Rio Grande do Sul tem 50 ideias aprovadas na fase final do Programa Centelha 2

No dia 20 de maio, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS) divulgou o resultado final com os projetos contemplados no Programa Centelha 2 Rio Grande do Sul, sendo 50 aprovados e 40 suplentes. Aproximadamente R$3 milhões  serão destinados para a abertura dos empreendimentos finalistas, sendo esse valor dividido entre as empresas aprovadas. 

 

O Programa Centelha é uma política pública que tem como objetivo estimular a criação de empreendimentos inovadores e disseminar a cultura empreendedora em todas as regiões do Brasil. Aos projetos selecionados, o Programa oferece capacitações, recursos financeiros e outros tipos de suporte, a fim de impulsionar a transformação de ideias em negócios de sucesso.

 

Dentro do Programa há uma divisão em etapas, dentre estas, na etapa de seleção é onde há um maior contato com as ideias inscritas. Composta por 3 fases distintas, a etapa de seleção é onde os empreendedores participantes recebem capacitações e suporte para submeter suas ideias e projetos inovadores como pessoas físicas. Na primeira fase, os interessados devem apresentar suas ideias de negócios, destacando o problema de mercado e a solução proposta. O objetivo é identificar aquelas com maior potencial inovador. Na segunda fase, os selecionados devem, então, elaborar um projeto de empreendimento, detalhando o plano de negócio, com o objetivo de demonstrar as chances de a ideia gerar um bom negócio. Por fim, a terceira fase consiste no desenvolvimento de um projeto de fomento, com apresentação detalhada do orçamento e do planejamento de execução do projeto.

 

Ao longo da edição no estado do Rio Grande do Sul, o Programa recebeu 433 ideias inovadoras submetidas na fase 1, das quais 200 foram aprovadas para a fase 2 e 50 na fase 3.

As temáticas com maior número de projetos aprovados foram: Química e Novos Materiais, Nanotecnologia, Inteligência Artificial e Machine Learning. 

 

 

Dentre os projetos selecionados, 23% são do setor de Agronegócio, seguido por 17% de Meio Ambiente e Bioeconomia.

 

A região que mais teve participação entre os aprovados foi a  região metropolitana de Porto Alegre, contendo cerca de 25 ideias divididas em 5 municípios da região. 

 

Será destinado o valor máximo de até R$ 66.680,00 (sessenta e seis mil, seiscentos e oitenta reais) por projeto. Ao final da avaliação, poderão ser beneficiados mais projetos obedecida a ordem decrescente de Nota Final, podendo convocar novos suplentes caso haja disponibilidade financeira.

A iniciativa é promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), e Fundação CERTI. No Rio Grande do Sul, o Programa Centelha executado pela FAPERGS, vinculada à Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT), em parceria com o BADESUL, com a Rede Gaúcha de Ambientes de Inovação (REGINP) e com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Rio Grande do Sul (SEBRAE/RS).

O Programa Centelha oferece todo o apoio para transformar ideias inovadoras em negócios de sucesso! Os projetos aprovados no estado do Rio Grande do Sul  receberão capacitações e suporte, serviços e descontos com parceiros do programa, uma comunidade para ampliar o networking, acesso a incubadoras e potenciais investidores e muito mais!

O Programa Centelha parabeniza todos os participantes da segunda edição e deseja boa sorte aos aprovados!

O potencial inovador da Região Norte

A Região Norte do país  possui um grande potencial inovador. A pesquisa de inovação (PINTEC) realizada pelo IBGE mostrou que em 2014 a região gerou mais de R$119 milhões em produtos e processos que continham algum nível de inovação.. Segundo a pesquisa, 1.493 empresas da região investiram mais de R$2 milhões para produção de novos produtos ou atividades internas de pesquisa e desenvolvimento. Nos últimos anos, a Região Norte do país se mostrou um grande polo de inovação no campo ambiental com a criação de produtos inovadores, como o cafessaí, (produto vindo de um dos projetos aprovados na 1° edição do Programa Centelha) que se trata do caroço do açaí beneficiado, torrado e moído. Seu propósito é agregar valor à gastronomia local, nacional e internacional de forma sustentável.

 

Inovação ambiental

 

O conjunto de inovação em nível organizacional que visa desenvolver benefícios e soluções para o meio ambiente se chama “inovação ambiental”, dentro deste, há busca por mudanças, novidades criativas e técnicas na redução dos impactos ambientais.

Dentro da inovação ambiental podemos citar a agricultura sintrópica, por exemplo, que se trata de um sistema de cultivo agroflorestal baseado no conceito de sintropia, caracterizado pela organização, integração, equilíbrio e preservação de energia no ambiente. A Região Norte tem inovado fortemente nesse ramo, levando em consideração que detém a maior floresta do mundo, que hoje necessita de preservação. O desmatamento da floresta amazônica já ultrapassou 17% do bioma, cerca de 729 mil km². A agricultura sintrópica veio para amenizar os efeitos do desmatamento. Seu principal propósito é cultivar alimentos, preocupando-se com o meio ambiente, ou seja, com a não devastação e com a preservação das características naturais da região. Essa prática utiliza apenas o que o meio ambiente pode oferecer, inclusive, os agricultores recebem a orientação de não irrigar suas plantações, pois de acordo com o suiço criador do termo, Ernst Götsch, o equilíbrio será atingido de maneira natural. 

 

Ecossistema de inovação 

 

Um ecossistema de inovação é formado pela colaboração de diversos agentes como aceleradoras, startups, fundos de venture capital, parques tecnológicos, grandes empresas de tecnologia, associações, governo e universidades que trabalham com o mesmo propósito. O maior ecossistema do Brasil está localizado na Região Norte. A região não possui apenas a maior floresta tropical do mundo. O local fornece recursos abundantes para o Estado, e assim foram desenvolvidos o Polo Industrial e a Zona Franca, em Manaus, que colocam a capital amazonense entre as 10 mais prósperas do Brasil e fertilizam o terreno para que o ecossistema de inovação da região cresça cada vez mais. A maior extensão territorial do Brasil, tem desenvolvido muito seu ecossistema nos últimos anos. Segundo levantamento recente da AbStartups, atualmente são 229 startups mapeadas na região e elas representam 2,5% das startups do país. 

Para saber mais sobre ecossistemas de inovação e suas vertentes, acesse o site do SEBRAE e dê uma olhada na live preparada pela equipe. 

 

Programa Centelha na Região Norte

 

Em sua primeira edição, o Programa Centelha recebeu na Região Norte mais de 1440 ideias inovadoras, entre elas, 35 empresas foram aprovadas, com focos em diversos campos de inovação tecnológica, sendo: ambiental, eletrônica, engenharia entre outros. 

A segunda edição do programa visa evidenciar ainda mais o potencial inovador da Região Norte, aumentando o número de inscritos e de aprovados, assim estimulando o empreendedorismo regional e a integração dos cidadãos com os empreendedores.

Se você tem alguma ideia ou projeto inovador e está sem apoio para começar, O Programa Centelha pode ser o berço para o crescimento da sua ideia! O programa oferece recursos financeiros, bolsas de apoio tecnológico, capacitação e suporte e acesso a comunidade de empreendedores, investidores e mentores para ampliar seu networking. 

Confira no site do Programa Centelha quais estados da Região Norte estão com inscrições abertas e submeta a sua ideia!

Sebrae abre inscrições para Startup Summit 2022

Quinta edição do evento anual do Sebrae será novamente presencial e terá 90 palestrantes, 7 palcos e feira de negócios com 120 startup

O Startup Summit 2022 está com inscrições abertas para sua quinta edição. Neste ano, o evento realizado pelo Sebrae em parceria com a Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE) e Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF), será novamente presencial e ocorrerá no CentroSul, na capital catarinense, nos dias 04 e 05 de agosto. O lançamento oficial e início das vendas de ingressos acontecerá no dia 19 de abril, a partir das 9h00.

