De olho no Centelha 1 e nos ODS – Edição “Saúde e Bem Estar”

Tornar as cidades mais sustentáveis e justas é essencial para a sobrevivência do planeta Terra e de todas as formas de vida que nele existem. Vivemos em um tempo em que o alto ritmo de produção e de consumo vêm desequilibrando os ecossistemas, trazendo prejuízos em larga escala. Nesse sentido, a Organização das Nações Unidas (ONU) vem se articulando para conscientizar a população mundial em torno dos atuais problemas globais de insustentabilidade, almejando implementar ações que possam mitigar tais problemas.

Foi nesse contexto que foram criados os “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, ou “ODS”, que fazem parte da chamada “Agenda 2030” – um acordo global assinado ao longo da Cúpula das Nações Unidas, por 193 países membros, no ano de 2015. A Agenda é composta por 17 objetivos ousados e interligados, que se desdobram em 169 metas e focam no enfrentamento dos grandes desafios mundiais de desenvolvimento, a fim de promover o crescimento global sustentável até 2030.

 

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável abrangem esferas diversas, desde socioeconômicas a ambientais, e foram construídos de maneira a serem interdependentes. Assim, o avanço em um dos Objetivos pode vir a refletir na evolução de outro Objetivo paralelo. Além disso, a fim de tornar a implementação dos ODS mais palpável, cada um deles foi traduzido em metas mais específicas, indicando pontos principais de ação. A seguir, conheça cada um deles:

ODS 1 – Erradicação da pobreza: acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares;

ODS 2 – Fome zero e agricultura sustentável: acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável;

ODS 3 – Saúde e bem-estar: assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades;

ODS 4 – Educação de qualidade: assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos;

ODS 5 – Igualdade de gênero: alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas;

ODS 6 – Água potável e saneamento: garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento para todos;

ODS 7 – Energia limpa e acessível: garantir acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável para todos;

ODS 8 – Trabalho decente e crescimento econômico: promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todos;

ODS 9 – Indústria, inovação e infraestrutura: construir infraestrutura resiliente, promover a industrialização inclusiva e sustentável, e fomentar a inovação;

ODS 10 – Redução das desigualdades: reduzir as desigualdades dentro dos países e entre eles;

ODS 11 – Cidades e comunidades sustentáveis: tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis;

ODS 12 – Consumo e produção responsáveis: assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis;

ODS 13 – Ação contra a mudança global do clima: tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos;

ODS 14 – Vida na água: conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável;

ODS 15 – Vida terrestre: proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da Terra e deter a perda da biodiversidade;

ODS 16 – Paz, justiça e instituições eficazes: promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis;

ODS 17 – Parcerias e meios de implementação: fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.

No site das Nações Unidas você pode ler mais sobre cada ODS. Acesse: https://brasil.un.org/pt-br.

 

De olho no Centelha 1 e nos ODS

Muitas das empresas contratadas na primeira edição do Programa Centelha podem ser relacionadas a um ou mais ODS, uma vez que suas atuações, por meio de seus produtos ou serviços, podem contribuir para com o atingimento destes Objetivos. Abaixo, são exemplificadas algumas empresas que possuem relação com o ODS 3, “Saúde e Bem Estar”. São elas: 

 

  • ZeroTime (Alagoas): A empresa alagoana “Zero Time” é uma plataforma de auxílio a profissionais de saúde e pacientes no processo de agendamento de consultas e exames. Seu objetivo é tornar os agendamentos mais eficientes, práticos e ágeis, com redução de custos e otimização do tempo. A plataforma é a única que permite ao paciente saber, na véspera e direto no seu celular, a sua posição na fila de espera de consultas e exames médicos.

