planeta Terra e de todas as formas de vida que nele existem. Vivemos em um tempo em que o alto ritmo de produção e de consumo vêm desequilibrando os ecossistemas, trazendo prejuízos em larga escala. Nesse sentido, a Organização das Nações Unidas (ONU) vem se articulando para conscientizar a população mundial em torno dos atuais problemas globais de insustentabilidade, almejando implementar ações que possam mitigar tais problemas.

Foi nesse contexto que foram criados os “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, ou “ODS”, que fazem parte da chamada “Agenda 2030” – um acordo global assinado ao longo da Cúpula das Nações Unidas, por 193 países membros, no ano de 2015. A Agenda é composta por 17 objetivos ousados e interligados, que se desdobram em 169 metas e focam no enfrentamento dos grandes desafios mundiais de desenvolvimento, a fim de promover o crescimento global sustentável até 2030.

 

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável abrangem esferas diversas, desde socioeconômicas a ambientais, e foram construídos de maneira a serem interdependentes. Assim, o avanço em um dos Objetivos pode vir a refletir na evolução de outro Objetivo paralelo. Além disso, a fim de tornar a implementação dos ODS mais palpável, cada um deles foi traduzido em metas mais específicas, indicando pontos principais de ação. A seguir, conheça cada um deles:

ODS 1 – Erradicação da pobreza: acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares;

ODS 2 – Fome zero e agricultura sustentável: acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável;

ODS 3 – Saúde e bem-estar: assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades;

ODS 4 – Educação de qualidade: assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos;

ODS 5 – Igualdade de gênero: alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas;

ODS 6 – Água potável e saneamento: garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento para todos;

ODS 7 – Energia limpa e acessível: garantir acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável para todos;

ODS 8 – Trabalho decente e crescimento econômico: promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todos;

ODS 9 – Indústria, inovação e infraestrutura: construir infraestrutura resiliente, promover a industrialização inclusiva e sustentável, e fomentar a inovação;

ODS 10 – Redução das desigualdades: reduzir as desigualdades dentro dos países e entre eles;

ODS 11 – Cidades e comunidades sustentáveis: tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis;

ODS 12 – Consumo e produção responsáveis: assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis;

ODS 13 – Ação contra a mudança global do clima: tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos;

ODS 14 – Vida na água: conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável;

ODS 15 – Vida terrestre: proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da Terra e deter a perda da biodiversidade;

ODS 16 – Paz, justiça e instituições eficazes: promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis;

ODS 17 – Parcerias e meios de implementação: fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.

No site das Nações Unidas, você pode ler mais sobre cada ODS. Acesse: https://brasil.un.org/pt-br.

 

De olho no Centelha 1 e nos ODS

Muitas das empresas contratadas na primeira edição do Programa Centelha podem ser relacionadas a um ou mais ODS, uma vez que suas atuações, por meio de seus produtos ou serviços, podem contribuir para com o atingimento destes Objetivos. Abaixo, são exemplificadas algumas empresas que possuem relação com o ODS 15, “Vida Terrestre”. São elas: 

 

 

  • Peephole (PR):

A startup paranaense Peephole desenvolveu uma ferramenta capaz de reduzir a degradação ambiental. Trata-se de um equipamento de monitoramento de precisão que transmite, em tempo real e de forma online, dados em torno de incidentes ambientais e áreas de desmatamento. Chamado de DANI, o produto possui autonomia energética limpa e facilita a transparência de dados aos seus clientes. Aprovada na primeira edição do Programa Centelha Paraná, a empresa já recebeu grandes investimentos e foi acelerada por programas como o Inovativa Brasil e Fast Motion.

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  • Arboran (SC):

A Arboran, startup aprovada na primeira edição do Programa Centelha Santa Catarina, surgiu com o objetivo de impulsionar a implementação de conceitos de Cidades Verdes em centros urbanos, utilizando-se de técnicas de arborização urbana. Entre os serviços oferecidos pela Arboran, estão: o manejo de componente arbóreo; o desenvolvimento do Índice de Grau de Atenção para Árvores Urbanas; a análise de risco de queda de árvores; podas; entre outros.

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  • Seed Restauro (AM):

A partir do projeto Banco de Sementes da Amazônia, a startup amazonense Seed Restauro nasceu a fim de gerar recursos e financiar a Restauração de Ecossistemas Florestais, através da comercialização de produtos com origem na Floresta Amazônica. O principal produto da empresa é Guaraná em cápsulas, atendendo exigências de qualidade e originalidade amazônica. Aprovada no Programa Centelha 1 Amazonas, a Seed Restauro oferece seus produtos por meio de um e-commerce em seu site institucional.