Nesta edição, o Startup Summit terá 7 palcos e 14 trilhas de conteúdo, que abordam assuntos estratégicos para empreendedores de startups e empresas de alto crescimento, como marketing e vendas, growth, hardware, corporate, investimentos, M&A, cultura e talentos, tecnologia e produto, tendências, entre outros. São previstos mais de 4.000 participantes no evento.  “A quinta edição do evento, sendo a quarta presencial, consolida o Startup Summit como um dos principais eventos nacionais do calendário de empreendedores, investidores e gestores de grandes empresas e agentes da inovação no país”, destaca Luc Pinheiro, Diretor técnico do Sebrae de Santa Catarina.

Outra novidade é um espaço reservado para o programa Capital Empreendedor, do Sebrae, que visa preparar e educar empreendedores e sócios de startups inovadoras para captar recursos e aprimorar seus modelos de negócios. Nele, será possível conectar empreendedores e investidores, fazendo com que o investimento chegue de forma mais rápida às startups.

Serão mais de 90 palestrantes nacionais e internacionais, entre os nomes já confirmados estão Chris Yeh, co-autor do livro Blitzscaling, best-seller do universo das startups,  CEO’s de unicórnios como Florian Hagenbuch (Loft), João Del Valle (Eban), Mônica Hauck (Sólides) e Marcelo Lombardo (Omie).  Além da área de conteúdo, o Startup Summit terá uma feira de negócios com mais de 50 expositores e 120 startups de diferentes estágios de desenvolvimento, desde a fase inicial a marcas consolidadas no mercado.

Além do Sebrae, a ACATE é novamente uma das realizadoras do evento. “Florianópolis e Santa Catarina consolidaram-se como um dos ecossistemas de inovação mais maduros e completos do país nos últimos anos, e eventos como o Startup Summit contribuem diretamente para reforçar nossa posição”, destaca Iomani Engelmann, presidente da entidade catarinense. A Grande Florianópolis reúne 5,8 mil empresas de tecnologia e emprega mais de 31,4 mil colaboradores. É a capital brasileira com maior densidade de startups por habitantes do país.

Neste ano, a ACIF, entidade que reúne os empresários de todos os setores econômicos da capital catarinense, passa a ser realizadora do evento também. O Startup Summit integra a agenda do movimento Floripa Conecta, que reúne diversas iniciativas e eventos ao longo do mês de Agosto na capital catarinense.

Serviço:

O quê: Startup Summit 2022

Quando: 04 e 05 de agosto

Onde: CentroSul, Centro de Convenções de Florianópolis, Av. Gov. Gustavo Richard, 850 – Centro, Florianópolis e no site

Ingressos: www.startupsummit.com.br

Via Dialetto

200 ideias são selecionadas para nova fase do Programa Centelha Alagoas

Das 474 ideias inovadoras submetidas, 200 foram aprovadas para a segunda fase

Na última terça-feira, 05/02, a FAPEAL divulgou a lista final com as 200 ideias aprovadas para a segunda fase do Centelha Alagoas 2, programa de incentivo ao empreendedorismo inovador promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), e Fundação CERTI e, em Alagoas, executado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (FAPEAL).

A segunda edição do Centelha Alagoas recebeu 474 propostas de negócio na primeira fase, envolvendo mais de 1,3 mil integrantes das equipes.

Ideias Aprovadas

Das 200 ideias inovadoras selecionadas, 78 foram submetidas por proponentes sem vínculo declarado a uma instituição. Estudantes, professores e pesquisadores vinculados a instituições de ensino foram responsáveis pela submissão de 68 das ideias aprovadas. Vinte e oito ideias aprovadas foram submetidas por pessoas vinculadas à administração pública; 21 por proponentes oriundos de empresas de pequeno, médio e grande porte e cinco por proponentes ligados a aceleradoras e incubadoras.

Do total das aprovadas, 28,5% das soluções apresentadas se aplicam ao setor de Tecnologia Social; o setor de de T.I. e Telecom ficou na segunda posição com 12,5% seguido do setor de Inteligência Artificial e Machine Learning com 11%. Em destaque estão ainda os setores de Biotecnologia & Genética e Química & Novos Materiais, ambos com 7,5% do total das ideias aprovadas.

Quanto à distribuição geográfica dos proponentes selecionados, a mesorregião com o maior número de propostas foi o Leste Alagoano com 173 ideias, seguido pelo Agreste Alagoano com 23 ideias e o Sertão Alagoano com 4 ideias. As propostas aprovadas são oriundas de 24 municípios, as cidades com maior número de ideias foram Maceió (153) e Arapiraca (14), ocupando a primeira e a segunda posição respectivamente. Em terceiro lugar estão Marechal Deodoro e Palmeira dos Índios, ambas com 4 ideias aprovadas cada.

Dentre os empreendedores que submeteram os projetos selecionados, mais da metade, 56% já possui ou está cursando uma pós-graduação; 38% estão cursando o ensino superior ou já são formados e 6% possuem ensino médio ou técnico.

Agora os proponentes das 200 ideias terão até o dia 19/04, para submeter o Projeto de Empreendimento, que será avaliado por dois especialistas, assim como na primeira fase.

Na quarta-feira, 13/04 às 10 horas, foi realizado um Webinar online para sanar as dúvidas dos aprovados quanto à próxima fase do programa. O evento foi transmitido no canal do YouTube da FAPEAL e contou com pico de 36 participantes simultâneos. Na ocasião, representaram a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas as Assessoras de Projetos Especiais e Inovação, Juliana Basílio Khalili, Pollyanna Karine da Silva Martins e Mariana Fernandes Jucá, responsáveis pela coordenação e execução do Programa Centelha AL.

 

Como funciona

O Programa Centelha visa estimular a criação de empreendimentos inovadores, a partir da geração de novas ideias, e disseminar a cultura do empreendedorismo inovador em todo território nacional, incentivando a mobilização e a articulação institucional dos atores nos ecossistemas locais, estaduais e regionais de inovação do país.

No endereço eletrônico http://programacentelha.com.br/al/, é possível obter mais informações sobre o programa e seu edital detalhado em todos os estados.

 

Próximos Passos

Na segunda fase os 200 proponentes que foram selecionadas deverão, então, elaborar um projeto de empreendimento, detalhando o plano de negócio executivo com o objetivo de demonstrar as chances da ideia gerar um bom negócio.

A terceira fase – pela qual passam até 100 das propostas ainda em jogo – consiste no desenvolvimento de um projeto de fomento, com apresentação detalhada do orçamento e do planejamento de execução do projeto. Ao longo de todas as etapas são oferecidas capacitações para auxiliar o empreendedor a aprimorar sua ideia e desenvolver seu negócio.

Ao final, até 28 projetos serão contemplados, cada um com R$ 53,3 mil em subvenção econômica, R$ 26 mil por projeto em bolsa de Fomento Tecnológico e Extensão Inovadora, além de outros benefícios oferecidos por parceiros do programa. Ainda, durante seis meses, essas empresas passarão por um processo de pré-incubação com suporte e capacitação para transformar suas ideias em negócios de sucesso.

O Programa Centelha contribuirá para o estabelecimento da ponte entre academia e indústria no Alagoas de forma a transformar ideias inovadoras em empreendimentos que incorporem novas tecnologias aos setores econômicos estratégicos do estado, já que muitas das ideias vêm de pessoas ainda na universidade, tanto de cursos de graduação como de pós-graduação.

Além disso, o Centelha abre espaço para participação de todos os cidadãos do estado, tanto para inscrever suas ideias como para interagir com os empreendedores e consolida uma forte rede de apoio ao empreendedorismo inovador.

200 ideias são selecionadas para Segunda Fase do Programa Centelha Distrito Federal

Das 331 ideias inovadoras submetidas, 200 foram aprovadas para a segunda fase Na última terça-feira, 05/03, a BIOTIC S/A divulgou a lista final com as 200 ideias aprovadas para a segunda fase do Centelha Distrito Federal, programa de incentivo ao empreendedorismo inovador. A iniciativa é promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e […]

Dicionário Startupês

Termos e palavras do mundo das startups

Se você está começando sua jornada no mundo do empreendedorismo ou já está com seu negócio andando, saber se comunicar nesse meio é essencial. Pensando nisso, reunimos termos e conceitos usados no mundo das startups, para se dar bem naquela entrevista e até mesmo para submeter uma boa proposta.