Como encontrar: site / Instagram

 

  • IOHCARE – Conectando Vidas (Paraná): A startup “IOHCARE”, de Engenheiro Beltrão no Paraná, promove soluções em equipamentos de Home Care e Telemonitoramento. Entre os produtos da empresa, destaca-se o Colete IOHCARE, que por meio de conexões Wi-Fi e Bluetooth, transmite os dados coletados do paciente para um servidor. A Plataforma IOHCARE, por sua vez, promove um telemonitoramento no qual a equipe médica pode acompanhar em tempo real o estado clínico dos pacientes, por meio de seus sinais vitais.

Como encontrar: site / Instagram

 

  • Lilás Fitocosméticos (Bahia): A “Lilás Fitocosméticos” é uma empresa baiana especializada no desenvolvimento e na comercialização de cosméticos apoiados em bioativos de plantas medicinais, com exclusão de componentes alérgenos em suas fórmulas. A empresa também é voltada ao oferecimento de produtos sustentáveis, como produtos sólidos e embalagens recicláveis, além de introduzir em seus produtos conceitos como psico-aromaterapia, onde a ação aromática (bioativos voláteis) repercute nos estados emocionais e na saúde dos usuários.

Como encontrar: site / Instagram

 

  • Halteres – Sua Ficha de Treino (Espírito Santo): O aplicativo de treino “Halteres” vem da cidade de Vitória, no Espírito Santo, e reúne em sua plataforma alunos e personal trainers, facilitando o compartilhamento de treinos e exercícios. O Halteres é uma solução que usa um modelo software como serviço (SaaS) para a prescrição e compartilhamento de treinos de musculação, por meio de aplicativos para celulares. A sua utilização otimiza o trabalho dos profissionais de academia, além de trazer benefícios para os alunos.

Como encontrar: site / Instagram

 

  • Oncolytic Medicamentos Anticâncer (Mato Grosso do Sul): A startup sul matogrossense é voltada ao desenvolvimento de uma nova geração de medicamentos anticâncer. A empresa de pesquisa básica enfoca o desenvolvimento de peptídeos anticâncer, capazes de estimular a morte celular imunogênica em células cancerígenas. Os medicamentos desenvolvidos pela Oncolytic buscam romper a barreira das atuais formas de tratamento invasivas e de baixa seletividade, tendo como principal objetivo a resposta anticâncer definitiva para os pacientes. 

Como encontrar: Instagram / Linkedin

 

 

 

Fontes:

HABITABILITY

UNEP

GOV

De olho no Centelha 1 e nos ODS – Edição “Fome Zero e Agricultura Sustentável”

Tornar as cidades mais sustentáveis e justas é essencial para a sobrevivência do planeta Terra e de todas as formas de vida que nele existem. Vivemos em um tempo em que o alto ritmo de produção e de consumo vêm desequilibrando os ecossistemas, trazendo prejuízos em larga escala. Nesse sentido, a Organização das Nações Unidas (ONU) vem se articulando para conscientizar a população mundial em torno dos atuais problemas globais de insustentabilidade, almejando implementar ações que possam mitigar tais problemas.

Foi nesse contexto que foram criados os “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, ou “ODS”, que fazem parte da chamada “Agenda 2030” – um acordo global assinado ao longo da Cúpula das Nações Unidas, por 193 países membros, no ano de 2015. A Agenda é composta por 17 objetivos ousados e interligados, que se desdobram em 169 metas e focam no enfrentamento dos grandes desafios mundiais de desenvolvimento, a fim de promover o crescimento global sustentável até 2030.

 

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável abrangem esferas diversas, desde socioeconômicas a ambientais, e foram construídos de maneira a serem interdependentes. Assim, o avanço em um dos Objetivos pode vir a refletir na evolução de outro Objetivo paralelo. Além disso, a fim de tornar a implementação dos ODS mais palpável, cada um deles foi traduzido em metas mais específicas, indicando pontos principais de ação. A seguir, conheça cada um deles:

ODS 1 – Erradicação da pobreza: acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares;

ODS 2 – Fome zero e agricultura sustentável: acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável;

ODS 3 – Saúde e bem-estar: assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades;