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  • BR Gardens (MS):

A BR Gardens se propõe a desenvolver mudas de plantas nativas do Estado de Mato Grosso do Sul, contemplando diversos segmentos botânicos e apoiando na recuperação das regiões que sofreram devastação ambiental. Seu público-alvo são pessoas que fazem uso de tais componentes, seja para fins ornamentais, madeireiros ou reflorestais. Selecionada pelo Programa Centelha 1 Mato Grosso do Sul, a startup também foi incubada pela Agência S-Inova e acelerada pelo SEBRAE. Além disso, em 2022, a BR Gardens foi contemplada com o prêmio Atitude Cidadã

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  • Palmtech Biomantas e Soluções (MA):

A startup aprovada na primeira edição do Programa Centelha Maranhão, Palmtech Biomantas e Soluções Ambientas, desenvolveu um modelo inovador para a recuperação de solos degradados, o qual possui um custo baixo por meio da utilização da bioengenharia de solos, mantas geotêxteis, educação ambiental e trabalho comunitário. Testes de longa duração em áreas experimentais foram capazes de comprovar que a tecnologia de mantas geotêxteis biodegradáveis interrompem a degradação em menos de três meses, assegurando a recuperação total da área em dez anos.

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Santa Catarina tem 50 projetos aprovados na fase final do Programa Centelha 2

O Programa Centelha 2 Santa Catarina teve seu resultado final divulgado dia 22 de setembro pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC), vinculada à Secretaria do Estado do Desenvolvimento Econômico e Sustentável de Santa Catarina.

Foram 50 projetos submetidas que receberão o valor global de  R$ 3.000.000,00 (3 milhões de reais), sendo R$ 2.000.000,00 (2 milhões de reais), oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT/FINEP) e R$ 1.000.000,00 (1 milhão de reais) provenientes da Contrapartida da FAPESC, de maneira que cada empresa receberá até R$60 mil como investimento.

O Programa Centelha é uma política pública que tem como objetivo estimular a criação de empreendimentos inovadores e disseminar a cultura empreendedora em todas as regiões do Brasil. Aos projetos selecionados, o Programa oferece diferentes benefícios, a fim de impulsionar a transformação de ideias em negócios de sucesso.

Neste sentido, o Centelha é composto por 5 diferentes etapas: as três primeiras – Fase 1, Fase 2 e Fase 3 – compõem o processo de seleção das propostas submetidas. Em seguida, a quarta etapa representa o período de abertura e contratação das empresas selecionadas. Já a quinta e última etapa, chamada de Acompanhamento, engloba o período em que as empresas contratadas recebem os benefícios disponibilizados pelo Programa, como: recursos financeiros; diversas capacitações; descontos e créditos junto a parceiros; apoio para network; entre outros.

Nesta segunda edição do Centelha em Santa Catarina, foram submetidas 803 ideias inovadoras na Fase 1, das quais 200 foram aprovadas para a Fase 2, e 100 aprovadas para a Fase 3. Nesta terceira fase, 50 projetos foram selecionados.

Considerando os 50 projetos aprovados, as temáticas mais presentes foram: “Tecnologia Social”, seguido por “Automação”.

Além disso, entre os projetos selecionados, 14 são do setor de Agronegócio, 11 de Saúde e Bem Estar, junto com o setor de Tecnologia da Informação e Telecomunicações. Aqui, ressalta-se que cada projeto pode representar até três setores de aplicação.

No que tange à origem das propostas aprovadas na Fase 3, a região da Grande Florianópolis foi a que mais obteve destaque, alcançando 18 projetos provenientes de três municípios.

O Programa Centelha é uma chamada pública do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), e Fundação CERTI. Em Santa Catarina, o Programa é executado pela FAPESC, vinculada à Secretaria do Estado do Desenvolvimento Econômico e Sustentável de Santa Catarina. As instituições desejam boa sorte e parabenizam todos os aprovados do Programa Centelha 2 Santa Catarina!

De olho no Centelha 1 e nos ODS – Edição “Vida na Água”

Tornar as cidades mais sustentáveis e justas é essencial para a sobrevivência do planeta Terra e de todas as formas de vida que nele existem. Vivemos em um tempo em que o alto ritmo de produção e de consumo vêm desequilibrando os ecossistemas, trazendo prejuízos em larga escala. Nesse sentido, a Organização das Nações Unidas (ONU) vem se articulando para conscientizar a população mundial em torno dos atuais problemas globais de insustentabilidade, almejando implementar ações que possam mitigar tais problemas.

Foi nesse contexto que foram criados os “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, ou “ODS”, que fazem parte da chamada “Agenda 2030” – um acordo global assinado ao longo da Cúpula das Nações Unidas, por 193 países membros, no ano de 2015. A Agenda é composta por 17 objetivos ousados e interligados, que se desdobram em 169 metas e focam no enfrentamento dos grandes desafios mundiais de desenvolvimento, a fim de promover o crescimento global sustentável até 2030.