 

Aceleradora: de acordo com a ABRAII (Associação Brasileira de Empresas Aceleradoras de Inovação e Investimento), as aceleradoras são empresas que tem, como principal objetivo, apoiar e investir no desenvolvimento e rápido crescimento de startups, auxiliando-as a obter novas rodadas de investimento ou a atingir seu ponto de equilíbrio.

Aporte: todo o investimento feito na empresa. O aporte pode ser tanto econômico (na forma de mentorias, por exemplo) quanto financeiro.

AIOT:  é o acrônimo de duas siglas em inglês AI (Inteligência Artificial) e IOT (Internet das Coisas). A união destas duas tecnologias permite a utilização da Inteligência Artificial para aprender por meio de grandes conjuntos de dados adquiridos pelas informações geradas pelos bilhões de pequenos dispositivos conectados, ou seja, a Internet das Coisas, tornando a máquina capaz de tomar decisões sem a intervenção humana.

B2B: em inglês é a sigla de business to business, ou seja, de negócio para negócio. As empresas que oferecem serviços B2B são aquelas que vendem seus serviços ou produtos para outras empresas.

B2C: a empresa tem como foco o cliente final, business to consumer.

B2B2C: Business to Business to Consumer é o termo utilizado para se referir às transações entre empresas visando a venda para um cliente final. O modelo de negócios B2B2C pode ser encontrado, por exemplo, nos marketplaces, pois o lojista negocia seu produto por meio de um canal de venda terceiro (marketplace) com o objetivo de vender a mercadoria para o consumidor final (cliente).

B2G: esse é o tipo de transação entre empresa e governo, business to government.

Benchmarking: é um processo de comparação de produtos, serviços, práticas empresariais e/ou metodologias com empresas rivais. O benchmarking não é uma simples imitação, mas sim a ação de identificar as melhores práticas utilizadas pelas concorrentes ou similares e adequar as peculiaridades do negócio. Dessa forma, essa ação possibilita a empresa criar e ter ideias novas em cima do que já é realizado.

Bootstrapping: o termo é utilizado quando o próprio empreendedor financia o seu projeto, não conta com o auxílio de nenhum investidor externo.

Branding: é a construção da marca de uma empresa, produto ou pessoa. É o conjunto de ações estratégicas que contribuem para o posicionamento e percepção de valor da marca de uma empresa perante aos seus consumidores.

Break-even:  é o ponto de equilíbrio financeiro. Se refere quando os custos de uma empresa se igualam às suas receitas, ou seja, o ponto que a empresa “se paga”. O lucro, nesse caso, é igual a 0.

Briefing: é o conjunto inicial de informações, dados e instruções necessários para que uma tarefa seja executada.

Budget: significa orçamento empresarial. Normalmente é utilizado no ambiente empresarial para se referir ao orçamento periódico (normalmente anual) feito por uma empresa ou por um departamento de uma empresa.

Burn rate: é a taxa de queima de recursos, geralmente está ligado ao fluxo de caixa negativo. O termo foi atribuído ao segmento de startups para mensurar quanto tempo uma startup passa sem lucrar, desde o começo da empresa até a obtenção sólida de clientes.

Business Model Canvas (ou Canvas): é uma ferramenta de gerenciamento estratégico, que permite desenvolver e esboçar modelos de negócio novos ou existentes de forma simples em um único “quadro”. É um mapa visual pré-formatado contendo nove blocos do modelo de negócios.

Business Plan: nada mais é que o plano de negócios da empresa, ou seja, um documento que descreve o que a empresa planeja fazer e como ela irá executar o que foi planejado. Esse documento reúne as principais informações sobre a empresa e seus integrantes, além de incluir um detalhamento do produto ou serviço oferecido. Geralmente é redigido pelo fundador e pode servir como fonte para a apresentação do negócio aos investidores.

Business Intelligence ou BI: é o termo utilizado para se referir ao processo de coletar, organizar, analisar e compartilhar dados de um negócio com objetivo de transformá-los em insights, permitindo embasar as tomadas de decisão e a definição do planejamento estratégico do negócio, além de entender se as decisões tomadas estão trazendo o retorno esperado.22

CAC: Custo de Aquisição de Clientes (CAC) é um importante indicador de marketing, que traduz o desempenho do negócio em termos financeiros. Para se calcular o CAC basta dividir o valor da soma dos investimentos para adquirir novos clientes pelo número de clientes que foram conquistados em um determinado período.

CEO: Chief Executive Officer significa Diretor Executivo. Se refere ao presidente da empresa ou diretor geral, é o cargo mais alto do nível de hierarquia operacional.

Churn ou Churn Rate: Churn Rate é a métrica utilizada para determinar a perda de clientes de uma empresa que fornece produtos ou serviços no modelo de assinatura mensal (assim como Netflix e Spotify) em um determinado período. Em outras palavras, Churn Rate é a porcentagem de clientes de um negócio que deixam de ser clientes, isto é, deixam de utilizar seus produtos ou serviços, em um determinado período.

Core Business: é um termo em inglês que significa o ponto forte ou a parte central de um negócio. Normalmente é utilizado para definir a estratégia de atuação de uma empresa. Impacta em decisões como, por exemplo, quais partes do negócio podem ser terceirizadas e quais não podem.

Corporate Venture Capital – CVC: é o nome dado ao investimento de empresas (geralmente de grande porte) em negócios nascentes (startups). Trata-se de fundos de investimentos criados por grandes corporações para financiar o desenvolvimento de startups e projetos de pesquisas, com benefícios diretos para ambas as partes.

Coworking: espaço de trabalho compartilhado, um ambiente para trocar experiências com outros empreendedores.

Crowdfunding: esse termo pode ser traduzido como financiamento pela multidão, financiamento colaborativo ou financiamento coletivo. É uma modalidade de investimento onde várias pessoas podem investir pequenas quantias de dinheiro para financiar a realização de um determinado projeto. 

Dashboard ou “painel de bordo”: no ecossistema empreendedor, nada mais é do que um painel visual de indicadores e métricas de um negócio. Esse painel apresenta de forma organizada e centralizada as informações necessárias para tomada de decisão de uma startup ou empresa.

Due Diligence: é o processo de análise que potenciais investidores realizam de maneira a verificar se vale a pena investir em um negócio.

Deadline: é o prazo máximo ou a data limite para a entrega de determinada atividade ou trabalho.

Deal Breaker: durante uma Due Diligence, podem ser identificados problemas que inviabilizam o investimento (passivos trabalhistas, endividamento expressivo, dentre outros). Esses problemas são chamados de Deal Breakers, pois rompem o processo de negociação.

Demoday ou Demo Day: é um evento de exposição de startups que já estão no mercado para investidores. O demo day possibilita oportunidades de geração de novos negócios e networking para as startups e investidores que participam e é também uma oportunidade de aprendizado para quem ainda está começando no universo startupês, que tem a chance de observar a apresentação das startups em fase de tração, bem como sua interação com os investidores presentes.

Design Thinking: é um processo para criação de novas ideias e solução de problemas. Segundo a Endeavor Brasil, é uma abordagem que busca a solução de problemas de forma coletiva e colaborativa, em uma perspectiva de empatia máxima com os interessados. Com isso, as pessoas são colocadas no centro de desenvolvimento do produto – não somente o consumidor final, mas todos os envolvidos na ideia (trabalhos em equipes multidisciplinares são comuns nesse conceito).

Early stage financing: recursos investidos em empresas que estão em fase inicial de desenvolvimento.

Equity: Participação, título, direito, quota, ação. Equity é a representação da parte que uma pessoa física ou jurídica detém de uma empresa da qual é sócia. É representada pela quota (ou cota) nas Empresas Limitadas (Ltdas.), ou pela ação nas Sociedades Anônimas (S.A.).