ODS 4 – Educação de qualidade: assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos;

ODS 5 – Igualdade de gênero: alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas;

ODS 6 – Água potável e saneamento: garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento para todos;

ODS 7 – Energia limpa e acessível: garantir acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável para todos;

ODS 8 – Trabalho decente e crescimento econômico: promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todos;

ODS 9 – Indústria, inovação e infraestrutura: construir infraestrutura resiliente, promover a industrialização inclusiva e sustentável, e fomentar a inovação;

ODS 10 – Redução das desigualdades: reduzir as desigualdades dentro dos países e entre eles;

ODS 11 – Cidades e comunidades sustentáveis: tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis;

ODS 12 – Consumo e produção responsáveis: assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis;

ODS 13 – Ação contra a mudança global do clima: tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos;

ODS 14 – Vida na água: conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável;

ODS 15 – Vida terrestre: proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da Terra e deter a perda da biodiversidade;

ODS 16 – Paz, justiça e instituições eficazes: promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis;

ODS 17 – Parcerias e meios de implementação: fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.

No site das Nações Unidas você pode ler mais sobre cada ODS. Acesse: https://brasil.un.org/pt-br.

 

De olho no Centelha 1 e nos ODS

Muitas das empresas contratadas na primeira edição do Programa Centelha podem ser relacionadas a um ou mais ODS, uma vez que suas atuações, por meio de seus produtos ou serviços, podem contribuir para com o atingimento destes Objetivos. Abaixo, são exemplificadas algumas empresas que possuem relação com o ODS 2, “Fome zero e agricultura sustentável”. São elas: 

 

  • RECEITAS DE ORIGEM: De origem sergipana, a empresa “Receitas de Origem” tem como objetivo ressaltar e transmitir a riqueza da identidade brasileira que se traduz em produtos, regiões, receitas tradicionais e pessoas fiéis a sua origem e ao saber geracional. Assim, a empresa almeja desenvolver oportunidades de valor e difusão para os modos de saberes e fazeres. Em 2021, a empresa foi aprovada no maior programa de aceleração de startups do mundo, o Founder Institute. Para saber mais, acesse seu site ou sua página no Instagram. 

  • ONISAFRA: Direto do estado do Amazonas, a Onisafra promove a comercialização e distribuição de alimentos em cadeia. Por meio de um marketplace de feiras online, a iniciativa conecta feirantes a consumidores finais. Em 2021, a empresa foi uma das 15 selecionadas para o programa internacional de aceleração do Fórum Econômico Mundial. Saiba mais por meio do site ou da página no Instagram da Onisafra.

  • CAJUS – SOLUÇÕES BIODEGRADÁVEIS: A empresa cearense promove biotecnologia especializada em novos materiais, com foco no reaproveitamento de resíduos do agronegócio. O produto de start são bandejas biodegradáveis produzidas a partir da fibra do pedúnculo de caju. Encontre mais informações sobre a Cajus na sua página no LinkedIn ou na sua página no Instragram.


  • HOORTECH: Originada em Goiás, a Hoortech é uma empresa que incentiva a experiência de produção e cultivo de alimentos de maneira simples e agradável dentro de domicílios, auxiliando na promoção da sustentabilidade e de uma melhor qualidade de vida. Entre os produtos da empresa, estão canteiros e painéis verticais para o auxílio do cultivo de alimentos saudáveis indoor. Após passar pelo acompanhamento do Programa Centelha 1, a startup foi incubada pelo Centro de Empreendedorismo e Incubação da Universidade Federal de Goiás. Acompanhe a Hoortech por meio do seu site e da sua página no Instagram.


  • CERRADO SMART: A Cerrado Smart atua na automação agrícola para agricultura familiar e pequenas propriedades, com foco no desenvolvimento de soluções com aplicação de tecnologias de IoT e de automação. Dessa forma, a empresa busca gerar maior produtividade e lucro para os produtores e tornar o alimento de qualidade mais acessível para a população. Para acompanhar a Cerrado Smart, confira sua página no LinkedIn ou sua página no Instagram.