 

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável abrangem esferas diversas, desde socioeconômicas a ambientais, e foram construídos de maneira a serem interdependentes. Assim, o avanço em um dos Objetivos pode vir a refletir na evolução de outro Objetivo paralelo. Além disso, a fim de tornar a implementação dos ODS mais palpável, cada um deles foi traduzido em metas mais específicas, indicando pontos principais de ação. A seguir, conheça cada um deles:

ODS 1 – Erradicação da pobreza: acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares;

ODS 2 – Fome zero e agricultura sustentável: acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável;

ODS 3 – Saúde e bem-estar: assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades;

ODS 4 – Educação de qualidade: assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos;

ODS 5 – Igualdade de gênero: alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas;

ODS 6 – Água potável e saneamento: garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento para todos;

ODS 7 – Energia limpa e acessível: garantir acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável para todos;

ODS 8 – Trabalho decente e crescimento econômico: promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todos;

ODS 9 – Indústria, inovação e infraestrutura: construir infraestrutura resiliente, promover a industrialização inclusiva e sustentável, e fomentar a inovação;

ODS 10 – Redução das desigualdades: reduzir as desigualdades dentro dos países e entre eles;

ODS 11 – Cidades e comunidades sustentáveis: tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis;

ODS 12 – Consumo e produção responsáveis: assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis;

ODS 13 – Ação contra a mudança global do clima: tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos;

ODS 14 – Vida na água: conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável;

ODS 15 – Vida terrestre: proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da Terra e deter a perda da biodiversidade;

ODS 16 – Paz, justiça e instituições eficazes: promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis;

ODS 17 – Parcerias e meios de implementação: fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.

No site das Nações Unidas, você pode ler mais sobre cada ODS. Acesse: https://brasil.un.org/pt-br.

 

De olho no Centelha 1 e nos ODS

Muitas das empresas contratadas na primeira edição do Programa Centelha podem ser relacionadas a um ou mais ODS, uma vez que suas atuações, por meio de seus produtos ou serviços, podem contribuir para com o atingimento destes Objetivos. Abaixo, são exemplificadas algumas empresas que possuem relação com o ODS 14, “Vida na Água”. São elas: 

 

 

  • Biotech4life (CE):

A “Biotech4life” tem como objetivo entregar aos clientes soluções ambientais mais eficientes e sustentáveis. A empresa atua em três frentes: soluções para resíduos oleosos; soluções para resíduos orgânicos; e análises microbiológicas. Sua principal área de atuação é em soluções para resíduos oleosos, na qual empregam-se técnicas e análises visando o aprimoramento do manejo de resíduos com óleo, especialmente no contexto do mar do nordeste brasileiro. O vazamento de óleo bruto que atingiu a zona costeira desta região foi uma grande motivação para a Biotech4life. Portanto, os processos desenvolvidos pela empresa estão relacionados à mitigação da poluição marinha e uso de biorremediadores, produtos capazes de melhorar a qualidade das águas. Além de aprovada em primeiro lugar na primeira edição do Programa Centelha Ceará, a startup está sendo incubada pelo Parque de Desenvolvimento Tecnológico (Padetec).

Como encontrar: Site

 

 

  • Biogyn Soluções (GO):

A Biogyn Soluções é uma empresa que visa a redução do uso de pesticidas em lavouras. De acordo com pesquisas, o Brasil está entre os maiores consumidores de pesticidas no mundo, e cerca de 1 a cada 4 municípios brasileiros têm agrotóxicos encontrados em sua água, levando à morte de animais marinhos e contaminação de áreas costeiras. Por isso, a Biogyn oferece soluções para controle de pragas nas lavouras sem o emprego de nenhum tipo de pesticida, de maneira que o controle biológico promovido pela startup é uma tecnologia de manejo sustentável de pragas, que não deixa resíduos químicos na água, ambiente e alimentos. A empresa foi aprovada na primeira edição do Programa Centelha no estado de Goiás. 

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  • Bioinsugran Pesquisa Agrícola (AL):

A Bioinsugran Pesquisa Agrícola é uma empresa focada na substituição do uso de fertilizantes de alta solubilidade por um de longa duração no solo, além de também ser mais acessível, considerando valor e disponibilidade no mercado. Assim, a empresa almeja oferecer aos agricultores produtos que reduzam danos ambientais, como a prejudicação do solo e poluição de águas e nascentes. Para isso, objetiva-se a produção de remineralizadores de solo, fertilizantes potássicos e biofertilizantes com fontes orgânicas. Paralelamente, a Bioinsugran também se propõe a desenvolver projetos de pesquisa, serviços agrícolas para produtores rurais e produção de bioinsumos. A empresa foi aprovada na primeira edição do Programa Centelha Alagoas.

Como encontrar: Linkedin

 

São Paulo tem 50 projetos aprovados na fase final do Programa Centelha

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) divulgou, no último dia 12 de setembro, o resultado final do Programa Centelha, listando os 50 projetos contemplados no estado. Em apoio às propostas aprovadas, será destinado o valor global de R$ 4.000.000,00, sendo R$ 2.000.000,00 oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT/FINEP) e R$ 2.000.000,00 provenientes da Contrapartida da FAPESP, de maneira que cada empresa receberá até R$80 mil como investimento.