Escalabilidade: significa crescer, sem que isso influencie na qualidade da entrega ou no modelo de negócios. Crescer em receita e em custos em proporções diferentes. Isso fará com que a margem seja cada vez maior, acumulando lucros e gerando cada vez mais riqueza. Negócios digitais tendem a ter facilidade em se tornarem escaláveis, pois com um pequeno aumento nos custos conseguem atender milhares de usuários a mais.

Follow-up: é o termo utilizado para se referir ao acompanhamento do andamento de tarefas determinadas em alguma conversa, reunião ou solicitação.

Growth Capital: investimento que a empresa recebe no momento em que já atingiu um estágio mais maduro, já está no mercado e possui uma carteira de clientes.

Hackathon: é uma maratona de programação que consiste em um período de tempo em que várias pessoas se unem para desenvolver um novo produto digital. Pode reunir além de programadores, designers e outros profissionais ligados ao desenvolvimento de softwares.

Investidor Anjo: investidores privados que além de apoio financeiro, também oferecem conselhos às empresas, sua rede de contatos e seu conhecimento para auxiliar no crescimento das startups.

Incubadora: são instituições que oferecem suporte a empreendedores para que eles possam desenvolver ideias inovadoras e transformá-las em empreendimentos de sucesso. Para isso, as incubadoras oferecem infraestrutura e suporte gerencial, orientando os empreendedores quanto à gestão do negócio e sua competitividade, entre outras questões essenciais ao desenvolvimento do negócio.

IPO: momento de abertura de capital e entrada na bolsa de valores. A sigla vem do inglês Initial Public Offering, ou seja, uma oferta pública inicial. 

Job to be done: a tradução literal seria “trabalho a ser feito”. Job to be done é o progresso que o cliente quer ter em uma circunstância específica. Assim, o job to be done está relacionado à motivação do cliente para adotar uma solução. Por exemplo, um proprietário de automóvel compra um shampoo para lavá-lo. Qual foi a motivação para a compra do shampoo? Lavar o carro? Não. A motivação foi o progresso que o cliente queria ter, ou seja, manter o carro limpo. Assim, o job to be done não é “lavar o carro”, mas sim, “manter o carro limpo”.

Kick off: é uma expressão oriunda do futebol, que significa “dar o pontapé inicial”. No ambiente empreendedor assume o sentido de dar início a uma atividade, projeto ou reunião. Portanto, quando se fala em uma reunião de kick off se fala na reunião inicial de um projeto.

KPI: é a sigla correspondente a Key Performance Indicator, ou Indicador de Chave de Desempenho, que mede o desempenho de processos específicos de uma empresa para colaborar com o cumprimento de suas metas e objetivos para o futuro. Para uma startup ter sucesso é fundamental que ela defina métricas-chaves e KPIs e monitore seu desenvolvimento.

Lean Startup: criado pelo americano Eric Ries, o conceito “Startup Enxuta” defende a redução dos desperdícios de tempo e recurso nos processos. As Startups Enxutas validam todos os elementos do modelo de negócio a partir da interação direta com os clientes.

Love Capital ou Love Money: trata-se do investimento realizado por familiares e pessoas próximas, geralmente diante de uma análise subjetiva, levando em conta a carga sentimental/emocional.

Meetup: evento ou encontro para debater assuntos, fazer networking e enriquecer o ecossistema de empreendedorismo.

MEI: sigla para Micro Empreendedor Individual, é uma categoria de empresa bastante popular no Brasil em que o empreendedor consegue abrir uma empresa pequena de uma forma mais simplificada.

Mentoria: profissionais de áreas variadas do mercado, geralmente empresários ou empreendedores, que passam o seu conhecimento para negócios nascentes que precisam de algum tipo de aperfeiçoamento.

Modelo de Negócios: trata-se da definição de como a empresa irá gerar e entregar valor para o cliente e, ao mesmo tempo, capturar valor para o negócio.

MVP (Minimum Viable Product): na sua tradução literal significa “mínimo produto viável”, ou seja, um produto/serviço que pode ser comercializado ou que gere ativos que podem viabilizar receitas futuras. Por meio dos feedbacks recebidos na fase de MVP é possível analisar a aceitação dos consumidores antes de se chegar ao produto final.

Networking: é a palavra para rede de contatos. Fazer networking é algo essencial e deve estar presente no cotidiano dos empreendedores.

Pitch: fala breve para apresentar seu negócio a possíveis investidores, por exemplo. Essa fala deve conter os pontos chave para que em pouco tempo seja possível entender o propósito da empresa, produto, mercado e modelo de negócios. A partir dessa breve apresentação o investidor poderá avaliar se sua startup é viável e se merece o seu investimento. Open Innovation: significa inovação aberta e é baseado no conceito de que as empresas devem utilizar ideias desenvolvidas interna e externamente para inovar. Essa metodologia pode ser implementada utilizando a colaboração dos colaboradores de diversos níveis e áreas de uma empresa, bem como parceiros, fornecedores, clientes e usuários.

Pitch: é uma apresentação curta (normalmente de 3 a 5 min), desenvolvida para mostrar aos potenciais investidores ou clientes o projeto de uma startup de forma a despertar seu interesse pelo produto.

Pivotar: um pivô é a mudança de curso da empresa, girar para outra direção. Essa mudança tem como objetivo encontrar maneiras de ajustar o rumo da empresa, testando outras possibilidades. Geralmente as empresas buscam uma outra área de atuação ou um novo modelo de negócios que apresenta melhores resultados.

Report: é o termo utilizado para se referir a um documento que apresenta informações em um formato organizado para um público específico e com um propósito definido. No empreendedorismo, o report é um relatório elaborado com frequência definida (semanal, quinzenal, mensal, anual) para informar os clientes e investidores do andamento da startup.

Roadmap: é uma ferramenta visual e descritiva que indica as etapas de desenvolvimento de um produto ou projeto. Um Roadmap é como um mapa e, na prática, é uma linha do tempo visual com “marcos” (ou milestones em inglês) próximo aos quais são relacionadas as características que fazem parte daquela etapa de desenvolvimento do produto ou projeto.

Seed Money/Seed Capital: o investimento semente é realizado na fase de criação de uma startup, essencial para que seja possível colocar a ideia em prática. Geralmente não são valores muito altos, visto o alto risco envolvido neste tipo de investimento.

Software-as-a-service (SaaS): tipo de serviço em que se utiliza um software.Essa modalidade pode funcionar através da contratação de uma assinatura ou taxa de utilização do software.

Stakeholder: todos os indivíduos que são influenciadores e tomadores de decisão na empresa, sejam eles acionistas, funcionários, fornecedores, governo, clientes, entre outros.

Startups: de acordo com Steve Blank, uma startup é uma organização temporária usada para descobrir um modelo de negócios repetitivo e escalável.

Spin-off: é a formação de um novo negócio com base em inovações ou produtos criados por uma empresa-mãe. Normalmente, os primeiros funcionários de uma spin-off atuaram na empresa-mãe durante o desenvolvimento do projeto.

Summit: originalmente tem como significado um importante encontro formal entre líderes de governos de dois ou mais países, porém no universo das statups, é utilizada para se referir a eventos em que há a presença de grandes nomes do empreendedorismo e/ou eventos de encontro anual de uma comunidade de startups.

Ticket Médio: é o valor médio das vendas de um determinado produto ou serviço, obtido pela divisão do valor total das vendas, em determinado período pelo número de vendas efetuadas no período.

Tração: Tração, do inglês, traction, é a evidência quantitativa de que uma startup tem mercado, é a prova de que alguém quer o produto ou serviço oferecido. As formas mais comuns de se provar tração são: rentabilidade, receitas, usuários ativos e usuários registrados

Turnover: no ambiente empresarial significa rotatividade de mão de obra. Esse termo também pode ser utilizado no universo startupês para se referir ao Contrato de Mútuo, mais especificamente, para se referir ao ato do investidor anjo converter a dívida em participação societária na startup.