As empresas contratadas na primeira edição do Programa Centelha estão trilhando seus caminhos no mundo dos negócios. Também quer transformar sua ideia inovadora em um empreendimento de sucesso? Inscreva-se no Programa Centelha 2! Confira aqui mesmo no site quais estados estão com as inscrições abertas e faça sua submissão!

 

Fontes: HABITABILITY

               UNEP

               GOV

Transformação digital: Indústria 4.0

 

Internet das coisas, Inteligência artificial, robótica, computação em nuvem e sistemas ciber-físicos são conceitos de automação e troca de dados. A indústria 4.0 ou Quarta Revolução Industrial se utiliza dessa ideia para englobar suas tecnologias.

 

Hoje, muito se fala sobre indústria 4.0, mas você sabe o que é?

 

A Indústria 4.0 é um termo recente que representa a automação industrial e a integração de diferentes tecnologias com propósito de promover a digitalização das atividades industriais, melhorando os processos e aumentando a produtividade. 

 

O início da Indústria 4.0

 

Para falar sobre Indústria 4.0, precisamos entender um pouco sobre a Revolução Industrial. Você sabia que a Indústria 4.0 se refere a Quarta Revolução Industrial?

A Primeira Revolução Industrial iniciou-se aproximadamente a 250 anos atrás, em 1760, através do aumento da produtividade da indústria têxtil com as fábricas mecanizadas através da máquina a vapor.

A Segunda Revolução Industrial se deu início na segunda metade do século XIX e terminou durante a Segunda Guerra Mundial, envolvendo uma série de desenvolvimentos dentro da indústria química, elétrica, de petróleo e de aço.

A Indústria 3.0 ou Terceira Revolução Industrial teve início em um período pós guerra, montagens automatizadas com a aplicação de computadores no chão de fábrica, uso de CNC (Comando Numérico Computadorizado) em centros de usinagem e máquinas de inserção de componentes, etc.

 

 

 

O enfoque dessas revoluções industriais era o processo produtivo, com consequências para a vida humana. Já a 4a Revolução Industrial possui enfoque na inteligência e na melhoria da dimensionalidade humana. Nesta revolução, é possível observar a fusão de tecnologias, nas esferas física, digital e biológica, por meio da interação do ser humano em todos os processos de desenvolvimento tecnológico. Ou seja, o foco não é mais o processo produtivo para comercialização, mas sim o uso da tecnologia para melhorar a vida humana. Por meio da economia de tempo resultante desse processo, o homem pode expandir sua capacidade. Isso é feito por meio da leitura de dados visando o consumo (SCHWAB, 2017).

Devido às Revoluções Industriais que vivemos em certos períodos históricos, podemos ver o trabalho mecânico feito por humanos começando a ser feito por robôs computadorizados. E hoje, graças a essas fábricas automatizadas, eles nos fornecem smartphones, tablets e todos os tipos de eletrônicos a preços acessíveis.

A Indústria 4.0 veio para mudar nossa perspectiva sobre indústrias e modo de trabalho, transformações em economias, modos de trabalhar e até na sociedade como um todo. A Indústria 4.0, com a junção de tecnologias físicas e digitais, combina, por meio de análises, inteligência artificial, tecnologias cognitivas e Internet das Coisas (IoT), um ecossistema digital interconectado capaz de fornecer informações com precisão. A revolução inclui tecnologias inteligentes e conectadas não apenas nas empresas e setores, mas em nosso cotidiano.  

 

Impactos da Indústria 4.0 

 

A Quarta Revolução Industrial tem alterado a forma como as pessoas vivem, trabalham e se comunicam. O governo, a sociedade, a indústria, a saúde, tudo está se mantendo em movimento, sendo reformulado. Portanto, é preciso adaptação às mudanças e aplicação correta do  que mais possa trazer proveito para o seu habitual. 