O Programa Centelha é uma política pública que tem como objetivo estimular a criação de empreendimentos inovadores e disseminar a cultura empreendedora em todas as regiões do Brasil. Aos projetos selecionados, o Programa oferece diferentes benefícios, a fim de impulsionar a transformação de ideias em negócios de sucesso.

Neste sentido, o Centelha é composto por 5 diferentes etapas: as três primeiras – Fase 1, Fase 2 e Fase 3 – compõem o processo de seleção das propostas submetidas. Em seguida, a quarta fase representa o período de abertura e contratação das empresas selecionadas. Já a quinta e última etapa, chamada de Acompanhamento, engloba o período em que as empresas contratadas recebem os benefícios disponibilizados pelo Programa, como: recursos financeiros; diversas capacitações; descontos e créditos junto a parceiros; apoio para network; entre outros.

Nesta edição do Centelha em São Paulo, foram submetidas 571 ideias inovadoras na Fase 1, das quais 200 foram aprovadas para a Fase 2, e 100 para a Fase 3. Nesta terceira fase,  50 projetos foram selecionados.

Considerando os 50 projetos aprovados, as temáticas mais presentes foram: “Química e Novos Materiais”, seguida por  “Biotecnologia e Genética” e “Tecnologia Social”.

Além disso, entre os projetos selecionados, 21 são do setor de “Saúde e Bem Estar”, 13 do setor de “Agronegócio” e 12 do setor “Social”. Aqui, ressalta-se que cada projeto pode representar até três setores de aplicação.

No que tange à origem dos propostas aprovadas na Fase 3, a região metropolitana de São Paulo foi a que mais obteve destaque, alcançando 11 projetos provenientes de um município.

O Programa Centelha é uma chamada pública do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), e a Fundação CERTI. No estado de São Paulo, o Programa é executado pela FAPESP. As instituições parabenizam todos participantes e desejam boa sorte aos aprovados no Programa Centelha São Paulo!

De olho no Centelha 1 e nos ODS – Edição “Cidades e Comunidades Sustentáveis”

Tornar as cidades mais sustentáveis e justas é essencial para a sobrevivência do planeta Terra e de todas as formas de vida que nele existem. Vivemos em um tempo em que o alto ritmo de produção e de consumo vêm desequilibrando os ecossistemas, trazendo prejuízos em larga escala. Nesse sentido, a Organização das Nações Unidas (ONU) vem se articulando para conscientizar a população mundial em torno dos atuais problemas globais de insustentabilidade, almejando implementar ações que possam mitigar tais problemas.

Foi nesse contexto que foram criados os “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, ou “ODS”, que fazem parte da chamada “Agenda 2030” – um acordo global assinado ao longo da Cúpula das Nações Unidas, por 193 países membros, no ano de 2015. A Agenda é composta por 17 objetivos ousados e interligados, que se desdobram em 169 metas e focam no enfrentamento dos grandes desafios mundiais de desenvolvimento, a fim de promover o crescimento global sustentável até 2030.

 

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável abrangem esferas diversas, desde socioeconômicas a ambientais, e foram construídos de maneira a serem interdependentes. Assim, o avanço em um dos Objetivos pode vir a refletir na evolução de outro Objetivo paralelo. Além disso, a fim de tornar a implementação dos ODS mais palpável, cada um deles foi traduzido em metas mais específicas, indicando pontos principais de ação. A seguir, conheça cada um deles:

ODS 1 – Erradicação da pobreza: acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares;

ODS 2 – Fome zero e agricultura sustentável: acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável;

ODS 3 – Saúde e bem-estar: assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades;

ODS 4 – Educação de qualidade: assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos;

ODS 5 – Igualdade de gênero: alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas;

ODS 6 – Água potável e saneamento: garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento para todos;

ODS 7 – Energia limpa e acessível: garantir acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável para todos;

ODS 8 – Trabalho decente e crescimento econômico: promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todos;

ODS 9 – Indústria, inovação e infraestrutura: construir infraestrutura resiliente, promover a industrialização inclusiva e sustentável, e fomentar a inovação;

ODS 10 – Redução das desigualdades: reduzir as desigualdades dentro dos países e entre eles;

ODS 11 – Cidades e comunidades sustentáveis: tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis;

ODS 12 – Consumo e produção responsáveis: assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis;

ODS 13 – Ação contra a mudança global do clima: tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos;

ODS 14 – Vida na água: conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável;

ODS 15 – Vida terrestre: proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da Terra e deter a perda da biodiversidade;

ODS 16 – Paz, justiça e instituições eficazes: promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis;

ODS 17 – Parcerias e meios de implementação: fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.

No site das Nações Unidas, você pode ler mais sobre cada ODS. Acesse: https://brasil.un.org/pt-br.