Unicórnios: são empresas que possuem crescimento rápido e se destacam no mundo dos negócios.O valor dessas empresas no mercado é de mais de US $1 bilhão antes de abrir o capital em bolsa de valores.

Validação: validação de uma ideia, hipótese ou modelo de negócio significa fazer um teste dos conceitos que se pressupõe que sejam verdade. Uma forma bastante comum de se validar uma ideia de negócio é utilizando um MVP (mínimo produto viável). Usualmente se realiza uma pré-validação no formato de pesquisa, seja ela qualitativa ou quantitativa.

Valor de mercado: é o valor atribuído a uma empresa ou projeto. Geralmente esse valor é atribuído pelos investidores.

Valuation: é o cálculo do valor do negócio. Caso a empresa venha a ser vendida é necessário saber o valor que ela tem no mercado.

Venture Capital: de acordo com a Endeavor, Venture Capital (VC) é o nome usado para descrever todas as classes de investidores de risco. Mesmo assim, em geral, os fundos de venture capital investem em empresas de médio porte, que já tem um faturamento expressivo, mas que ainda precisam dar um salto de crescimento. Com o investimento, o objetivo é ajudar essas empresas a expandir e alcançar o seu potencial máximo.

Webinar: é o termo realizado para se referir a conferências, reuniões ou seminários realizados online em vídeo, gravado ou ao vivo, na qual uma ou mais pessoas realizam a apresentação e as outras assistem e interagem via um chat que é disponibilizado.

Workshop: é um evento educativo que se assemelha a uma oficina no qual pessoas interessadas em aprender um determinado conhecimento obtêm o conhecimento por meio de um instrutor, moderador ou facilitador que conduz o aprendizado por meio de atividades práticas com interação entre os participantes.

Fonte: Sinapse da Inovação e Dicionário Startupês você pode conferir na integra clicando aqui

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6 tecnologias para empresas diminuírem o impacto sobre o meio ambiente

Celebrado em 16 de março, o Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas reforça a reflexão sobre o papel da iniciativa privada para um planeta mais sustentável

No dia 16 de março é celebrado o Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas. A data reforça a reflexão sobre o impacto das empresas privadas no meio ambiente e incentiva a discussão sobre as medidas que podem ser tomadas para mitigar os efeitos do clima. Ao todo, são 17 os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODSs, definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) para cumprir o plano de ação da Agenda 2030, compromisso global assumido em 2015 por 193 países, incluindo o Brasil.

Atingir as metas definidas, que vão desde medidas contra a mudança global do clima até a erradicação da pobreza, há muito deixou de ser um plano para o futuro e passou a ser uma corrida contra o tempo. O guia de ações envolve toda a comunidade internacional e as empresas privadas desempenham um papel essencial para colocar o mundo em um caminho mais sustentável. Tecnologias como gestão de fatura de energia elétrica, softwares mais inteligentes para entrega e transporte e ferramentas de digitalização para diminuir o uso de papel são algumas das saídas que podem ser utilizadas. Confira algumas das soluções que já estão sendo usadas por organizações para diminuir os impactos ambientais:

Tecnologia para reduzir e otimizar o consumo de energia elétrica

Quando se trata do meio ambiente, a energia é um dos pontos mais sensíveis. O consumo insustentável pelas empresas acende o alerta sobre a necessidade de adotar novas tecnologias inteligentes, que ajudem a otimizar o consumo de energia elétrica. Para Frederico Perillo, gestor de Produtos da Way2, empresa que desenvolve soluções tecnológicas para gerenciamento de energia, investir em ações para reduzir o consumo e apostar em fontes renováveis são ações imprescindíveis. “O primeiro passo para iniciar essa gestão é identificar os processos e recursos que têm alto consumo nas operações do negócio, além dos pontos de ineficiência energética que podem ser sanados”, alerta Perillo.

Para o engenheiro, a necessidade de adoção de tecnologias e dispositivos inovadores torna-se natural em uma operação voltada para eficiência. “É possível usar ferramentas para analisar histórico de faturas, por exemplo, e identificar desperdícios, evitar pagamento de multas e excedentes. Com isso, gestores podem implementar os primeiros ajustes, seja no contrato de fornecimento de energia, seja no consumo. Ou seja, uma gestão automatizada das faturas pode ajudar a identificar e planejar ações rápidas que darão um retorno imediato para os grandes consumidores de energia”.

Solução sustentável para usinas hidrelétricas

Do outro lado, na produção de energia elétrica, também já existem soluções pensando em trazer mais sustentabilidade para a operação. Recentemente, a REIVAX, multinacional brasileira líder no fornecimento de equipamentos para geração de energia, e a CTG Brasil, uma das líderes em geração de energia limpa no país, desenvolveram um sistema para regulação de velocidade de pequenas turbinas que utiliza ar comprimido em vez de óleo.

“É um sistema simples, acessível e sustentável, que diminui a produção de resíduos químicos e gera uma operação limpa. Outras vantagens são os custos de aquisição, que são cerca de 45% menores do que os equipamentos hidráulicos convencionais, instalação mais simples e diminuição da necessidade de manutenções”, explica Leonardo Weiss, coordenador do projeto pela REIVAX.

O sistema já foi testado em um grupo auxiliar da Usina Salto Grande, que fica entre os municípios de Salto Grande (SP) e Cambará (PR). Os resultados preliminares mostraram que o protótipo foi capaz de suportar as condições operacionais normalmente previstas em unidades geradoras de pequeno porte. A solução está passando por um período de monitoramento e avaliação de desempenho, e deve ser comercializada ainda este ano.

Abordagens mais verdes e inteligentes sobre entrega e transporte 

Com o aumento das vendas online, o impacto da cadeia de suprimentos no meio ambiente também precisa ser um ponto de atenção das empresas. A maioria das marcas que oferece canais de venda direta ao consumidor não tem a capacidade de permitir que o cliente agregue pedidos em um período de vários dias ou altere um pedido além de um período de arrependimento de 30 a 60 minutos. Ou seja, após clicar no botão de compra e concluir a transação, não é possível mais alterar, cancelar ou mesmo adicionar nada ao pedido. Essa inflexibilidade faz com que as compras acabem sendo entregues por várias transportadoras diferentes.

Com recursos oferecidos por tecnologia de soluções de gestão de pedidos, ponto de venda e engajamento do cliente, há uma maneira mais inteligente de gerenciar as operações. De acordo com Marco Beczkowski, diretor de Vendas e CS da Manhattan Associates Brasil,  líder mundial em soluções para a cadeia de suprimentos, essa tecnologia de gerenciamento de pedidos cria um pedido com status de rascunho quando ele ainda está no armazém, permitindo que o cliente faça mudanças e adições, até o momento em que vai para o caminhão. “Isso ajuda a eliminar o excesso de ofertas de entrega, junto com materiais de proteção e embalagem associados a vários pedidos menores; além da pegada de carbono do processo de devolução”.

Assinatura digital ajuda a eliminar uso de papel nas empresas

O papel é responsável por 50% dos resíduos gerados por empresas no mundo, de acordo com estudo da The World Count. Para reduzir esse consumo e tornar os processos mais sustentáveis, muitas empresas estão investindo em digitalização. Soluções como as da BRy Tecnologia, que permitem fazer assinatura de documentos de forma digital com agilidade e segurança, ajudam a resolver esse desafio.  As soluções de certificação digital e carimbo do tempo da empresa permitem assinar documentos e obter a mesma validade jurídica dos documentos em papel, sem os impactos ao meio ambiente e com muito mais segurança. Em 2019, as soluções da organização registraram mais de 566 milhões de assinaturas digitais e, com isso, pouparam 283 milhões de kg de lixo, 69 bilhões de litros de água, 3 bilhões de toneladas de CO2 que deixaram de ser emitidas e 56 milhões de árvores.