De acordo com uma pesquisa global da Deloitte, 1.600 executivos em 19 países foram entrevistados sobre suas opiniões sobre o impacto da Indústria 4.0 em seus negócios. Cerca de 39% dos entrevistados no Brasil disseram que os meios tecnológicos podem facilitar a diferenciação competitiva, enquanto 42% acreditam que podem ter um grande efeito mobilizador na cadeia de operações. O estudo refere ainda que cerca de 87% dos gestores consideram que as novas alocações industriais devem proporcionar vantagens aos mercados empresariais e às populações, num contexto de igualdade social e estabilidade económica.

Assim, a tendência que dita a Indústria 4.0 está varrendo o globo em poucos anos. Com isso, um dos principais impactos será o surgimento de novas formas de negócios.

Um dos resultados é o uso de sistemas e sensores inteligentes para mudar a forma como o trabalho é feito. Nesse caso, o software rígido e centralizado acabou dando lugar a mecanismos de inteligência artificial e comunicação máquina a máquina (M2M).

 

E na mão de obra, como a Indústria 4.0 vai se comportar?

 

Um dos grandes impactos da Indústria 4.0 está na força de trabalho. O trabalho e as atividades repetitivas e manuais serão, sim, reduzidos.

O padrão de fábrica como o conhecemos está mudando. Os trabalhadores assumem um papel mais estratégico, com foco no conhecimento técnico. As funções nas empresas tendem a ser mais flexíveis, pois existem cada vez mais máquinas e sistemas inteligentes. 

Assim, enquanto alguns recursos estão chegando ao fim, outros certamente estão apenas começando. 

Desta forma, novas especialidades podem surgir de tudo isso. Por exemplo, o processamento de informações levará a um aumento da demanda por pessoas treinadas em análise de dados. Da mesma forma, o design atuará em novas interfaces para conectar pessoas com máquinas.

 

Benefícios da Indústria 4.0

 

Vários benefícios são observados dentro dessa nova era, como a produção mais limpa da indústria, por exemplo.  

Apesar do termo Indústria 4.0 ser originalmente criado apenas para fabricação, atualmente a aplicação já vai além das indústrias. Os benefícios da indústria 4.0 podem ser encontrados em transportes, construções e até cidades inteligentes.

O objetivo primordial da indústria 4.0 é tornar não apenas as fábricas, mas todo o ecossistema industrial mais rápido, autônomo, eficiente e centrado no cliente. Ao mesmo tempo, levando a produção de bens e serviços a atender às exigências da sustentabilidade.

Em todo o planeta, o setor industrial deve repensar o modo como atua. Uma das peculiaridades da indústria 4.0 é que ela não vai mais fabricar como antes. A produção, como um todo, será baseada em uma menor escala e de maneira personalizada, explorando bem a tecnologia e atendendo aos anseios da sociedade.

Oportunidades com a Indústria 4.0

 

Aumento da produtividade por meio da otimização da automação, digitalização dos produtos em um ecossistema interconectado, previsão dos acontecimentos antes do término da linha produção entre outras coisas, são as oportunidades para as indústrias com a implantação das novas tecnologias trazidas pela Indústria 4.0.

Por fim, nos próximos anos, essas tecnologias certamente se tornarão mais integradas ao cotidiano das pessoas. O impacto da Indústria 4.0 já é uma realidade para os consumidores.

É de suma importância sabermos identificar e gerenciar seu impacto potencial e entender exatamente como aproveitar melhor o valor positivo que essa tecnologia oferece à humanidade.

Após a leitura deste conteúdo, você acha que a Indústria 4.0 está tornando seus produtos acessíveis a todos? Será que essa revolução está sendo distribuída de forma igualitária? 

Se você tem ideia que se enquadra na Indústria 4.0 e não sabe o que fazer com ela, submeta sua ideia no Programa Centelha! Fique de olho nos estados com inscrições abertas e não perca essa oportunidade!