 

De olho no Centelha 1 e nos ODS

Muitas das empresas contratadas na primeira edição do Programa Centelha podem ser relacionadas a um ou mais ODS, uma vez que suas atuações, por meio de seus produtos ou serviços, podem contribuir para com o atingimento destes Objetivos. Abaixo, são exemplificadas algumas empresas que possuem relação com o ODS 11, “Cidades e Comunidades Sustentáveis”. São elas: 

 

  • Plastic Road (PI):

A “Plastic Road” promove a substituição do uso de asfalto por produtos plásticos na construção de rodovias. Nesse processo, a cada quilômetro traçado, são utilizadas 684 mil garrafas ou 1,8 milhão de sacolas plásticas, tornando o asfalto mais resistente a trincas, temperaturas e deformações, em função da dureza do plástico. A empresa oferta duas principais soluções: desenvolvimento de formulações diferenciadas do produto asfáltico; e consultorias sobre nanotecnologia, por meio de simpósios, cursos e suportes técnicos. Além de aprovada no Programa Centelha Piauí, a Plastic Road se destaca por ser a primeira empresa brasileira a prestar esse serviço.

 

  • Taw – Serviços em tecnologia (PB):

A “Taw – Serviços em Tecnologia” tem como objetivo fornecer soluções tecnológicas para o desenvolvimento urbano sustentável, gerando às pessoas mais comodidade, acessibilidade e conforto. A empresa oferece um conjunto de soluções, tais como: lixeira inteligente que, por meio de atuadores e sensores, é capaz de identificar, selecionar, armazenar e monitorar resíduos recicláveis de forma automática; softwares disponíveis em nuvem para governos e empresas acompanharem a gestão de resíduos e gerarem documentos para declaração junto a órgãos ambientais; e aplicativo mobile disponível para conexão à lixeira inteligente. A Taw foi uma das empresas contempladas pela primeira edição do Programa Centelha Paraíba.

 

  • Meuveb (ES):

A empresa capixaba “Meuveb” tem como objetivo melhorar a mobilidade urbana a partir de modais elétricos, desenvolvendo tecnologias inovadoras para transformação de veículos a combustão em veículos elétricos, contribuindo para a sustentabilidade nas cidades. Por meio de um aplicativo, a startup oferece a experiência de utilização de um carro elétrico, carregado por tomada com autonomia de até 50km em velocidade máxima de 50km/h. Sua tecnologia é baseada em baterias de lítio com alta performance e em um sistema simplificado para carros elétricos. Além desta solução, a startup também oferta um conjunto de produtos que possibilitam aos consumidores transformarem seus próprios veículos a combustão em elétricos. Além de aprovada na primeira edição do Programa Centelha Espírito Santo, a Meuveb foi acelerada pelo programa InovAtiva Brasil.

Como encontrar: Site

 

  • Única Per Me (MG):

A Única Per Me oferta ao mercado brasileiro de beleza uma tecnologia em embalagens reutilizáveis para esmalte, contribuindo para a sustentabilidade ao passo que reduz a produção de resíduos sólidos urbanos. O produto oferecido pela empresa consiste em um recipiente reutilizável alinhado a refis de esmalte. Além de aprovada na primeira edição do Programa Centelha em Minas Gerais, a startup foi acelerada pelo programa Acelera Startup da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), além de ter ganhado destaque em uma reportagem publicada no portal da Rede Globo “Pequenas Empresas, Grandes Negócios”.

Como encontrar: Instagram / Site

 

  • Solo Líquido (MT):

A startup “Solo Líquido” se propõe a facilitar o cultivo de alimentos em grandes centros urbanos. Seus produtos são direcionados à agricultura vertical, à produção de plantas e à minimização de recursos hídricos na agricultura. Seu carro chefe é o “solo líquido”, produto semelhante ao solo convencional criado por meio de tecnologia desenvolvida em laboratório, cuja finalidade é disponibilizar nutrientes e sustentar o desenvolvimento fisiológico de plantas de forma totalmente autônoma e independente. Portanto, as plantas cultivadas em solo líquido são capazes de sobreviver sem os todos os devidos cuidados e manejos. Fora a aprovação na primeira edição do Programa Centelha Mato Grosso, a empresa foi classificada para a final do concurso ITA Challenge Empreendedorismo 2019, além de ter sido finalista da  8ª edição do Prêmio Instituto 3M para Estudantes Universitários, também em 2019.

Como encontrar: Instagram

 

Fintech as a service: modelo de negócio ajuda a democratizar acesso a serviços financeiros

Uma das principais vantagens da contratação é não precisar desenvolver um sistema próprio, agilizando o lançamento de soluções digitais

O mercado de fintechs segue em alta: no primeiro semestre de 2022, as startups financeiras receberam 46,3% do valor total investido no ecossistema de inovação brasileiro, segundo o Fintech Report 2022, divulgado pelo Distrito. Dentro do setor, um modelo de negócio tem se destacado: empresas que oferecem tecnologia Fintech as a Service (FaaS), com produtos e serviços customizáveis.