Redução da pegada de carbono ao reduzir deslocamentos desnecessários

Reduzir deslocamentos com meios de transporte movidos por combustíveis fósseis é uma das atitudes mais lembradas quando o assunto é diminuir a pegada de carbono. A adoção do modelo de trabalho híbrido faz parte da tendência de desenvolver nas companhias processos e rotinas mais ambientalmente sustentáveis. A migração para o híbrido, porém, precisa ser feita com segurança, organização e assertividade: a gestão ativa do modelo garante economia para a empresa, manutenção da produtividade, e flexibilidade para os colaboradores. É aí que entra a Desko, plataforma de gestão do workplace que já é líder de mercado no Brasil. Por meio da tecnologia, é possível fazer reserva de estações de trabalho, salas de reunião, lockers e vagas de estacionamento no escritório físico, fazendo um controle em tempo real da ocupação do espaço.

“A possibilidade de redução da pegada de carbono chama atenção em um mundo onde, cada vez mais, os clientes estão atentos à sustentabilidade das empresas que fornecem os produtos e serviços que eles consomem”, comenta Fernando Gorguet, Head de Global Sales da Desko. “Empresas que não modernizarem suas jornadas de trabalho correm o risco de ficar para trás.”

Agronegócio mais sustentável e eficiente

Segundo dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), nos últimos 50 anos, o agronegócio foi responsável por duplicar a emissão de gases do efeito estufa. A tecnologia, no entanto, tem potencial de ser uma das protagonistas na mudança deste cenário. Ferramentas de agricultura de precisão, por exemplo, permitem um controle avançado sobre as máquinas agrícolas, com sistemas como piloto automático, aplicações controladas de pulverizadores, otimização de tráfego e alocação de frotas. Segundo levantamentos feitos pela divisão de Agricultura da Hexagon, que desenvolve soluções digitais para o campo e a floresta, tecnologias para a aplicação de herbicidas podem reduzir em até 25% o uso de agroquímicos em uma operação agrícola.

Uma logística automatizada, por sua vez, permite que as máquinas se desloquem menos e de forma mais eficiente. “O planejamento detalhado das operações aliado a ferramentas de monitoramento de frotas pode gerar economias de 10% de combustível pela otimização do processo”, explica Bernardo de Castro, presidente da divisão. Estima-se que, em 2020, aproximadamente 500 mil toneladas de dióxido de carbono (CO₂) deixaram de ser liberadas no meio ambiente por conta do uso de tecnologias da Hexagon em cerca de 8 bilhões de hectares de fazendas ao redor do mundo.

Via Dialetto

NFT e Blockchain: o que preciso saber?

A febre dos NFTs no mundo das celebridades trouxe a atenção de todos para esse novo mercado.  O processo de digitalização está cada vez mais acelerado, uma confirmação para isso é o próprio Metaverso, onde você “vive” uma “nova vida” nesse universo, e podendo também adquirir seus NFTs por lá.   

O conceito de blockchain (ou cadeia de dados) surgiu em 2008 e representa, basicamente, uma forma de validar uma transação ou registro. Desenvolvido para dar mais segurança às transações digitais, o blockchain é a inovação que está por trás da moeda digital (Bitcoin, a Litecoin ou Ethereum.) 

 

E como funciona o blockchain? 

 Para entender esse novo universo vamos te ajudar a decodificar todos esses dados! Vamos nessa?! 

As informações do Blockchain são armazenadas em blocos de dados, cada bloco contém uma espécie de assinatura digital chamada de “hash”. Essa assinatura funciona semelhante a nossa impressão biométrica, garantindo em criptografias a segurança de suas informações. Com isso, os blocos de dados não conseguem ser violados facilmente. Quando um novo bloco é criado, além de possuir uma “hash” ele também carrega a assinatura do bloco anterior, sendo assim, uma sequência que torna as transições mais seguras e dificulta (e muito) a vida dos hackers. Os dados de todas as transações são gravados num “livro-razão” nomeado de Leadger. Todas as informações sobre as transações constam nesse livro-razão, de quanto, até para quem você fez as transações, contendo apenas um código com letras e números. Ufaaa, acho que conseguimos te ajudar a decifrar um pouco mais sobre o Blockchain. 

  

NF…o que mesmo?  

 Agora que já sabemos o conceito do Blockchain vamos adentrar no terreno fértil dos NFTs. NFT é uma sigla para “Non-fungible Token” que, em tradução livre, seria algo como “Token não-fungível”.  

Um token, no universo das criptomoedas, é a representação digital de um ativo (como dinheiro, propriedade ou obra de arte) registrada em uma blockchain. Exemplo: se uma pessoa tem o token de uma propriedade, significa que tem direito aquele imóvel – ou parte dele. 

Já bens fungíveis, de acordo com o Código Civil Brasileiro, são aqueles “que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade”. Exemplo: Uma nota de R$ 200 é fungível, já que é possível trocá-la por duas de R$ 100. A pintura “Guernica”, do pintor Pablo Picasso, por outro lado, não é fungível, pois é única e não pode ser trocada por outra igual. 

 

Esse é o conceito por trás de NFTs: eles são como um tipo de assinatura digital que transforma qualquer tipo de mídia digital (um GIF ou JPEG, fotos, vídeos, mensagens, domínios de sites, arquivos de áudio etc.) em um bem não-fungível.  

O funcionamento da tecnologia das NFTs é bem parecido com o do Blockchain. Tendo a natureza descentralizada do Blockchain, há uma grande margem de segurança com as informações armazenadas sendo praticamente invioláveis, o que encoraja o surgimento de um mercado em torno das NFTs, assim como já existe para as criptomoedas. 

As NFTs vem ganhando bastante destaque no meio das obras de artes digitais. Se o criador da obra achar necessário definir sua autoria, ela pode ser atrelada a um NFT como forma de resguardar sua originalidade na expectativa de comercialização. 

 

11 bilhões em movimentações em 2021 

 O Levantamento sobre as transações no mercado mostra que somente no primeiro trimestre de 2021 os NFTs foram responsáveis por movimentar US$ 508,9 milhões no mercado crypto. Este número saltou para US$ 754,3 milhões já no segundo semestre de 2021, um expressivo crescimento de 48,2% ainda no primeiro semestre. Esses ativos digitais movimentaram US$ 10,7 bilhões entre os meses de agosto a setembro. 

Pak/Reprodução

O NFT mais caro da história é na verdade uma série de NFTs. o renomado artista digital Pak, cujas as suas obras movimentaram mais de US$ 350 milhões , criou The Merge como um token de múltiplos donos. Apenas 28+983 pessoas (esse número pode ter subido desde o fechamento da redação) compraram suas mais de 312 mil cotas, somando mais de US$ 90 milhões. Juntas elas formam o que Pak chama de “massa”, fazendo dele o artista vivo com a obra mais valiosa da história, superando o quadro Rabbit, criado por Jeff Koon em 1986 e que foi vendido por US$ 91 milhões. 

Rabbit, 1986. Escultura em aço inoxidável de Jeff Koons

 

NFT, metaverso e o futuro da internet 

 O termo metaverso foi cunhado pelo escritor americano Neal Stephelson, que no ano de 1992 usou a palavra para descrever um mundo virtual em que avatares habitavam em seu livro “Nevasca”. Ficou popularizado quando o Facebook mudou seu nome para Meta Plataforms criando essa alusão ao metaverso, podemos comprar também com os filmes da Marvel Studios que buscam explorar também esse tema. 

O metaverso ganha, aos poucos, cada vez mais espaço. como podemos ver em no jogo Fortinite, um dos games mais populares, com mais de 350 milhoes desuários ativos no mundo, onde participam de batalhas com até 100 Jogadores por meio de avatares e com comunicação em tempo real. Isso despertou interesses de várias empresas que vendem os NFTs de roupas e calçados para esses avatares, como a Nike fez recentemente na compra da RTFKT, empresa que fabrica tênis virtual, para serem adquiridos no metaverso. 