 

Autora: Emilly Ronchi 

 

Fontes:

Endeavor

Logique Sistemas

Estúdio a Hora

Mundo Corporativo

Programa Centelha abre inscrições em Minas Gerais

Interessados poderão se inscrever até o dia 27 de junho; projetos selecionados receberão mais de R$ 66 mil em subvenção econômica e R$ 26 mil em bolsas de apoio técnico

Estimular e fomentar a cultura empreendedora no Brasil, além de incentivar a inovação, é um dos principais objetivos do Programa Centelha 2, que acaba de abrir inscrições em Minas Gerais. A iniciativa oferecerá recursos financeiros, capacitação e suporte para até 25 selecionados, que receberão mais de R$ 66 mil em subvenção econômica e R$ 26 mil em bolsas de apoio técnico. As inscrições seguirão abertas até às 18h do dia 27 de junho de 2022.

Promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), e Fundação CERTI, o programa é executado em Minas Gerais pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).

“O Centelha 2 é mais uma iniciativa em parceria com a Finep, a qual aderimos com muito entusiasmo, já que tivemos resultados muito positivos na primeira edição. Estamos muito felizes com a renovação dessa parceria, que certamente renderá inovações importantes para o Estado de Minas Gerais e para todo o país”, comenta Paulo Beirão, presidente da Fapemig.

Em sua primeira edição, o Programa Centelha contou com mais de 15 mil ideias submetidas nacionalmente e mais de mil municípios envolvidos. Somente no Estado de Minas Gerais, foram 1.486 empreendedores capacitados, 523 ideias submetidas e 14 startups apoiadas. Neste ano, o Programa Centelha 2 acontecerá em 25 Estados e no Distrito Federal.

Para mais informações sobre o edital, o cronograma e todas as informações para submissão, acesse http://programacentelha.com.br/mg/

 

Via Oliver Press.

Rio Grande do Sul tem 50 ideias aprovadas na fase final do Programa Centelha 2

No dia 20 de maio, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS) divulgou o resultado final com os projetos contemplados no Programa Centelha 2 Rio Grande do Sul, sendo 50 aprovados e 40 suplentes. Aproximadamente R$3 milhões  serão destinados para a abertura dos empreendimentos finalistas, sendo esse valor dividido entre as empresas aprovadas. 

 

O Programa Centelha é uma política pública que tem como objetivo estimular a criação de empreendimentos inovadores e disseminar a cultura empreendedora em todas as regiões do Brasil. Aos projetos selecionados, o Programa oferece capacitações, recursos financeiros e outros tipos de suporte, a fim de impulsionar a transformação de ideias em negócios de sucesso.

 

Dentro do Programa há uma divisão em etapas, dentre estas, na etapa de seleção é onde há um maior contato com as ideias inscritas. Composta por 3 fases distintas, a etapa de seleção é onde os empreendedores participantes recebem capacitações e suporte para submeter suas ideias e projetos inovadores como pessoas físicas. Na primeira fase, os interessados devem apresentar suas ideias de negócios, destacando o problema de mercado e a solução proposta. O objetivo é identificar aquelas com maior potencial inovador. Na segunda fase, os selecionados devem, então, elaborar um projeto de empreendimento, detalhando o plano de negócio, com o objetivo de demonstrar as chances de a ideia gerar um bom negócio. Por fim, a terceira fase consiste no desenvolvimento de um projeto de fomento, com apresentação detalhada do orçamento e do planejamento de execução do projeto.

 

Ao longo da edição no estado do Rio Grande do Sul, o Programa recebeu 433 ideias inovadoras submetidas na fase 1, das quais 200 foram aprovadas para a fase 2 e 50 na fase 3.

As temáticas com maior número de projetos aprovados foram: Química e Novos Materiais, Nanotecnologia, Inteligência Artificial e Machine Learning. 

 

 

Dentre os projetos selecionados, 23% são do setor de Agronegócio, seguido por 17% de Meio Ambiente e Bioeconomia.