Um dos benefícios gerados pelo modelo é a facilitação do acesso a produtos e serviços financeiros ainda restritos. Léo Jianoti, sócio da venture capital especializada em fintechs Honey Island Capital, avalia que essa é uma área que deve crescer nos próximos meses. “Tivemos um boom das fintechs nos últimos anos e, agora, esse mercado está se aprimorando, desenvolvendo novos  serviços e reinventando as formas de oferecer serviços tradicionais para os mais diferentes públicos”, explica.

Esse é o caso da Saks, savetech com mais de 15 mil clientes em todo o Brasil. Focada no mercado de previdência privada, a startup quer massificar o conceito de long term savings, que são investimentos de longo prazo, e democratizar o acesso à previdência privada. O CEO da empresa, Luiz Bacellar, explica que, no Brasil, o conceito de previdência privada é oferecido principalmente por meio de seguradoras e bancos e o modelo de fintech as a service pode ajudar a distribuir melhor esse produto.

“Atualmente, os bancos concentram 92% desse mercado e oferecem um modelo específico de previdência privada. Porém, em um modelo de fintech as a service é possível oferecer um produto que permite destinar uma parte dos recursos para previdência independente de onde a pessoa guarda dinheiro, seja em benefícios da empresa em que ela trabalha, seja em uma plataforma de cashback ou em um banco digital, por exemplo, é o que estamos chamando de saving as a service”, conta Luiz.

Mais agilidade para o lançamento de soluções digitais

O modelo também foi o escolhido pela Trinus, a primeira landtech do Brasil, para unir soluções para o mercado financeiro (fintech), imobiliário (proptech) e legal (lawtech). A empresa tem como principais clientes investidores, empreendedores imobiliários regionais, Sociedade de Propósito Específico (SPEs), corretores e compradores finais de imóvel. Segundo Diego Siqueira, sócio-fundador da companhia, faltava algo que unisse todos eles. “O nosso sonho sempre foi ter um banco digital para interligar todo esse ecossistema. Entendemos que a licença de Sociedade de Crédito Direto (SCD) seria o instrumento ideal, porque com ela nós conseguiríamos criar a conta digital e ao mesmo tempo emitir crédito”, conta.

Uma das primeiras barreiras que Diego encontrou foram os valores de investimento. “A gente rodou muito esse mercado, conversamos com todos e tivemos um desafio de entrada que foi o custo. Os mais tradicionais são milhões de reais e naquele momento não tínhamos toda essa disponibilidade de capital”, explica. Esse foi um dos fatores decisivos na escolha pela tecnologia da CashWay, techfin com soluções end-to-end focadas em atender demandas de Instituições Financeiras e de Pagamentos. A facilidade na aquisição da tecnologia está alinhada com o propósito da empresa. Segundo o CEO Felipe Santiago, a missão da techfin é democratizar os serviços financeiros. “Queremos dar voz a essas empresas para aumentar a inclusão e a competitividade, diminuir as tarifas e melhorar todo o ecossistema”.

Tecnologia acessível

A CashWay nasceu da fusão entre a Leosoft e a Biti, com mais de 20 anos de serviços consolidados e se transformou em uma startup, buscando escalabilidade tanto para o negócio, quanto para os clientes atendidos. Hoje, a empresa oferece uma plataforma completa de gerenciamento bancário, com módulos focados na gestão interna da instituição, como contabilidade, financeiro e rotinas operacionais. A tecnologia também conta com serviços para os canais de comunicação com o cliente, com aplicativo mobile e internet banking com diversas funcionalidades.

Além das soluções de Banking White Label, Core Banking e Open Banking, uma das principais vantagens da contratação é não precisar desenvolver um sistema próprio, agilizando o lançamento de soluções digitais em relação às instituições financeiras tradicionais. “A implementação do sistema pode ser feita em poucos dias e uma das principais vantagens está no modelo de contratação por meio de franquia de serviços: solução para que as empresas tenham à disposição todos os módulos de um sistema, sem a necessidade de grandes investimentos”, explica Felipe Santiago.

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Foto: Freepik

De olho no Centelha 1 e nos ODS – Edição “Consumo e Produção Responsável”

Tornar as cidades mais sustentáveis e justas é essencial para a sobrevivência do planeta Terra e de todas as formas de vida que nele existem. Vivemos em um tempo em que o alto ritmo de produção e de consumo vêm desequilibrando os ecossistemas, trazendo prejuízos em larga escala. Nesse sentido, a Organização das Nações Unidas (ONU) vem se articulando para conscientizar a população mundial em torno dos atuais problemas globais de insustentabilidade, almejando implementar ações que possam mitigar tais problemas.

Foi nesse contexto que foram criados os “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, ou “ODS”, que fazem parte da chamada “Agenda 2030” – um acordo global assinado ao longo da Cúpula das Nações Unidas, por 193 países membros, no ano de 2015. A Agenda é composta por 17 objetivos ousados e interligados, que se desdobram em 169 metas e focam no enfrentamento dos grandes desafios mundiais de desenvolvimento, a fim de promover o crescimento global sustentável até 2030.