Tênis virtuais da RTFKT, comprada pela Nike (Foto: Divulgação)

O metaverso ainda está em formação. A imersão nesse mundo depende da capacidade das empresas ao elaborar simulações digitais convincentes. Um dos pontos importantes para isso é a elaboração dos dispositivos, que precisam ser acessíveis e confortáveis.  O próprio Facebook, por exemplo, adquiriu a marca Oculus, tendo que agora rebatizar o dispositivo 

A Consultoria canadense Emergen Research prevê que o mercado relacionado ao metaverso crescerá numa taxa anual de 43,3% entre 2021 e 2028, atingindo US$ 828,95 bilhoes ao fim do período. 

E Não pense que é são somente as “Big Techs” que estão criando esse mercado. Assim como a Nike, outra marca de roupas que fez muito sucesso foi a Dolce & Gabbana, em setembro de 2021 ela leiloou uma coleção High Fashion, chamada de Collezione Genesi, pelo equivalente US$ 5,7 milhões. A expectativa é que os NFTs se tornem a forma prioritária de negociar no metaverso. 

 

Como comprar NFTs? 

O processo de compra é bem simples. O primeiro passo é criar cadastro numa plataforma, ter fundos em criptomoedas, ou uma Wallet (carteira) como é chamado no mundo cripto e adquirir o NFT. Cada marketplace tem suas características aceitando diversos ativos diferentes, por isso estude bem a plataforma antes de cair de cabeça nesse mundo. Segue algumas plataformas para você conhecer: 

OpenSea é um marketplace baseado na rede do Ethereum. 

Binance é a maior corretora do mundo em valor de mercado e possui um marktplace chamado de Binance NFT .

Mintable é um mercado de NFT sem taxa de rede. 

9block é o marketplace brasileiro de NFTs e artes digitais. 

 

Você tem uma baseada em blockchain ou até mesmo dentro do mercado das NFTs e não sabe como começar? O Programa Centelha pode ser o berço para sua ideia crescer! O programa oferece recursos financeiros via subvenção econômica (não necessita de reembolso), bolsas de apoio tecnológico, capacitação e suporte e acesso a comunidade empreendedores, investidores e mentores para ampliar seu networking. 

Clique aqui e saiba mais! 

 

Fontes: 

Infomoney 

Techmundo 

Panoramarypto 

Valor Econômico 

Hypeness 

Dia internacional da educação: Desafios, caminhos e oportunidades

Neste dia, 24 de janeiro, as Nações Unidas (ONU) marcam o Dia Internacional da Educação. Em mensagem, o secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, pede que a instrução seja vista como um bem público e uma prioridade política para a recuperação na sequência da crise global de saúde.

Confira o Pronunciamento do Secretário-geral da ONU

Estima-se que 258 milhões de jovens em todo o mundo não tenham a oportunidade de ingressar ou concluir a escola. Outros 617 milhões não sabem ler e fazer cálculos básicos. Sem contar os diversos desafios, seja na infraestrutura, na formação dos profissionais de educação, nas diferentes realidades socioculturais, inovar na educação é de suma importância. Sem educação não haverá outras inovações no futuro, sendo a base para o desenvolvimento humano e para a ciência.

Sabendo da importância desse dia, o programa Centelha convidou algumas empresas que foram aprovadas em sua primeira edição para entender melhor os desafios da inovação no setor e sobre o futuro da educação!

Participaram dessa conversa:

Sapientia (PB), um aplicativo gratuito de monitoramento do desempenho qualitativo que se utiliza de elementos de gamificação para engajar os alunos;

Ludbel Educar (AP), que disponibiliza ferramentas que exploram a área de ciências da natureza de forma dinâmica e mais consistente na educação básica;

Lume Studio Design (AM), que desenvolveram a ferramenta Cards Mágicos abcD+, para auxiliar na alfabetização de crianças de 5 a 7 anos; e

Cuboteca (SC), um ambiente de simulação imersivo e interativo para letramento de crianças surdas usando realidade virtual e dispositivos de interfaces naturais.

 

Panorama da educação

 

“Estamos vivendo um momento difícil, em que muitos alunos passaram meses sem contato com as atividades escolares. Notícias nos mostram que nosso país está entre a minoria do mundo, que não aumentaram os recurso em educação durante a pandemia. Precisamos, urgentemente, reverter esse quadro, para que as crianças tenham acesso a novas ferramentas tecnológicas de auxílio a alfabetização e ao letramento.”

(Lume Design)

 

Pelos dados do relatório Education Policy Outlook Brasil, elaborado pela OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), foi identificado a presença de professores altamente qualificados e engajados como algo imprescindível para a melhora dos indicadores educacionais. Para os países da OCDE, essas iniciativas são capazes de tornar a carreira docente mais atrativa e de melhorar as qualificações e oportunidades para desenvolvimento desses profissionais. A análise comparativa internacional mostra que no Brasil o desafio é ainda maior uma vez que, segundo dados de 2018 examinados pelo estudo, apenas 43% dos professores dos anos finais do ensino fundamental no Brasil tinham contratos de tempo integral e 20% trabalhavam em várias escolas.

Segundo Dados recentes do relatório do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), cerca de 30% dos alunos menos favorecidos no Brasil, bem como aqueles que frequentam escolas rurais, relataram ter acesso a um computador em casa para os trabalhos escolares. Esse número entre os alunos favorecidos ou que frequentam escolas particulares é de 90%. Já se percebe aqui um dos maiores desafio da inovação no setor.

 

“A boa notícia é que nesse mesmo período o mundo digital entrou finalmente nas escolas, que os professores passaram a buscar novas formas de ensinar, novas metodologias e ferramentas e também podemos ver um movimento global de editechs preocupadas em sanar essa situação lastimável. Nesse sentido, o choque que sofremos foi enorme, porém, a força empregada para ajustar as coisas é muito maior, no sentido que os efeitos da pandemia irão passar, enquanto as soluções que surgiram e surgirão a partir de então permanecerão além dela. Temos muito trabalho para equilibrar as coisas, mas com certeza elas serão equilibradas com soluções que tornarão a educação muito mais inclusiva e próxima da realidade do jovem do século XXI.”

(Sapientia)

 

Identificando problemas

 

Nesse cenário, as empresas foram capazes de identificar problemas, para atuar, buscar soluções e inovar no setor.

O pessoal da Ludbel Educar, por exemplo, identificou uma oportunidade de inovação no sistema educacional brasileiro.

Equipe Ludbel Educar

“A Educação Proposta na LDB de 96 discorre sobre o principal objetivo da educação que é garantir meios para que a população consiga o pleno exercício de sua cidadania. A educação básica deve direcionar a atuação cidadã, mas não é difícil perceber a dispersão dos estudantes, que muitas vezes saem das escolas sem o menor discernimento sobre o mundo. Os estudantes não conseguem perceber relações claras entre as temáticas vistas em aula com a própria vida, isso se deve a diversos fatores e entre eles estão a falta de ferramentas adequadas para se atingir efetivamente educando e educador no processo de se apaixonar por aprender e a ensinar.”

 

Os profissionais do Sapientia encontraram no processo de avaliação um problema e uma solução.

Equipe Sapientia

Para a gente, identificar o problema de se realizar uma avaliação processual efetiva se deu na prática de sala de aula. O criador da plataforma é professor de uma escola integral da rede pública da Paraíba, e, assim que houve a mudança para o formato de escola integral, surgiram novas demandas que as avaliações tradicionais não resolviam. Como avaliar uma eletiva? Ou projeto de vida? Estudo Orientado? Soma-se a isso uma discussão já bastante antiga levantada pelos teóricos que discutem avaliação processual. Pedro Demo, Libâneo, Luckesi, entre outros, sempre falaram da necessidade de ser efetuada uma avaliação processual individualizada dos estudantes. O grande desafio consistia na realidade da maioria dos professores do Brasil: sobrecarga de turmas e de alunos para conseguir monitorar e avaliar. Era a situação enfrentada pelo criador do Sapientia, além das novas demandas do formato integral., foi a partir dessas dores que ele, junto a outro sócio, decidiu criar uma plataforma gamificada de avaliação processual. O elemento de gamificação veio suprir a falta de engajamento dos estudantes, muitas vezes cansados e desmotivados. A junção das duas coisas resolveu tanto o problema do professor em relação a capacidade de avaliar de forma processual uma quantidade grande de turmas e alunos, como também possibilitou o engajamento dos jovens nas aulas.