 

A região que mais teve participação entre os aprovados foi a  região metropolitana de Porto Alegre, contendo cerca de 25 ideias divididas em 5 municípios da região. 

 

Será destinado o valor máximo de até R$ 66.680,00 (sessenta e seis mil, seiscentos e oitenta reais) por projeto. Ao final da avaliação, poderão ser beneficiados mais projetos obedecida a ordem decrescente de Nota Final, podendo convocar novos suplentes caso haja disponibilidade financeira.

A iniciativa é promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), e Fundação CERTI. No Rio Grande do Sul, o Programa Centelha executado pela FAPERGS, vinculada à Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT), em parceria com o BADESUL, com a Rede Gaúcha de Ambientes de Inovação (REGINP) e com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Rio Grande do Sul (SEBRAE/RS).

O Programa Centelha oferece todo o apoio para transformar ideias inovadoras em negócios de sucesso! Os projetos aprovados no estado do Rio Grande do Sul  receberão capacitações e suporte, serviços e descontos com parceiros do programa, uma comunidade para ampliar o networking, acesso a incubadoras e potenciais investidores e muito mais!

O Programa Centelha parabeniza todos os participantes da segunda edição e deseja boa sorte aos aprovados!

Lume Robotics recebe aporte de R$ 2,4 milhões

Startup capixaba que tem avançada solução de veículos autônomos no país, aplicável a diversos modelos, a Lume Robotics acaba de concluir uma rodada de investimentos no valor de R$ 2,4 milhões. Deste montante, R$ 1 milhão foi aportado pela Seed4Science, fundo capital semente para empresas de base tecnológica, e R$ 1,4 milhão pela VIX Logística, empresa de logística.

Com expertise em inteligência artificial, visão computacional e robótica autônoma, a Lume Robotics irá utilizar o valor captado para investir em tecnologia, focando na finalização do produto, na infraestrutura da empresa e no desenvolvimento da equipe. Com faturamento de quase R$ 1 milhão em 2021, a expectativa é chegar aos R$ 4 milhões em 2022.

Com clientes no portfólio como Petrobras e Vale, a Lume Robotics lançou o primeiro carro elétrico autônomo do Brasil para uso comercial em janeiro de 2020, trazendo um ganho enorme para a área. Atualmente, a empresa está com um projeto de veículo autônomo de 16 eixos, da Kirow, para transporte de gusa líquido, sem operador, na Siderúrgica Ternium Brasil, e de uma carreta autônoma para transporte em áreas portuárias.

Fundada em 2019, a startup passou pelo processo de aceleração do Programa Centelha 1, realizado em 2020, uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e a Fundação CERTI. No Espírito Santo, o programa é executado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (FAPES).

De acordo com Rânik Guidolini, CEO da Lume Robotics, a participação no programa foi fundamental para o amadurecimento e crescimento da startup porque, além do recurso financeiro, trouxe uma grande rede de contatos, consolidação da empresa e também estruturação e conhecimento dos editais de fomentos.

“Ter um projeto apoiado pelo Centelha é um grande marco para as empresas, uma vez que o investimento no ramo da tecnologia é muito alto e poucas pessoas têm acesso a criar tais empreendimentos. O programa é a migração de um sonho para a realidade”, acrescenta Guidolini.

“Depoimentos como esse são fundamentais para servir de exemplo e para que outros empreendedores possam se sentir confortáveis em um cenário com disponibilização de recurso para suas ideias se tornarem realidade”, comenta Marcelo Nicolas Camargo, superintendente da área de pesquisa aplicada e desenvolvimento da Finep. “Precisamos mostrar ao Brasil a importância de um programa de empreendedorismo inovador como o Centelha. É a possibilidade de jovens empreendedores, de empresas de base tecnológica, poderem se lançar no mercado”, conclui Camargo.

Conheça mais sobre a Lume clicando aqui!

Via IstoÉ

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