 

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável abrangem esferas diversas, desde socioeconômicas a ambientais, e foram construídos de maneira a serem interdependentes. Assim, o avanço em um dos Objetivos pode vir a refletir na evolução de outro Objetivo paralelo. Além disso, a fim de tornar a implementação dos ODS mais palpável, cada um deles foi traduzido em metas mais específicas, indicando pontos principais de ação. A seguir, conheça cada um deles:

ODS 1 – Erradicação da pobreza: acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares;

ODS 2 – Fome zero e agricultura sustentável: acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável;

ODS 3 – Saúde e bem-estar: assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades;

ODS 4 – Educação de qualidade: assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos;

ODS 5 – Igualdade de gênero: alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas;

ODS 6 – Água potável e saneamento: garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento para todos;

ODS 7 – Energia limpa e acessível: garantir acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável para todos;

ODS 8 – Trabalho decente e crescimento econômico: promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todos;

ODS 9 – Indústria, inovação e infraestrutura: construir infraestrutura resiliente, promover a industrialização inclusiva e sustentável, e fomentar a inovação;

ODS 10 – Redução das desigualdades: reduzir as desigualdades dentro dos países e entre eles;

ODS 11 – Cidades e comunidades sustentáveis: tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis;

ODS 12 – Consumo e produção responsáveis: assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis;

ODS 13 – Ação contra a mudança global do clima: tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos;

ODS 14 – Vida na água: conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável;

ODS 15 – Vida terrestre: proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da Terra e deter a perda da biodiversidade;

ODS 16 – Paz, justiça e instituições eficazes: promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis;

ODS 17 – Parcerias e meios de implementação: fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.

No site das Nações Unidas, você pode ler mais sobre cada ODS. Acesse: https://brasil.un.org/pt-br.

 

De olho no Centelha 1 e nos ODS

Muitas das empresas contratadas na primeira edição do Programa Centelha podem ser relacionadas a um ou mais ODS, uma vez que suas atuações, por meio de seus produtos ou serviços, podem contribuir para com o atingimento destes Objetivos. Abaixo, são exemplificadas algumas empresas que possuem relação com o ODS 12, “Consumo e Produção Responsáveis”. São elas: 

 

  • Reversus Ambiental (AL):

A Reversus Ambiental, aprovada no Programa Centelha Alagoas, busca unir práticas sustentáveis a mecanismos energéticos eficientes. O principal produto da empresa é o biodigestor GreenEnergy, um sistema autônomo que gera energia renovável e viabiliza o tratamento adequado de resíduos orgânicos. Assim, torna-se possível impactar a esfera ambiental, a partir da diminuição de descartes incorretos de resíduos orgânicos, e redução da emissão de gases poluentes no meio ambiente. A esfera econômica também é impactada por meio da reutilização dos subprodutos (biogás e biofertilizante) do processo da digestão anaeróbia realizada nos biodigestores. Além disso, o GreenEnergy apresenta elevado grau de eficiência  energética, utilizando como base científica um elevado número de pesquisas em digestão anaeróbica e sistemas de pré tratamentos químicos.

Como encontrar: Instagram 

 

  • Inovaplast (SE);

A empresa sergipana Inovaplast atua na produção de um plástico biodegradável, que almeja substituir os plásticos de origem petroquímica. Dessa forma, possibilita-se reduzir a degradação do meio ambiente e evitar milhões de mortes de animais marinhos por ano. O produto é desenvolvido por meio de uma nova tecnologia e, ao final do processo de produção, assemelha-se aos plásticos convencionais, sendo acessíveis ao público consumidor.

Como encontrar: Instagram

 

  • GreenB (SC):

A catarinense GreenB desenvolve soluções para obtenção de matéria prima orgânica (biopolímero ou bioplástico) de origem agroindustrial e de fonte inesgotável, almejando a substituição das matérias primas de origem fóssil empregadas industrialmente. Além disso, a startup também realiza processos de extração para o desenvolvimento de soluções etanólicas a partir de proteínas cereais (prolaminas) que, quando aplicados no revestimento de alimentos, ampliam sua durabilidade. Assim, seus produtos são adaptados às novas legislações e exigências do mercado, sendo também menos agressivos aos meio ambiente.

Como encontrar: Site

 

  • Techmep (MA):

A Techmep, aprovada no Programa Centelha Maranhão, oferece aos clientes um produto para o controle de uma praga-chave da cultura do arroz, o fungo entomopatogênico. A empresa atua no seguimento do controle biológico de pragas agrícolas, contribuindo com a sustentabilidade dos agroecossistemas por meio da oferta de um produto ecológico e sustentável. Trata-se de um biodefensivo microbiológico capaz de controlar populações de ninfas e adultos do percevejo-do-colmo Tibraca limbativentris.

Como encontrar:  Instagram

 

Pernambuco tem 60 projetos aprovados na fase final do Programa Centelha 2

O Programa Centelha 2 Pernambuco teve seu resultado final divulgado no último dia 15 de agosto pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (FACEPE), vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) do Estado.