 

A Lume Design e a Cuboteca foram ideias que sugiram através da pesquisa cientifica.

 

Equipe Lume Studio Design

O problema foi identificado por meio de pesquisa científica que iniciou no Mestrado de Design de Inovação e agora continua com o Doutorado em Tecnologia Educacional. Onde, de acordo com pesquisas recentes (OCDE, 2018) do Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes – PISA, demonstra que o desempenho dos brasileiros em literatura, não mudou muito desde 2019. E 50% dos alunos, chegam aos 15 anos sem as competências mínimas de interpretação de texto.

(Lume Design)

 

“Primeiramente da pesquisa cientifica que nós desenvolvemos na Universidade do Vale do Itajaí surgiu a ideia do negócio que foi a Cuboteca: letramento de crianças surdas, que é um ambiente de simulação baseado em realidade virtual com interface natural, é baseado em dispositivos que capturam o movimento das mãos.”

(Cuboteca)

Mudando a mentalidade para inovar

 

Ao inovar um processo ou um serviço, muitas vezes, velhos métodos e costumes permanecem, criando barreiras a grandes transformações, simplesmente pelo medo de sair da zona de conforto. Na educação não é diferente! A inovação, principalmente em escolas de zona rural e das periferias dos grandes centros, pode não ser vista a partir de todo seu potencial. Mas, como mudar esse Mindset (mentalidade) rumo à inovação?

 

Acho que a grande mudança de mindset que leva à inovação, é aceitar que não temos respostas para tudo. Pois, a grande questão da inovação é experimentar. Se estivermos dispostos a tentar, as chances de inovar com certeza aumentam.

(Lume Design)

Yuval Harari, em 21 lições para o século XXI, já nos alerta que devemos nos habituar com mudanças. Ele fala que dificilmente teremos, nessa geração, uma pessoa que entre em uma profissão e vá até o final da vida nesta mesma profissão, como era bem comum nas gerações anteriores. Isso porque o mercado está cada vez mais dinâmico, as profissões estão em constante transformações e as pessoas também. Ele diz que em breve empregos que hoje empregam bastante pessoas, como atendentes de telemarketing, por exemplo, em poucos anos não existirão mais, pois uma única inteligência artificial dará conta do serviço. Essa realidade não está tão distante, os atendentes virtuais estão cada vez mais presentes nas experiências do usuário junto a uma empresa. Então, é preciso ter essa abertura de mentalidade, essa capacidade de renovação. É uma exigência do contexto histórico e quem não entender muito bem isso, poderá ser engolido pelo movimento. Estar atento, aberto e otimista é sempre algo necessário para o empreendedor dos dias atuais.

(Sapientia)

 

Como é inovar na educação?

 

As empresas entrevistadas responderam: Como está sendo sua jornada na inovação no campo da educação?

 

“Desafiadora e gratificante. Desenvolvemos ferramentas educacionais que promovem o engajamento do professor e alunos em sala de aula, que aproximam alunos do educador e estimulam educando em seu despertar para o conhecimento com propósito cidadão. Nosso primeiro produto educacional é um jogo que foi desenvolvido em sala de aula, ouvindo a geração Z. O jogo foi usado em turmas do ensino fundamental e médio na cidade de Macapá desde 2018. Com o apoio do centelha nosso produto adquiriu maturidade e hoje pode ser encontrado em São Paulo e Minas Gerais também. É um desafio trabalhar por uma educação significativa, mas muito gratificante observar as fronteiras que estamos atravessando nos últimos meses.

(Ludbel Educar)

“Não tem como responder essa questão sem lembrar como foi a jornada da equipe no desenvolvimento do conhecimento que permitiu hoje a gente tocar a Xr,  desenvolvendo produtos. Cada produto que a gente desenvolve e vemos um jovem utilizandoum jovem utilizando…e ele está produzindo um aprendizado, isso é a nossa maior motivação. Todo aquele conhecimento que a gente conseguiu desenvolver ao longo dos anos foi transformado num produto e esse produto foi pra um jovem em questão e ele aprendeu algo com aquilo, então não vejo como desfocar a inovação da educação sem você proporcionar para alguém um aprendizado baseado numa ferramenta qualquer, tanto analógica quanto digital, baseado no conhecimento que você desenvolveu ao longo dos anos, então aquilo que você recebeu você está depositando naquele produto e ele está ajudando alguém…”

(Cuboteca)

  

E o futuro como fica?

 

Pensar no futuro é essencial para inovar. As empresas convidadas responderam qual é a visão sobre o futuro da educação.

 

Creio que o a tecnologia exercerá um papel ainda mais fundamental na educação nos próximos anos e que a maior prioridade deverá ser a recuperação do tempo perdido.

(Lume Design)

 

A educação é a arma mais poderosa para quem nasceu sem condições, é ela quem permite que a pessoa saia de uma condição de vulnerabilidade para outra condição mais acolhedora. Somente através da educação será possível atingir uma sociedade mais empática, tolerante, que respeite as diversidades, que entenda os mecanismos de poder e que consiga desconstruir estruturas seculares de exploração, racismo, intolerância religiosa e o machismo. […] Por fim, a educação também é quem vai permitir que nos orientemos em relação aos problemas climáticos que estão gritando aos nossos olhos, mas que insistimos em não enxergar. Conhecer outras formas de organização social, como os povos originários da América, por exemplo, é entender que a maneira como vivemos não é a única possível. A educação para os próximos anos precisa levar em consideração todos esses fatores, a defesa do conhecimento e da ciência, o reconhecimento de fake news, o aumento das desigualdades e todas as questões ambientais. Ela deve ter um olhar mais cuidadoso com as diversidades e fazer do paradigma indígena o paradigma do século XXI, caso contrário, não teremos século XXII para contar história.

(Sapientia)

A educação transforma a vida das pessoas. Se você tem uma ideia que pode revolucionar esse campo, não perca a chance de inovar com o Programa Centelha e venha transformar a sua ideia em um negócio de sucesso!

 

Confira os editais abertos em: programacentelha.com.br

 

Quer conhecer melhor essas empresas?

Clique e confira!

LUDBEL EDUCAR

CUBOTECA

LUME STUDIO DESIGN

SAPIENTIA

 

 

 

 

 

Para transformar ideias em negócios de sucesso, Rondônia recebe Programa Centelha 2

Serão selecionadas até 22 ideias inovadoras e os interessados podem se inscrever até 18 de fevereiro de 2022

Para transformar ideias inovadoras em negócios de sucesso, o Programa Centelha 2 acaba de abrir inscrições em Rondônia. A iniciativa oferecerá recursos financeiros, capacitação e suporte aos 22 projetos que serão selecionados. Os contemplados receberão R$ 53.636,00 em subvenção econômica e R$ 26 mil em bolsas de apoio técnico. Os interessados podem se inscrever gratuitamente até o dia 18 de fevereiro de 2022.

Promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e a Fundação CERTI, em Rondônia, o programa é executado pela Fundação de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e à Pesquisa de Rondônia (FAPERO).

De acordo com Paulo Haddad, presidente da FAPERO, o Programa Centelha pode modificar a vida de quem deseja começar a empreender. “O empreendedor terá, de fato, topo o apoio, suporte e recursos necessários para colocar a sua ideia em prática. Queremos que iniciativas como essa sejam cada vez mais valorizadas e ampliadas”, conclui.

Em sua primeira edição, o programa contou com mais de 15 mil ideias submetidas nacionalmente e mais de 1 mil municípios envolvidos. Neste ano, o Programa Centelha 2 acontecerá em 25 Estados e no Distrito Federal.

Para mais informações sobre o edital, o cronograma e todas as informações para submissão, confira http://programacentelha.com.br/ro/.

INFORMAÇÕES À IMPRENSA

OLIVER PRESS / (11) 3034-0743 / 3031-1793