Foram 60 projetos contemplados, que receberão o valor global de R$ 3.000.000,00, sendo R$ 2.000.000,00 oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT/FINEP) e R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) por meio do Programa 0077 Ação 2047 (Atendimento à Demanda das Empresas por Estudos e Pesquisas Geradores de Inovação), provenientes da contrapartida da FACEPE. Cada uma das empresas receberá um aporte de até R$ 60.000,00 como investimento.

O Programa Centelha é uma política pública que tem como objetivo estimular a criação de empreendimentos inovadores e disseminar a cultura empreendedora em todas as regiões do Brasil. Aos projetos selecionados, o Programa oferece diferentes benefícios, a fim de impulsionar a transformação de ideias em negócios de sucesso.

Neste sentido, o Centelha é composto por 5 diferentes etapas: as três primeiras – Fase 1, Fase 2 e Fase 3 – compõem o processo de seleção das propostas submetidas. Em seguida, a quarta fase representa o período de abertura e contratação das empresas selecionadas. Já a quinta e última etapa, chamada de Acompanhamento, engloba o período em que as empresas contratadas recebem os benefícios disponibilizados pelo Programa, como: recursos financeiros; diversas capacitações; descontos e créditos junto a parceiros; apoio para network; entre outros.

Nesta segunda edição do Centelha em Pernambuco, foram submetidas 314 ideias inovadoras na Fase 1, das quais 200 foram aprovadas para a Fase 2, e 100 para a Fase 3. Nesta terceira fase, 60 projetos foram selecionados.

Considerando os 60 projetos aprovados, as temáticas mais presentes foram: “Inteligência Artificial e Machine Learning”, seguidos por  “Tecnologia Social” e “Internet das Coisas (IoT)”.

Além disso, entre os projetos selecionados, 17 são do setor de Agronegócio, 14 de Meio Ambiente e Bioeconomia, e 13 de Tecnologia da Informação e Teleomunicações. Aqui, ressalta-se que cada projeto pode representar até três setores de aplicação.

No que tange à origem das propostas aprovadas na Fase 3, a região metropolitana de Recife foi a que mais obteve destaque, chegando a 48 projetos provenientes de 5 municípios.

O Programa Centelha é uma chamada pública do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), e Fundação CERTI. Em Pernambuco, o Programa é executado pela FAPECE. As instituições desejam boa sorte e parabenizam todos os aprovados do Programa Centelha 2 Pernambuco!

Distrito Federal tem 28 projetos aprovados na fase final do Programa Centelha

O resultado final do Programa Centelha, no Distrito Federal, foi divulgado no último dia 11 pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e pelo Parque Tecnológico de Brasília (BIOTIC). Foram 28 projetos contemplados no estado. Em apoio às propostas aprovadas, serão destinados recursos no valor global de R$ 1.665.000,00, sendo R$ 1.110.000,00 oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT/FINEP) e R$ 555.000,00 provenientes da Contrapartida da FAPDF, executadas pelo BIOTIC. Cada uma das empresas receberá um aporte de até R$ 60.000,00 como investimento.

O Programa Centelha é uma política pública que tem como objetivo estimular a criação de empreendimentos inovadores e disseminar a cultura empreendedora em todas as regiões do Brasil. Aos projetos selecionados, o Programa oferece diferentes benefícios, a fim de impulsionar a transformação de ideias em negócios de sucesso.

Neste sentido, o Centelha é composto por 5 diferentes etapas: as três primeiras – Fase 1, Fase 2 e Fase 3 – compõem o processo de seleção das propostas submetidas. Em seguida, a quarta fase representa o período de abertura e contratação das empresas selecionadas. Já a quinta e última etapa, chamada de Acompanhamento, engloba o período em que as empresas contratadas recebem os benefícios disponibilizados pelo Programa, como: recursos financeiros; diversas capacitações; descontos e créditos junto a parceiros; apoio para network; entre outros.

Nesta edição do Centelha no Distrito Federal, foram submetidas 331 ideias inovadoras na Fase 1, das quais 200 foram aprovadas para a Fase 2, e 100 para a Fase 3. Nesta terceira fase, 28  projetos foram selecionados.

Considerando os 28 projetos aprovados, as temáticas mais presentes foram: “Biotecnologia e Genética”, “Inteligência Artificial e Machine Learning”, “Tecnologia Social” e “Automação”.

Além disso, entre os projetos selecionados, 9 são do setor de Saúde e Bem Estar e 8 são do setor de Meio Ambiente e Bioeconomia. Aqui, ressalta-se que cada projeto pode representar até três setores de aplicação.

No que tange à origem das propostas aprovadas na Fase 3, os 28 projetos ficaram divididos entre 9 regiões administrativas.

O Programa Centelha é uma chamada pública do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), e Fundação CERTI. No Distrito Federal, o Programa é executado pela FAPDF, em parceria com a BIOTIC S/A. As instituições desejam boa sorte e parabenizam todos os aprovados do Programa Centelha do Distrito Federal!